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Linguagem

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Por:   •  24/3/2015  •  2.465 Palavras (10 Páginas)  •  206 Visualizações

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Conceituação do Projeto:

O presente Projeto é uma iniciativa planejada embasado numa atividade correlatada e coordenada, cujo objetivos são especificamente cognição ao entendimento da Língua Portuguesa e Inglesa onde foi observado dificuldade por parte da maior parte dos alunos da turma do 7º ano formada por 37 alunos quanto a Classes Gramaticais. Atividade esta, que será realizada num período de aula normal, ou seja 5 horas.

CRONOGRAMA

ETAPAS/MESES AGOSTO SETEMBRO

Reuniões X

Coleta de Dados X

Definições do Projeto X

Elaboração X

Aplicação X

Entrega X

Introdução

O presente projeto tem por objetivo analisar os “erros” na escrita dos alunos do 7º ano e destacar a importância do docente em dar muita atenção aos mesmos, pois, através do reconhecimento de tais erros, será mais fácil realizar um trabalho específico de forma eficiente, melhorando assim a aprendizagem em sala de aula. É importante que o docente volte suas atenções para o educando e suas necessidades, através do conhecimento da realidade linguística e social do aluno e suas limitações.

E a sala de aula é o ambiente propício para esse conhecimento, pois é no dia-dia que podemos perceber quais são as dificuldades mais frequentes encontradas nos textos dos alunos e assim desenvolver um trabalho prático e objetivo para eliminar tais problemas da melhor maneira possível.

Não podemos justificar a figura de um professor distante do aluno e sem algum interesse no ambiente social no qual esse aluno faz parte. É imprescindível uma postura sensível e atenta por parte do educador, mais humana e capacitada, não apenas em técnicas didáticas e teóricas, mas também que o professor seja um profissional perceptivo do ambiente escolar como um todo.

Ao professor de Língua Portuguesa cabe um compromisso ainda maior, pois através da nossa linguagem é viável desenvolver uma conversa afetiva com o aluno, sobre sua forma de escrever e se comunicar em sala de aula. O educador, ao notar as dificuldades dos alunos, deve atentar-se às pistas encontradas nas produções textuais dos alunos, para aplicá-las como ações construtivas no ensino, a partir de uma construção solidária e compartilhada entre educando e educador na busca do diagnóstico e solução dos problemas linguísticos encontrados nos textos dos alunos.

A escola não pode mais ser vista apenas como um local de trabalho, e sim como um campo semeadura para o professor que acredita no poder transformador da educação.

Fundamentação Teórica

É irrefutável a importância da leitura no cotidiano de todos. A leitura é essencial no progresso do aluno durante toda a vida escolar e a ausência desta é um dos fatores que ocasiona a reincidência dos “erros” na escrita dos alunos, somando-se ao declínio que frequentemente se faz presente entre a gramática e o texto.

Por que o aluno chega ao ensino médio carregando falhas e objeções na escrita similares aos encontrados no ensino fundamental e como os professores têm trabalhado para minimizar essas falhas? Essas questões merecerão ênfase neste trabalho, pois são significativos para o desenvolvimento das competências linguísticas do aluno. Bortoni Ricardo (2004, 2005 e 2008) e Cagliari (2006) trazem um rico debate sobre as noções de erros dos alunos. É importante ressaltar que os autores não abordam os erros como uma questão de “certo” ou “errado”, mas sim de “adequação” e/ou “inadequação”, conduta que o aluno e o professor devem

aderir em sala de aula.

Nesse argumento, busca-se enquadrar os diferentes tipos de erros associados, abordando aspectos lingüísticos e gramaticais, sejam eles fonológicos, morfológicos ou sintáticos próprios da língua portuguesa. A concepção aqui apresentada também buscará fazer uma observação sobre as noções linguísticas dos professores e como estas concepções estão presentes no trabalho em sala de aula, especialmente com relação às elaborações textuais dos alunos. Pretende-se também apresentar recursos para que esses erros sejam usados como parte de um trabalho metodológico pelos professores, para que as ocorrências e recorrências dos erros sejam ultrapassadas pelos alunos.

Bortoni-Ricardo (2008:46) destaca a importância do “faro” do professor para pesquisar e identificar esses erros, além da sensibilidade que o professor deve ter para saber criar um trabalho eficaz e produtivo em sala de aula: O que difere um professor pesquisador dos demais professores é seu compromisso de cogitar sobre a própria prática, buscando reforçar e desenvolver aspectos positivos. Para isso ele se mantém aberto a novas ideias e estratégias. Cagliari (2006:48) afirma que “a leitura é uma herança maior do que qualquer diploma.” Essa ideia é acentuada por Guedes quando propõe que “a aula de português só faz sentido se for dada por um leitor para leitores.” (2006:32). Travaglia (2009:9) imputa a recorrência dos erros ao ensino descontextualizado da gramática na sala de aula e principalmente ao despreparo (não intencional) do professor para lidar com os erros. Fato que se afirma ao analisarmos as redações e produções textuais de muitos alunos.

O ensino de gramática, nas aulas de português tem, sem dúvida, demonstrado um problema frequente para os professores de Língua Portuguesa deste país. Possenti (1996) e Moura Neves (2003) defendem o ponto de vista de que o erro do aluno está exatamente ligado ao ensino descontextualizado e sem sentido da gramática normativa. Ambos acreditam que ensinar eficientemente a língua, e portanto a gramática, é acima de tudo assegurar uma reflexão sobre a língua, ou seja, quando o aluno reflete sobre sua escrita, os erros se tornam 5 vezes menos frequentes e o ensino mais prol´fero, fato este que não vem acontecendo nas escolas atualmente.

É preciso lembrar (e ratificar) sempre que o erro do aluno deve ser observado e usado apenas com o intuito de gerar um trabalho mais direcionado, não devendo e não podendo ser utilizado como forma de discriminação ou depreciação deste aluno. Bagno (2001) afirma que chamamos de erro de português o que na verdade é apenas um desorientação da ortografia oficial, pois a língua é natural, e a ortografia é artificial. O educador nunca pode usar o erro para denegrir,

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