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LOGÍSTICA REVERSA

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Por:   •  22/1/2015  •  3.626 Palavras (15 Páginas)  •  216 Visualizações

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Jorge Alberto Morgado de Carvalho 1

Orientador: Jonas Krause 2

O presente trabalho tem como objetivo mostrar como a logística através de seu processo de gerenciar estrategicamente podemos maximizar as lucratividades e reduzir significadamente os custos levando a empresa a ter uma vantagem competitiva perante seus concorrentes, é fundamentado em pesquisa bibliográfica, baseando-se em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos com o objetivo mostrar como as principais atividades da Logística Empresarial, por meio da cadeia de suprimentos, de seus objetivos, desafios e fases, dos diferentes tipos de logística e algumas de suas ferramentas, dos diferentes custos envolvidos na logística, e da logística reversa, podem melhorar o custos das empresas transformando em diferencial competitivo levando o produto ao consumidor final com preços reduzidos sem comprometer a qualidade do produto melhorando assim a margem de lucro da empresa.

Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção do Grupo Educacional UNINTER (FACINTER/FATEC) para obtenção de nota.

¹Graduado em Processos Gerênciais pelo Grupo Educacional UINTER (FACINTER/FATEC).

¹Graduando em Gestão Comercial pelo Grupo Educacional UINTER (FACINTER/FATEC).

Matemático (Universidade Federal do Paraná), Especialista em Gestão de TI (IBPEX), Mestrando em Eng. Biomédica (UTFPR) e orientador de TCC do Grupo Uninter

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo mostrar como a logística através de seu processo de gerenciar estrategicamente podemos maximizar as lucratividades e reduzir significadamente os custos.

È indubitável que investimentos na infraestrutura logística criam um diferencial competitivo para as empresas, isto fica claro quando comparamos as economias desenvolvidas com as economias em desenvolvimento. Por exemplo, um sistema de transportes mais eficientes resulta em maior competitividade, economia de escala e redução de custos.

Embora a logística só possa vir a ser considerada um diferencial empresarial quando as empresas envolvidas perceberem a importância do trabalho logístico integrado, tanto internamente quanto em relação à sua cadeia produtiva, é a integração, em pleno desenvolvimento e harmonia, que possibilita às empresas que compõe tal cadeia o ganho de mercado, por meio do aumento da competitividade e da eficiência, portanto a consequente melhora nos resultados (CAMPOS, 2007, p.7).

O grande desafio do gerenciamento da cadeia de suprimentos é encontrar o equilíbrio entre o tamanho e a frequência desses fluxos. Às vezes, a empresa consegue diminuir os custos com transportes se fizer entregas menos frequentes de grandes quantidades de materiais. Por outro lado, os gastos com a manutenção de estoque são menores quando as entregas são feitas com mais frequência, em quantidade menores (VITORINO, 2012, p.16).

O conceito de Supply Chain Management evoluiu a partir do conceito de Logística

Integral, que procurava integrar internamente à organização funções logísticas tais como compras, transportes, fabricação, gestão de materiais e distribuição. Tal evolução integra o fluxo de materiais e informações de todos os elos da cadeia logística, partindo do fornecedor do fornecedor, passando pelo fornecedor direto, pelo fabricante de bens de consumo, pelo distribuidor, pelo varejista e chegando ao consumidor final (FERRANTE, 2010, p.17).

2. A GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

3 2.1. O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS ?

CHOPRA (2004). Uma Cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. Dentro de cada Organização, como por exemplo, de uma fábrica, a cadeia de suprimento inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente, entre outras.

CAMPOS (2007). Uma das áreas que mais influencia o bom andamento e a maior competitividade de cada cadeia é a logística.

Para que a logística atue da melhor forma, é fundamental que o fluxo de informações aconteça livremente no que diz respeito às necessidades de materiais, prazos de entrega, quantidades, lançamentos de novos produtos, ampliação de mercados e/ou capacidades, entre outras (CAMPOS, 2007, p.16)..

2.2. O OBJETIVO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS

CHOPRA (2004). O objetivo de toda cadeia de suprimento é maximizar o valor global gerado. O valor gerado por uma cadeia de suprimento é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimento para atender ao seu pedido. Para a maioria das cadeias de suprimento comerciais, o valor estará fortemente ligado à lucratividade da cadeia de suprimento, que é a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia de suprimento.

A lucratividade da cadeia de suprimento é o lucro total a ser dividido pelos estágios da cadeia de suprimento. Quanto maior sua lucratividade, mais bem-sucedida será a cadeia de suprimento. O sucesso da cadeia de suprimento deve ser mensurado em termos de lucratividade da cadeia inteira e não como base nos lucros de um estágio isolado (CHOPPRA, 2004, p.5).

2.3. FASE DE DECISÃO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS

CHOPRA (2004). O gerenciamento da cadeia de suprimento bem-sucedido exige diversas decisões relacionadas ao fluxo de informações, de produtos e monetário. Essas decisões se encaixam em três categorias, ou fases, dependendo da frequência de cada decisão e do período de execução de cada fase:

1. Estratégia ou projeto da cadeia de suprimento. Durante essa fase, a empresa decide como estruturar a cadeia de suprimento. Determina qual será a configuração da cadeia e que processos cada estágio deverá desempenhar. As decisões tomadas durante essa fase são também conhecidas como decisões estratégicas para a cadeia de suprimento. tais decisões são tomadas pelas empresas

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