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O modo de endereçamento nos estudos de cinema

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Por:   •  12/9/2013  •  Tese  •  1.833 Palavras (8 Páginas)  •  393 Visualizações

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Resumo

No início do texto a autora relata fazer um curso de pós-graduação no qual estudou teoria do cinema de Hollywood, mas também trabalhava como professor estagiário e portanto teve que aprender a ensinar.E sua tentativa era de ensinar a um grupo de discussão,formando por estudantes de graduação,como se podia analisar a forma,o estilo,o gênero e a ideologia do filme que eles e tinha acabado de ver pois tinham uma grande força social,política e estática.

Assim que saiu do curso de pós-graduação foi contratada por uma escola de educação para lecionar uma disciplina sobre produção de filme de vídeo e critica de mídia para educação.

E o que ela mais aprendeu do seu encontro com o campo acadêmico da educação é que o modo de endereçamento entra na presença do prazer,enredo emoção,metáforas,envolvimento e interação com o publico.

O modo de endereçamento nos estudos de cinema

O modo de endereçamento é um termo dos estudos dos cinemas que se resume, quem esta no filme pensa que você é?

Os teóricos do cinema desenvolve a noção de modo de endereçamento para lidar, de uma forma que fosse especifica ao cinema,com algumas grandes questões que atravessam os estudos de cinema.

Questões como “qual a relação entre o texto de um filme e a experiência do espectador”. Em outra palavra,qual é a relação entre ser capaz de mudar ou influenciar, até mesmo controlar,a resposta do espectador produzindo um filme de forma particular.

Quem este filme pensa que você é?

O conceito de modo de endereçamento está baseado no seguinte argumento:

Para que o filme funcione para um determinado público, para que ele chega a fazer sentido para uma espectadora ou para que ele faça torcer por um personagens chorar,gritar,sentir-se feliz ao final,a espectadora deve entrar em uma relação particular como história e o sistema de imagem de filme.

Por exemplo, filme orientado para garotos de 12 anos que vivem em bairros ricos estão sintonizados as posições que esses garotos ocupam. Para que eles “peguem”o filme “sigam sua onda”,eles tem que se sentirem no lugar do personagem com seus desejos e expectativas.

“Ei, você ai”!

Os produtos de filme fazem muitas suposições e tem muito desejos conscientes inconsciente sobre o tipo de pessoa a qual o filme é endereçado e sobre as posições e identidade sociais que seu publico deve ocupar.E essas suposições e esses desejos traços intencionados no próprio filme.

Os “traços” dessa estrutura não são visíveis. Eles não se apresentam diretamente na tela para serem estudados .O modo de endereçamento parece-se mais com a estrutura narrativa do filme do que com seu sistema de imagem.Tal como a história ou a trama,o modo de endereçamento não é visível.

Tampouco é o caso de que alguém no filme diga literalmente; “ei,você ai”!

Garoto branco e rico, de 12 anos! Veja isto Será divertido. O modo de endereçamento não é o caso um momento visual ou falado, mas uma estruturação, que se desenvolve ao longo do tempo,das relações entre o filme e seu espectadores.

Masterman dá um exemplo de posicionamento de publico nos programas de noticia de televisão. O que masterman esta sugerindo é que, para compreender os filmes ou programas de TV em seu próprio termos, o espectador deve ser capaz de adotar nem que seja apenas imaginaria e temporariamente os interesses sociais, político e econômico que são as condições para o conhecimento que eles constroem.

O endereço de um filme dirigido á estudante, por exemplo, convida-os não apenas a atividade da construção do conhecimento,mas também á construção do conhecimento a partir de um ponto de vista social e política particular.

“Quem, eu”?

O espectador ou a espectadora nunca é apena o totalmente, quem o filme pensa que ele ou ela é. A maneira como vivemos a experiência do modo de endereçamento de um filme dependendo da distancia entre, de um lado quem o filme pensa que somos e quem somos, de outro, quem nos pensamos que somos, isto é, dependendo do quanto o filme erra seu alvo. Imaginamos que o lugar ideal esteja situado na poltrona central da ultima fileira da sala de cinema. O modo de endereçamento do filme pode errar o alvo por apenas cadeiras, atingindo, por exemplo, aquela poltrona situada duas cadeiras a esquerda do assento ideal. Ou no outro extremo, pode passar bem distante do alvo, acertando a poltrona situada junto á parede, na primeira fila, exige uma tradução perceptual constante da imagem, solicitando que a espectadora se projete como estando situada naquele assento perfeito no centro da sala de cinema e imaginando como seria muito melhor e mais agradável ver o filme daquela poltrona onde ela deveria estar sentada.

Entrar em um filme por meio de uma multiplicidade de lugares é uma necessidade comercial. Isso complica toda ideia de modo de endereçamento.

O modo de endereçamento de um filme tem a ver, pois, com a necessidade de endereçar qualquer comunicação, texto ou ação para alguém. Tem a ver com atrair o espectador a ver o filme e o levar a uma posição particular de conhecimento pra com o texto, uma posição de coerência, a partir da qual o filme funciona.

“Sim. Você.”

Os modos de endereçamento oferecem, sim, sedutores estímulos e recompensas para que se assumam aquelas posições de gênero, status social, raça, nacionalidade, atitude, gosto, estilo às quais um determinado filme é endereçado.

Os estudiosos do cinema têm gostado de algumas posições de sujeito oferecidas nos filmes, populares e não tem gostado de outras. Aquelas, por exemplo, que trabalham a partir de perspectivas marxistas ou feministas ou humanistas tem utilizado o conceito de “modo de endereçamento” para provar que a maior parte dos filmes populares oferece, de forma repetida, uma gama estreita e sistematicamente enviesada de posições de sujeito. Essa gama estreita exclui todo tipo de outras perspectivas e experiências sociais e culturais.

“Eu, não!”

As experiências de contra-cinema tem produzido toda uma série de estratégias

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