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A EDUCAÇAO ESPARTANA: O Ideal Homérico E A Defesa Do Estado

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Por:   •  28/10/2013  •  426 Palavras (2 Páginas)  •  542 Visualizações

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As polis gregas freqüentemente entravam em guerra entre si, sendo assim o Estado deixava os cidadãos de prontidão constante para atuarem quando estas eclodirem. Aliás, na época os valores humanos eram irrelevantes em relação ao ideal do Estado, sendo que Esparta é a que demonstra mais de perto essa manifestação cultural e educativa.

A cidade-Estado espartana cultuava a educação como sendo um aprendizado de obediência em que o crescimento das crianças era acompanhado de perto pelos governantes. O Estado espartano considerava as crianças e os jovens como sua propriedade, os quais deveriam ser moldados conforme seus fins.

A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência. Esse modelo propiciava a formação do lado subjetivo do homem, todavia, essa formação de excelência traria também para o Estado enorme benefício, pois é o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado.

O processo de formação dos jovens gregos, principalmente entre os espartanos, efetuava-se por meio da disputa e da concorrência, já que se acreditava que esse era o caminho em que o homem se desenvolveria. Com isso, a disputa tornou-se um meio imprescindível para o gênio se destacar e ficar reconhecido.

Em Esparta, o ideal homérico de formação manteve-se mais intacto, pelo menos no que diz respeito à educação voltada para a formação de guerreiros. No entanto, o indivíduo não é concebido na sua dimensão subjetiva, e, portanto, a sua formação tendia, sobremaneira, a beneficiar o Estado. O Estado atribuía à educação uma missão fundamental para a sua conservação, na medida em que ela deveria formar cidadãos compatíveis com o projeto político de Esparta.

Por esse motivo Esparta educava as crianças e jovens como sendo propriedade do Estado os quais eram moldados conforme seus fins. A formação individual reduzia-se ao mínimo. Eram submetidos a um regulamento e a um regime comunitário para acostumá-los a brincar e trabalhar juntos. Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente necessário. O resto da educação visava acostumá-los à obediência, torná-los duros à adversidade e fazê-los vencer no combate.

Observamos que o modelo educacional espartano se trata de um homem "produzido" pelo e para o Estado. Esse modelo de educação nos mostra uma formação unilateral, que descarta o desenvolvimento subjetivo e pessoal do indivíduo que é moldado conforme as necessidades estatais.

Conclui-se então que a educação espartana se baseia em formar guerreiros para a defesa do Estado, o que aproxima do ideal homérico que cultuava a formação do lado subjetivo do homem. Porém, em Esparta o indivíduo não é concebido na sua dimensão subjetiva, e, portanto, a sua formação tendia, sobremaneira, a beneficiar o Estado.

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