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Por:   •  2/3/2015  •  1.924 Palavras (8 Páginas)  •  398 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO

CURSO DE DIREITO 6º Semestre/Noturno

PRÁTICAS DA VIDA SAUDAVÉL

TRABALHO

AR E RESPIRAÇÃO

Lucilia Sandra

Edson Daniel Ribeiro Quissola

Marcela de Moraes RA 97900

Samuel Joaquim Manuel RA 83643

ENGENHEIRO COELHO – SP

2013

Os autores, Mario Sergio Salerno e Luis Claudio Kubota, na obra: Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil, trata, mais especificamente no intróito do estudo, da importância do investimento econômico, que resultou (em 2007) num desenvolvimento econômico mais acentuado, motivado, essencialmente, pela adoção de uma política de estimulo à produção. Adotando uma perspectiva pautada na inovação, que inclusive é ponto tratado no gabinete da cúpula do poder estatal (Presidência, Ministério).

O que evidenciou a adoção dessa perspectiva foi a implantação da pós-graduação, passando pela criação de fun¬dos especiais para o financiamento da pesquisa entre outras ações como lei de incentivo fiscal à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) nas empresas que deriva das Dire¬trizes de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, ressaltam.

A inovação, entendida como a ação ou efeito de inovar práticas, técnicas e costumes, é historicamente intuída como trunfo das transformações que alteram a realidade de modo significativo. Como exemplo, entre o século XIX e XX iniciou-se a produção do aço; a química como uma ciência, a eletricidade; o motor de explosão e o automóvel; o telégrafo; acompanhou-se a evolução dos composers dos anos 60 até a hodierna opera¬ção de software gráfico, entre outras inovações que se estabeleceram devido a ações de inovação primordiais para o desenvolvimento técnico.

A que se falar do salto que as tecnologias de informação e comunicação, que contribuíram para uma aceleração, sem precedentes, da transmissão da ciência e do conhecimento, que, bem entendido, ladeia a inovação. Fala-se em “economia do conhecimento” e “sociedade do conhecimento”, para assinalar uma as ativida¬des veementes em conhecimento, que abarcam o viés, econômico, político e social.

Com base na pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) elaborada a partir de dados da Pesquisa de Inovação Tecnológica na Indústria (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), arti¬culadamente com outras bases de dados nacionais, podemos esperar um tipo de inovação no âmbito nacional tal qual o observado nas grandes transnacionais estrangeiras, de modo que analisou-se o efeito da inovação e da distinção de produtos para as empresas, para os trabalhadores e para a economia como um todo. Para tanto o Ipea classificou a indústria brasileira em três estratégias competitivas: 1- Firmas que inovam e diferenciam produtos; 2- Firmas especializadas em produtos padronizados; 3- Firmas que não diferenciam produto e têm produtividade menor comparativa¬mente à das demais. De maneira que se chegou ao resultado de que o efeito liquidado da inovação e da distinção de produtos sobre os salários é de 23% se comparado ao das empresas que não diferenciam produtos e têm produtividade menor, e de 11% se comparado àquele das empresas especializadas em produtos padronizados; e as empresas que inovam têm 16% de chance a mais de serem exportadoras, o que representa a um fator fundamental para o aumentos dos lucros de mer¬cados, bem como para contornar barreiras tarifárias e não tarifárias de muitos mercados. Outro aspecto de inovação que costuma aprimorar a biografia de uma empresa são as P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), afirmando a pesquisa que a empresa de capital estran¬geiro despende mais em P&D do que a empresa de capital brasileiro. Enfim, esse conjugado de dados e de apreciações demonstra que inovar e diferenciar produtos é benéfico para as empresas, para as exportações, e para os sa¬lários e as condições de trabalho.

A pesquisa é, inegavelmente, a força motriz do desenvolvimento e inovação da sociedade, e no que tange a pesquisa cientifica, o Brasil começa a produzir nas universidades e institutos de pesquisa públicos e conteúdo científico, sendo que entre 2002 e 2005 houve um aumento de mais de 35% de sua estrutura de pesquisa. Todavia a melhora da pesquisa cientifica não foi simétrica ao desenvolvimento e inovação nas empresas, pois estas desenvolveram-se de modo vagaroso.

Para se chegar a P&D e a pesquisa cientifica há que se começar pela pesquisa básica, que segundo Bush deveria ser desenvolvida sem o pensamento em benefícios práticos; o desenvolvimento científico se transforma¬ria, então, em desenvolvimento tecnológico e em produtos, o que é o perfeito retrato da inovação. O Brasil, relacionando a outros países de tradição, iniciou essa mobilidade de modo tardio, sendo que a pós-graduação se incorporou efetivamente nos anos 70. O que resulta em produção material contida por multinacionais. E incapacidade de o Brasil se inserir na expansão tecnológica e informática, levando a um quadro de baixa inovação para o tamanho de sua economia. No entanto, houveram tentativas de inserir o Brasil nesse quadro, como a Lei de Informática que reservou o mercado para a produção local de todos os bens de informática, contudo tal medida se mostrou ineficaz, uma vez que não ocorreu o desejado impulso para a indústria de componentes. Mas de 2005 pra cá, no que concerne a indústria automobilística, o Brasil passou a ser um dos poucos centros de excelência em desenvolvimento das principais montadoras, essencialmente devido ao incentivos a P&D, da Lei do Bem, aumentaram substancialmente o investimento em engenharia e em desenvolvimento do produto.

No que diz respeito a financiamento e na relação entre patentes e produtividade, o Brasil estabeleceu, entre 1996 e 2005, um programa de incentivo fiscal, que autorizou um acabrunhamento do Imposto de Renda das empresas, possibilitando a realização de atividades de P&D. O resultado dessa medida foi o de 196 projetos aprovados, dentre os quais envolveram R$ 5 bilhões, com incentivo médio de 5,75%. De maneira que em 2002 foi sancionada a lei 10.637, reformulando a questão diminuição o IR para a empresa que depositasse pedido de patente no Brasil, o que resultou num aumento de 90% dos gastos de P&D das empresas participantes.

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