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Níveis de linguagem

Tese: Níveis de linguagem. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/2/2015  •  Tese  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  449 Visualizações

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primeira unidade de estudos – Linguagem e Comunicação – apresenta conteúdo teórico desenvolvido para atender aos seguintes objetivos de aprendizagem:

 identificar os conceitos básicos da comunicação verbal escrita: linguagem verbal; língua; tipos e níveis de linguagem; modalidade oral e escrita; variedade padrão e não padrão;

 utilizar a língua como instrumento de comunicação nas práticas sociais da vida de estudos e profissional com eficiência.

Em primeiro lugar, é necessário realizar a leitura de todo o conteúdo que fundamenta teoricamente os temas para estudo. Em seguida, elaborar as atividades de aproveitamento e aprofundamento: na atividade de sistematização – AS, com autocorreção e na de produção textual na atividade de aprofundamento – AP, para avaliação da tutoria, durante o período de vigência da unidade de acordo com o calendário do curso.

Para esclarecimento de dúvidas sobre o conteúdo informacional bem como a respeito da elaboração das atividades práticas, é importante acessar os locais de publicação que contêm as orientações específicas sobre as propostas e práticas a serem realizadas. Para falar com a tutoria, entre em contato, via Mensagens ou Fórum de Dúvidas, no ambiente de aprendizagem.

Material Teórico

Nossa língua é o nosso melhor retrato.

A linguagem humana é o que nos distingue como ser, que pensa e que se comunica. Inseparável do homem, ela está presente em todos os nossos atos. É o instrumento graças ao qual modelamos o pensamento, os sentimentos, as emoções, a nossa vontade, os nossos atos, com ela influenciamos e somos influenciados, educamos e somos educados, transformamo-nos e vivemos em sociedade.

A linguagem é a base mais profunda da sociedade humana. Ela existe como meio de comunicação enquanto transmitida. A linguagem verbal representa, organiza e transmite o nosso pensamento, é, portanto, elemento fundamental para a comunicação, garantindo a todos nós, pelo processo de interação, o contato com o “outro”.

Segundo Bechara (2001), “entende-se por linguagem qualquer sistema de signos simbólicos empregados na intercomunicação social para expressar e comunicar ideias e sentimentos, isto é, os conteúdos da consciência”. Nesse sentido, a linguagem verbal, ou seja, a nossa língua possibilita a representação, a significação e a comunicação do pensamento humano nas práticas interativas entre os sujeitos nas relações diárias da vida em comunidade.

Ao desenvolvermos a linguagem verbal por meio de formas específicas do sistema de “signos linguísticos” (palavra falada ou escrita), organizados em código (regras de funcionamento) nos “atos linguísticos”, denomina-se, tradicionalmente, como línguas, utilizadas pelo homem na elaboração dos enunciados e dos textos verbais (orais e escritos) para produção dos atos de comunicação.

A língua portuguesa é o meio de expressão da cultura de todos os falantes que pertencem à chamada comunidade lusófona, ou seja, aqueles que usam o idioma para se expressar e se comunicar cotidianamente. Contudo, cada um de nós emprega a língua de forma única, pois ao articularmos os elementos para manifestar uma expressão no ato comunicativo da fala, o fazemos de modo particular e próprio. No emprego da língua, há, em todos os idiomas, diferenças geográficas (falares locais e variações regionais) e socioculturais (nível culto, língua padrão, nível popular) e modalidades discursivas (língua falada, escrita, literária, formal, informal) que conferem peculiaridades e marcas de expressão próprias dos sujeitos usuários.

Quando falamos ou produzimos textos, selecionamos e combinamos palavras, frases ou orações, apropriadas para formular uma mensagem que provoque uma resposta no interlocutor (ouvinte ou leitor). Por outro lado, o interlocutor compreende, interpreta e responde com postura ativa àquele enunciado, internamente por meio de seus pensamentos, ou, externamente, por meio de um novo enunciado oral ou escrito.

Todo esse processo se dá pela interação social, nas relações dialógicas entre os sujeitos e por meio da linguagem constituída pelo verbal ou não verbal. O ambiente em que nos encontramos, as pessoas com quem nos comunicamos, as nossas intenções, o conhecimento que temos sobre a língua usada como instrumento de comunicação, a forma com que construímos o tipo de texto ou discurso, tudo isso faz com que diferentes níveis de linguagem sejam usados.

Ao dialogarmos com uma criança, com o chefe, com o colega de trabalho, ou ainda com uma autoridade, devemos ter toda atenção e cuidado com o nível de linguagem para assegurar o sucesso do ato comunicativo. Como assinala Marcuschi, “a conversação é a primeira das formas da linguagem a que estamos expostos e provavelmente a única da qual nunca abdicamos pela vida afora” (MARCUSCHI, 1986: 14).

1. Níveis de Linguagem

Dentre os estudiosos da língua, encontram-se várias definições sobre níveis de linguagem, mas a maioria deles considera que o uso da língua pode ocorrer em dois níveis: o coloquial e o culto, determinados pela cultura e formação escolar, pelo grupo social a que pertencem e pela situação concreta em que a língua é utilizada. Além disso, a língua pode ser utilizada em dois registros diferentes: o formal e o informal, que admitem certa escala de graus, indo do mais formal ao mais informal.

Um falante adota, portanto, diferentes níveis e registros da língua ao falar ou escrever, dependendo das circunstâncias em que se encontra: conversando

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