RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTADO.

As primeiras atividades pedagógicas tiveram indicio no Egito, na qual toda a civilização continha um terreno fértil a beira do rio Nilo, onde havia uma agricultura avançada. O desenvolvimento desse período aconteceu através da matemática, engenharia e da arquitetura, onde apenas a classe dominante tinha acesso ao conhecimento. Através desse período é que a crença moderna e o conhecimento sobre o homem tiveram origem. Esse povo foi quem criou a arquitetura de pedra e o material para a escrita, antes disso, o conhecimento era passado de geração em geração oralmente num contexto de repetição e memorização.

Nesta época foi desenvolvido dois modelos de educação nos quais são intelectual e bélico, cada qual para uma classe social destina a primeira aos nobres e a segunda aos plebeus. Com o tempo foram surgindo escolas que não contemplavam apenas político e guerreiros, mas que também destinava-se a formar os que mantinham certas relações com o soberano e não tinha origem nobre. Sendo assim tivemos uma passagem de oral para escrita onde o protagonista não é apenas o sábio e sim aquele que ao dominar a arte de ler e escrever, apropria-se da sabedoria contida no livro. Nesse período também houve a criação das bibliotecas. No entanto para que não houvesse conflitos surgiu a necessidade de uma educação para os súditos, num objetivo de submissão e obediência. Neste modelo bivalente surgiu a marca registrada da educação antiga, desde a civilização do Egito até a revolução cultural do cristianismo.

Já os gregos tem uma cultura mais avançada, na qual nos impressiona pela sua vitalidade totalmente diferente dos egípcios.

A cultura marítima tinha perfil comercial, onde defendiam a democracia no qual o cidadão comum teve a oportunidade de ter acesso aos estudos de acordo com seu dom. Na educação homérica ficou como modelo de formação em excelência, nele era proporcionado a formação do lado subjetivo do homem, com ela o estado teria um enorme benefício, pois o herói era quem glorificava e dava relevância ao seu estado durante uma batalha. Nesse período, o povo grego ainda não sabia ler e escrever, a educação era transmitida oralmente. A formação para os jovens eram por meio de disputa onde havia uma enorme

concorrência, aquele que mais se destacasse era separado dos demais e transferido para outro grau de disputa.

Em relação da educação espartana, ideal homérico e da defesa do estado era que o indivíduo era obrigado de servir o seu estado desde criança, recebendo assim uma educação básica, e voltada para disputas, no qual essas pessoas tornariam futuramente um guerreiro ou seja um herói.