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Por:   •  23/4/2015  •  Artigo  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  175 Visualizações

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De uma família Judia, residente na Moravia (Tchecoslováquia), Freud nasceu em seis de maio de 1856. Educou-se em Viena, sendo atraído pelas teorias de Darwin, resolveu então em 1873 torna-se estudante de medicina.

Em 1882 decidiu abandonar o laboratório de fisiologia, e seguir como assistente clinico no Hospital Geral e tempos depois sendo promovido a médico estagiário. Segundo Freud, anatomia do cérebro não era melhor que a fisiologia e tendo em vista considerações pecuniárias, começou a estudar as doenças nervosas.

Seguiu carreira como médico estagiário, mas publicando grande número de observações clínicas sobre doenças orgânicas do sistema nervoso. Foi o primeiro em iena a encaminhar um caso para autópsia com um diagnóstico de polineurite aguda. Ganhou uma bolsa de estudos, e mudou-se para Paris no mesmo ano.

Tornou-se tradutor das conferencias de Charcot, grande pesquisador de doenças nervosas de Paris, realizando junto um estudo comparativo das paralisias histéricas e orgânicas. Passou um tempo em Berlim antes de retornar a Viena, com o propósito de adquirir um nível mais avançado de conhecimento sobre os distúrbios gerais da infância.

Em 1886 foi morar em Viena, casando-se e se tornando um especialista em doenças nervosas. Afastou-se da vida acadêmica quando foi excluído do laboratório de anatomia cerebral, ao apresentar um relatório afirmando que homens também poderiam ser histéricos. Trabalhou pouco tempo com o hipnotismo e em 1891 apareceu o primeiro de seus estudos sobre as paralisias cerebrais em crianças.

Tornando-se amigo do Dr. Josef Breuer, em 1893 lançaram uma comunicação preliminar, ‘Sobre o Mecanismo Psíquico dos Fenômenos Histéricos’, e em 1895 seguiu o livro, ‘Estudos sobre a Histeria’. Breuer se afastou no trabalho comum, tornando-o Freud como o único administrador do seu legado.

Segundo Freud, não era qualquer espécie de excitação emocional que estava em ação por trás dos fenômenos da neurose, mas habitualmente uma excitação de natureza sexual.

Após essa descoberta, Freud deu então um passo importante, foi além do domínio da histeria e começou a investigar a vida sexual dos chamados neurastênicos, essa experiência custou sua popularidade como médico. Levou a considerar as neuroses como perturbações da função sexual, sendo denominada ‘neuroses atuais’ a expressão tóxica de tais perturbações e as psiconeuroses sua expressão mental.

Acreditava que até mesmo os resultados mais brilhantes estavam sujeitos a ser eliminados, se sua relação com o paciente viesse a ser complicada, e que a relação emocional pessoal entre médico e paciente era, afinal de contas, mais forte que todo o processo catártico, e foi precisamente esse fator que o fez abandonar o hipnotismo.

Após a mudança de técnica, seu trabalho com catarse mudou de aspecto. Fez várias questões para si mesmo, incluindo, como justificar o fato de alguns pacientes haverem se esquecido de tantos momentos de suas vidas externas e internas, mas que conseguiam lembrar se uma técnica específica fosse aplicada. A resposta de Freud foi achada, acreditava que tudo que o individuo havia esquecido, era de alguma forma vergonhoso para si mesmo. Concluiu então, que não ficou permanecido no seu consciente, por isso houve o esquecimento.

Existiam duas dinâmicas para a finalidade que ele buscava, denominava-as de ‘instinto’ e ‘resistência’, havendo assim a luta de uma contra a outra na consciência, até que o instinto era derrotado. Na neurose, contudo, obtiveram um resultado diferente. O ego recuou, por assim dizer, e impediu o impulso de ter acesso à consciência. Denominou esse processo de repressão. Ao demonstrar seu conhecimento sobre a nova teoria, mostrando que agora o objetivo era revelar repressões, começou a denominar seu método como psicanálise.

Começou a se aprofundar nas experiências sexuais infantis. Segundo Freud, embora estivessem “escondidas” deixavam vestígios no crescimento do individuo, e que eram fundamentais em disposição para qualquer distúrbio nervoso que viesse a existir.

Freud tinha tropeçado pela primeira vez no complexo de Édipo. Quando seu erro foi esclarecido, o caminho para o estudo da vida sexual das crianças estava descoberto.

A função sexual tem existência desde o início da vida do indivíduo, e as mesmas têm que passar por um longo e complicado processo de desenvolvimento antes de se tornarem-se aquilo que podemos chamar de vida sexual normal do adulto. De início não é centralizada a função sexual, é auto erótica. Logo após, começam a aparecer sínteses nela, primeiramente uma fase de componentes orais, e assim, segue uma fase anal, e por último, na terceira fase finalmente alcançamos a função sexual, que começa a servir aos fins de produção.

Colocou o nome de libido à energia dos instintos sexuais e somente a essa forma de energia. Com seus estudos, notou que localização do ponto de fixação é que determina a escolha da neurose, isto é, a forma pelo qual a doença vem a existir. Em 1905 criou uma obra chamada “Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, tornando mais legível o relato das suas descobertas sobre a sexualidade do homem.

O processo de associação livre é a regra fundamental da psicanálise. Devemos destacar que não é realmente um processo livre. Isso acontece porque o paciente embora não esteja dirigindo suas atividades mentais a um assunto específico, permanece sob a influência da situação.

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