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Linguagem Certa

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Por:   •  29/8/2014  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  230 Visualizações

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É comum, nós adultos, por já estarmos muito distantes linguagem infantil, desenvolvermos uma relação pouco satisfatória com as crianças, muitas vezes disfarçadas em alguns tipos de brincadeiras.

Certos pais ou avós, por exemplo, gostam de brincar com a criança de maneira meio estranha: jogam-na para cima e, depois, pegam-na no ar, quando já está caindo. A criança ri, o pai ri, o avô ri.

Mas será que a criança fica realmente feliz com essa brincadeira? Não. Nos primeiros meses de vida, o bebê necessita da sensação de estabilidade física para se sentir SEGURO. Porém o pai, além de coloca-la sob ameaça nesse tipo de jogo, ainda ri e acha que está fazendo máximo para seu filho. A criança pode até rir, contagiada pela alegria do pai, mas, na verdade tem muito medo. Quando a criança já souber andar, essa mesma brincadeira terá outro significado, pois a sensação de equilíbrio já estará estabelecida e a capacidade de compreensão evoluída.

É comum também percebermos alguns desencontros entre os pais e filhos, principalmente, quando a criança começa a falar. No fim do primeiro ano de vida, o número de palavras que uma criança compreende é quase nulo, mas os adultos insistem em conversar com os bebês como se eles entendessem tudo.

Nessa fase, a criança entende a linguagem não-verbal, como a entonação de voz, a expressão facial ou gestual. Em contrapartida, se os pais se comunicassem com ela apenas de forma não-verbal, a criança não iria aprender a verbalizar ou o faria de forma indevida. Se os pais também insistirem no uso do discurso pseudoinfantil para se comunicar com seus filhos (com pronúncias incompletas ou distorcidas, do tipo “engraçadinhas”), a criança irá futuramente, desenvolver problemas de fala.

Por isso, é importante que os adultos, no primeiro ano de vida de seus filhos, falem com as crianças e se utilizem, inicialmente, de frases curtas e claras para que favoreçam a sua compreensão. O enriquecimento das frases deverá ser progressivo. A criança cujo os pais são prolixos, sente-se confusa, com medo e raiva, tende a se dispersar para se livrar do aborrecimento que é ouvi-los.

Aos 2 anos de idade, a criança compreende menos que 10% da linguagem verbal. Ou seja, quase nada. A aquisição pela da linguagem verbal só se dá por volta dos 6 anos. Por isso, preste atenção ao que você fala ao seu filho e como fala com ele. A comunicação entre vocês está se processando desde o primeiro contato físico, desde a primeira palavra dita e é muito importante que não comece cheia de ruídos e mal-entendidos.

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