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O Medo

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Por:   •  19/8/2014  •  Ensaio  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  524 Visualizações

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ESCOLA MUNCIPLA ONILZA NUNES GÓES

DATA: _____ / _____ / ________ SÉRIE: ______________________

PROFª: __________________________ TURNO: ______________________

ALUNO (a): ____________________________________________________

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA – I UNIDADE

Em verdade temos medo.

Nascemos escuro.

As existências são poucas:

Carteiro, ditador, soldado.

Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.

Cheiramos flores de medo.

Vestimos panos de medo.

De medo, vermelhos rios

Vadeamos.

Somos apenas uns homens

E a natureza traiu-nos.

Há as arvores, as fábricas,

Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor,

Este célebre sentimento,

E o amor faltou: chovia,

Ventava, fazia frio em [ São Paulo].

Fazia frio em São Paulo...

Nevava.

O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça.

[...]

Carlos Drummond de Andrade.

A rosa do povo.

Rio de Janeiro: Record, 1991.

 Por dentro do texto.

1. Releia os versos da primeira estrofe.

Em verdade temos medo.

Nascemos escuro.

 Os versos destacados apresentam uma construção que, aparentemente, tem um erro de concordância: “Nascemos escuro”. A palavra escuro não está no plural e, portanto, não concorda com o sujeito desinencial nós. Podemos concluir, então, que não se trata de um adjetivo que pode ser atribuído ao sujeito.

a) A que classe gramatical a palavra escuro passa a pertencer quando não é flexionada no plural?

_______________________________________________________________________

b) Que sentido pode ser atribuído ao verso.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Qual é a consequência de quando se nasce escuro, segundo o poema?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

d) Nesse contexto, a que se restringem as escolhas do eu poético?

ESCOLA MUNCIPLA ONILZA NUNES GÓES

DATA: _____ / _____ / ________ SÉRIE: ______________________

PROFª: __________________________ TURNO: ______________________

ALUNO (a): ____________________________________________________

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA – I UNIDADE

Em verdade temos medo.

Nascemos escuro.

As existências são poucas:

Carteiro, ditador, soldado.

Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.

Cheiramos flores de medo.

Vestimos panos de medo.

De medo, vermelhos rios

Vadeamos.

Somos apenas uns homens

E a natureza traiu-nos.

Há as arvores, as fábricas,

Doenças galopantes, fomes. Refugiamo-nos no amor,

Este célebre sentimento,

E o amor faltou: chovia,

Ventava, fazia frio em [ São Paulo].

Fazia frio em São Paulo...

Nevava.

O medo, com sua capa, nos dissimula e nos berça.

[...]

Carlos Drummond de Andrade.

A rosa do povo.

Rio de Janeiro: Record, 1991.

 Por dentro do texto.

1. Releia os versos da primeira estrofe.

Em verdade temos medo.

Nascemos escuro.

 Os versos destacados apresentam uma construção que, aparentemente, tem um erro de concordância: “Nascemos escuro”. A palavra escuro não está no plural e, portanto, não concorda com o sujeito desinencial nós. Podemos concluir, então, que não se trata de um adjetivo que pode ser atribuído ao sujeito.

a) A que classe gramatical a palavra escuro passa a pertencer quando não é flexionada no plural?

_______________________________________________________________________

b) Que sentido pode ser atribuído ao verso.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Qual é a consequência de quando se nasce escuro, segundo o poema?

______________________________________________________________________________________________________________________________________________

d) Nesse contexto, a que se restringem as escolhas do eu poético?

ESCOLA MUNCIPLA ONILZA NUNES GÓES

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