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Qual A Relação Existente Entre A Educação Espartana, O Ideal Homérico E A Defesa Do Estado?

Trabalho Universitário: Qual A Relação Existente Entre A Educação Espartana, O Ideal Homérico E A Defesa Do Estado?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/10/2013  •  350 Palavras (2 Páginas)  •  885 Visualizações

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A educação homérica atingia tanto fins subjetivos quanto objetivos, pois devido a religião grega, os homens lutavam para serem considerados "heróis-deuses", e serem lembrados como tal. Portanto, como forma de atingir esse objetivo, os homens deveriam honrar, glorificar e defender o Estado através de lutas grandiosas e sangrentas e assim, exaltando o Estado em suas batalhas, poderia alcançar a divindade. Assim sendo, ser considerado Deus era o fim subjetivo da educação homérica baseada nas epopéias transmitidas de geração a geração, e a defesa do estado era o fim objetivo, alcançado através do primeiro.

Como forma de manter a defesa do estado, era incentivada a disputa entre os homens, de modo que esta nunca acabasse. Para isso, pelo ostracismo, o aluno que se destacasse no grupo era elevado um nível para houvesse a continuidade da disputa. Segundo esta visão da educação homérica a concorrência e a disputa eram o caminho para o desenvolvimento do homem.

Em Esparta, o modelo homérico de educação permaneceu mais intacto, ao menos em sua versão bélica. Contudo, desprezava o caráter subjetivo e tendia a apenas beneficiar o Estado. Este, tinha a função de educar e selecionar os cidadãos que fossem compatíveis com o ideal político da cidade espartana, uma vez que durante esse período surgiram várias cidades-estado (pólis) e eram comuns conflitos entre elas, deste modo o modelo de educação espartano, ou seja, a educação aos moldes do Estado Espartano, assegurava que o mesmo permanecesse sólido.

Portanto, como a educação deveria moldar o homem de acordo com as necessidades do Estado, o próprio considerava as crianças e jovens propriedade sua propriedade e assim o homem era "feito" para atingir os objetivos do estado. Como observado no texto, as crianças e jovens de Esparta eram provados quanto a sua valentia e capacidade de sobrevivência, ao mesmo tempo em que o mesmo modelo de educação espartano incitava lutas entre eles e assegurava à obediência.

Por fim, embora a educação espartana tenha sido mais dramática e severa, ambas moldavam a mentalidade dos cidadãos para que os mesmos fossem servos fiéis na devesa do Estado, assegurando que este permanecesse sólido nos períodos citados.

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