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Organização Do Espaço Educativo Nos Anos Inicias

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Por:   •  1/10/2013  •  10.896 Palavras (44 Páginas)  •  513 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO

O espaço na Educação Infantil não é somente um local de trabalho, um elemento a mais no processo educativo. É, antes de tudo, um recurso, um instrumento, um parceiro do professor na prática educativa.

Considerando que grande parte das experiências das crianças com o mundo é de caráter espacial, há uma grande importância da exploração dos espaços que são oferecidos diariamente aos alunos. Oportunizando novos espaços com propostas diferenciadas e situações diversificadas, que ampliem as possibilidades de exploração e pesquisa das crianças para que a construção do conhecimento ocorra de maneira cada vez mais interessante para as crianças, a forma de organizar o espaço pode qualificar o brincar quando materiais desafiadores são colocados à disposição dos alunos. A delimitação do espaço da sala de aula por áreas ou cantos permite a desconcentração da figura do adulto e uma maior autonomia por parte das crianças. O espaço e o tempo são elementos pedagógicos importantes que precisam ser pensados e organizados para a participação ativa das crianças. É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções. Essa qualificação do espaço físico é o que transforma um ambiente. Se as crianças podem se movimentar com liberdade na escolha das tarefas a serem realizadas e os materiais também forem especialmente escolhidos e construídos a fim de desenvolver todos os sentidos e todas as noções espaciais delas, o espaço não é neutro. Ele poderá ser estimulante ou limitador de aprendizagens, dependendo das estruturas espaciais dadas e das linguagens que estão sendo representadas.

2. Realização de pesquisa

a) Conceito de Gênero Textual

Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio de textos. E cada texto realiza sempre um gênero textual. Cada vez que nos expressamos linguisticamente estamos fazendo algo social, estamos agindo, estamos trabalhando. Cada produção textual, oral ou escrita, realiza um gênero porque é um trabalho social e discursivo.

As práticas sociais é que determinam o gênero adequado. Mas o que então pode ser classificado como gênero textual? Pode–se dizer que os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Eles existem como mecanismo de organização das atividades sócio comunicativas do dia a dia.

Assim caracterizam-se como eventos textuais maleáveis e dinâmicos. Vejamos: Nas sociedades modernas, trabalho e obtenção de dinheiro estão intrinsecamente ligados. Por isso, muitas vezes não percebemos que algumas de nossas atividades cotidianas não remuneradas também são trabalho.

Gêneros textuais são textos de qualquer natureza, literários ou não-literários Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias eróticas ou não, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias . São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica.

O gênero textual conto Conceito Básico: São narrativas ficcionais onde prevalecem a narrativa, ou seja, o conto apresenta uma sucessão de acontecimentos ,envolvendo um número limitado de personagens.

Há outros gêneros de texto que apresentam as mesmas características dos contos, entre eles a notícia e a crônica, onde a primeira tem como base manter o compromisso com a verdade, sendo imparcial, e não-ficcional; a segunda se assemelha com o conto, mas tendo intenções diferentes, mas possuem a mesma entérica de entreter e ensinar algo.Todos os contos são ficcionais, exceto as narrativas policiais, contos que são baseados em fatos reais, e os que queiram demonstrar algo cotidiano, como a reportagem e o editorial.

Por todos os lugares que passamos, seja em casa, na escola, no trajeto que fazemos de um lugar a outro, no parque de diversões, no shopping, enfim, em muitos outros, deparamo-nos com uma diversidade de textos, não é verdade? No entanto, nem sempre temos a curiosidade de analisá-los, levando em consideração as características que os constituem.

Mas, por meio deste encontro, você vai descobrir a importância de compreender um pouco mais sobre tais textos. Para começar, você deve compreender alguns aspectos importantes, tais como:

• Em que contexto, ou seja, em que situação foi escrito, produzido, determinado texto?

• Para quem ele foi escrito, isto é, quem serão as pessoas mais interessadas em lê-lo? Quem o escreveu?

• Quais as intenções, os objetivos, que levaram o emissor (quem o escreveu) a produzi-lo? Muitas serão as intenções de um texto, variados serão os interlocutores (as pessoas para quem é destinado um determinado tipo de texto), e ele poderá ter sido produzido em diversas situações.

Vamos analisar, portanto, as finalidades: uma reportagem é produzida no sentido de nos deixar informado sobre os acontecimentos da sociedade, do dia a dia; um manual de instruções, uma bula de remédio e uma receita culinária servem para nos orientar acerca de algo; um panfleto e um anúncio publicitário têm o propósito de nos chamar atenção para um determinado assunto, como é o caso das propagandas, dos outdoors, dentre outros exemplos.

Dessa forma, dependendo dos elementos analisados acima (quem escreve para quem escreve em que situação

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