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O Novo Acordo Ortografico

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Por:   •  3/9/2013  •  4.863 Palavras (20 Páginas)  •  563 Visualizações

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GÊNEROS TEXTUAIS OU DISCURSIVOS: REVISTAS VEJA, ISTO É, M DE MULHER, BRAVO! E VOCÊ.

REVISTA VEJA

Texto 01

Vinte anos após massacre do Carandiru, 26 PMs vão a júri

Policiais respondem por homicídio qualificado de 15 detentos. Em 2 de outubro de 1992, ação da PM resultou na morte de 111 presos do complexo.

Mais de vinte anos após o massacre do Carandiru, quando 111 presos foram mortos em uma ação da tropa de choque comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, 26 policiais militares envolvidos no episódio começam a ser julgados nesta segunda-feira. O julgamento tem início previsto às 9 horas, no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo.

Os nomes dos policiais que serão julgados, bem como os cargos que ocupam atualmente são mantidos em sigilo pela Justiça. Todos respondem em liberdade até hoje. Inicialmente, 130 PMs foram denunciados à Justiça pelo massacre. O número, contudo, foi caindo ao longo dos anos. Isso porque prescreveram muitas das acusações, como o crime de lesão corporal. Hoje, apenas 79 PMs respondem pelo massacre.

Nesta primeira etapa do julgamento, serão julgados 26 PMs que respondem por homicídio qualificado pela morte de 15 detentos. As demais fases, em que serão apuradas as responsabilidades dos demais policiais, não têm data para começar.

Em 2001, o coronel Ubiratan Guimarães, que comandou a operação, foi condenado a 632 anos de prisão por comandar a ação no Carandiru, mas, em fevereiro de 2006, o Tribunal de Justiça de São Paulo reinterpretou a decisão do 2º Tribunal do Júri e decidiu absolver o coronel. Ubiratan foi morto em setembro de 2006 com um tiro na barriga, em seu apartamento nos Jardins, região nobre de São Paulo.

Relembre o caso - Em 2 de outubro de 1992, chamados para conter uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, parte do complexo presidiário do Carandiru, cerca de 340 policiais invadiram o pavilhão nove sob a liderança do coronel Ubiratan. Tudo caminhava para que os mais de 2 000 detentos fossem dominados e tranquilizados, até que os batalhões de choque chegaram ao segundo andar do pavilhão, o foco da revolta. Então, passou-se meia hora de execuções à queima-roupa. Armados com revólveres, escopetas e metralhadoras, os policiais executaram sumariamente 111 presos. Do lado da polícia, nenhuma baixa.

A reação imediata do governador foi atrasar a contagem dos corpos e tentar ludibriar a imprensa por algumas horas para não atrapalhar o resultado das eleições que se realizariam no dia seguinte.

Em setembro de 2002, a Casa de Detenção, a maior da América Latina, foi finalmente desativada. No local foi construído um parque público com áreas de lazer e cultura. Cerca de 170.000 pessoas passaram pelo presídio em 46 anos. Em abril de 2000, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) considerou oficialmente o episódio como um massacre, o que significa que o Brasil ainda poderia ser levado a julgamento em cortes internacionais em função do caso. O governador e o secretário de Segurança do Estado na época não foram responsabilizados pelo episódio.

Segundo a Defensoria Pública do estado, dos 64 processos de indenização movidos por familiares das vítimas contra o estado, apenas 26 tiveram ordem de pagamento autorizada. A maioria foi paga só em 2011 – e boa parte das indenizações autorizadas segue na fila dos precatórios.

ANÁLISE DO TEXTO:

Neste texto encontramos o gênero “notícia” que tem por características: Tratando-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação, relato de fatos ou acontecimentos atuais geralmente de importância e interesse para a comunidade sem comentários pessoais, opiniões ou interpretações por parte de quem escreve.

Em virtude da Noticia compor a categoria jornalística, caracteriza-se como uma narrativa técnica, clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades de múltiplas interpretações por parte do receptor.

Os títulos são chamativos para atrair a atenção de quem lê. No inicio do texto freqüentemente, aparece um pequeno resumo com as informações essenciais do fato noticiado. Para aprimorar nossos conhecimentos quanto a estes aspectos inerentes ao gênero, enfatizaremos estes elementos.

Manchete ou Titulo – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, para despertar a atenção do leitor.

Titulo Auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo á tornar ainda mais atrativo.

LIDE – Corresponde ao primeiro parágrafo, que normalmente procura ater-se os traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? , Onde? , Como? , Quando? , Por Quê?

Corpo da Noticia – Relaciona-se a informação propriamente dita, procedendo á uma exposição de uma forma detalhada, veracidade em relações aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo, discursivo.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vinta-anos-apos-massacre-do-carandiru-26-pms-vao-a-juri

REVISTA ISTO É

Texto 02

Pela causa da mulher

O mundo de hoje é muito injusto. Setenta por cento da miséria é feminina

Uma das primeiras coisas que aprendi quando comecei a ancorar telejornais é que precisava conter meus gestos. Como repórter de rua, podia caminhar, apontar, me inserir naquele contexto. Na bancada, meus movimentos estariam para sempre limitados à moldura da telinha. Mas vá segurar uma mulher…

Adestrei a amplitude dos braços, mas nunca limitei o desejo de abraçar o mundo. É o que nós fazemos, as mulheres. Uma infinidade de coisas, todas ao mesmo tempo. E de cada uma delas é preciso extrair felicidade. E em todas é preciso depositar honestidade.

Ancorei. Mas minha agenda de interesses continuou navegando pelos mais diversos temas. Como jornalista, contei muitas histórias de mulheres e para mulheres.

A das poliândricas do norte da Índia, a das guerrilheiras da Colômbia, a das vítimas das guerras na África, a das sombras cobertas por burcas no Afeganistão. Tornei-me uma aplicada estudiosa do universo feminino. Uma ávida espectadora da vida de toda mulher. E, em especial, a das batalhadoras do

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