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Organização E Metodologia Do Ensino Fundamental

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Por:   •  17/4/2013  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  1.140 Visualizações

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Atividades Práticas Supervisionadas

Trabalho de Organização e Metodologia do Ensino Fundamental.

Etapa 1:

Principais conceitos e aspectos que definem as características do Sistema de Ensino Brasileiro.

. Proposta Curricular para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental:

Estrutura e Funcionamento da Educação Infantil e do Ensino Fundamental

O que agora é proposto deve ser visto como uma complementação ao trabalho original e um redirecionamento, dada a ênfase que se pretende dar á questão da estrutura do ensino enquanto estrutura de produção e, como tal, também enquanto estrutura de relações sociais de produção. Neste sentido, há que se considerar o caráter de “aposta” e de utopia desta proposta, tendo como conceito de utopia a transformação possível, portanto baseada em condições reais e concretas, a partir da própria prática pedagógica escolar posta hoje, e não de modelos idealizados. A utopia passa a ser, portanto, não um mero desejo, mas um avanço possível, dadas as condições que já estão postas e que precisam ser percebidas no movimento histórico da escola e consequentemente do sistema de ensino como um todo.

Na medida em que o professor vai restringindo o seu trabalho á mera execução de tarefas já pensadas e elaboradas em outras instancias o seu trabalho agrega pouco valor em termos de ensino aprendizagem. Na medida em que ele abre mão disso, não interessando as razões desta resistência equivocada, deixando que outros profissionais e instituições o substituam na função mais decisiva do processo, que é definir as políticas, organizar processos, acompanhar e avaliar, ele está contribuindo para que o seu trabalho tenda a perder valor, o que se manifesta nos níveis salariais, e também no prestigio social de sua profissão. Julga¬¬-se fundamental que o professor possa perceber criticamente esta relação entre a escola, o sistema de ensino e o próprio contexto político, econômico e social. É preciso que o professor se pergunte: como fica o magistério no conjunto destas relações e também nas mudanças que se processam na sociedade e no próprio sistema educacional, por diversos fatores, mas principalmente os determinados pelo avanço da tecnologia?

Além destas e outras perguntas a serem debatidas, entende-se que a disciplina deEstrutura e Funcionamento da Educação Infantil deve instrumentar

O professor de forma a ter condições de lutar por uma participação mais efetiva no planejamento e desenvolvimento na Educação. De nada ou pouco servirá a análise que se faça do sistema educacional, por mais reflexiva ou crítica que ela seja, se não se encaminhar uma possibilidade real de o professor,enquanto trabalhador coletivo da educação.

O olhar reflexivo crítico sobre o sistema de ensino é fundamental ao professor, mas é insuficiente enquanto condição para a transformação deste sistema. Neste sentido, é fundamental que o professor perceba em que medida e de que forma ele vem oferecendo condições de manutenção do atual sistema e que condições ele pode oferecer para reverter esta situação em favor de uma escola pública de qualidade. O poder de controle do sistema está no planejamento. Pergunta-se: como tem sido a participação do Magistério e da própria Sociedade Civil neste processo? Qual o papel do Estado, da Sociedade Civil e do Magistério no conjunto das responsabilidades sobre a educação?

A grande pergunta que deve ser respondida nesta disciplina é: o que pretendemos como professores, em se considerando a atual estrutura de produção do ensino aprendizagem e o avanço da tecnologia na sociedade e na educação? Se a função que pensamos para os professores é continuar “dando aulas”, a formação será uma: se entendemos que esta função tende a ser substituída gradativamente pela tecnologia, cabe preparar o professor para uma nova forma de ser profissional da educação, qual seja a de produzir os processos de ensino-aprendizagem,portanto, assumindo a condição de agente de educação. Na medida em que o professor, hoje “auleiro”, envolver-se na construção de propostas de processos de produção do ensino-aprendizagem que superem a pouca qualidade do atual, estará não só produzindo propostas, mas novas condições de participação. A sua participação, por outro lado, permitirá mudanças na estrutura de relações de produção, permitindo-lhes mais condições para lutar por mais poder de ajudar a decidir. Resgatando a possibilidade de controle do processo, o professor, enquanto trabalhador coletivo, terá condições de resgatar também o seu próprio valor.

Mantendo a coerência

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