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REFERNCIAL TEÓRICO

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Por:   •  8/10/2013  •  Tese  •  4.249 Palavras (17 Páginas)  •  435 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

É comum na escola de hoje ser desenvolvido um trabalho pedagógico com preocupação em preparar o aluno para as mudanças constantes no mundo em que vive prepará-lo para a tomada de atitudes e para o exercício consciente de seus direitos e deveres, mas principalmente instrumentalizá-lo para o aprendizado escolar, levando-o a perceber a importância desse aprendizado para sua vida cotidiana.

Todavia, o presente trabalho tem por objetivo mostrar a importância da interação entre a família e a escola, no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Este tem por objetivo abordar sobre a temática no sentido de compreender a importância dessa relação e no que contribui para uma educação de qualidade.

A relação entre a escola e a família tem sido muito discutida e enfatizada por pesquisadores e/ou gestores dos sistemas e unidades de ensino em quase todo o mundo. Segundo Paro (2000), pesquisador que realizou um estudo sobre o papel da família no desenvolvimento escolar de alunos do ensino fundamental, o distanciamento entre escola e família não deveria ser tão grande, pois para ele, a escola não ”assimilou quase nada de todo o progresso da psicologia da educação e da didática, utilizando métodos de ensino muito próximos e idênticos aos do senso comum predominantes nas relações familiares” (p.16).

A instituição que é a família, por mais que tenha inúmeras responsabilidades educacionais sobre a criança, necessita de auxílio para efetivar este ensino com qualidade, como destaca Parolim (2007, p. 14): “sabemos que a família está precisando da parceria das escolas, que ela sozinha não dá conta da educação e socialização dos filhos”. Como conseqüência disto, a educação fornecida nestas duas instituições, ao invés de se complementarem, concorre entre si, conforme a mesma autora destaca: “os professores afirmam que as posturas familiares são adversas ás posturas que adotam na escola com os alunos, como agravante em termos das suas aprendizagens”.

Essa realidade tornou-se o motivo que nos impulsionou a explorar o tema, tendo como objetivos compreender a importância da interação entre família e escola e vice-versa, para a formação do aluno na aprendizagem.

Resultados aqui apresentados são frutos de uma pesquisa bibliográfica e também do projeto de pesquisa-ação realizada no Grupo Escolar Municipal Sebastião Augusto de Azevedo, localizado na Praça Manoel Novais, Bairro: Centro, na área urbana de Côcos-Ba. A escola oferece educação infantil do 2º período ao 5º ano do ensino fundamental, sendo através de series completas.

Diante desta situação, este projeto propõe elaborar algumas propostas de intervenção para que escola e família caminhem juntas, principalmente no que condiz ao preparo das reuniões escolares e tem como objetivo principal investigar junto à teoria qual é o papel da família e da escola no desempenho escolar das crianças numa perspectiva partilhada com e pela comunidade escolar, compreendendo que é muito importante para a escola caminhar com a participação da família.

2 REFERNCIAL TEÓRICO

Vivemos em um contexto social de constantes transformações e progressos, onde a escola e a família estão inseridas, com a responsabilidade de educar para a cidadania na formação de alunos e cidadãos plenos de seus direitos e deveres dentro da sociedade.

Educação assume uma importante missão que gere compromisso de práticas educativas que possam gerar o pleno desenvolvimento do aluno, uma vez que, através das escolas estratégias são articuladas para essas duas entidades família e escola, estarem juntas com objetivos comuns a serem alcançados melhor dizendo o sucesso dos alunos no processo de ensino e aprendizagem.

A educação tem a possibilidade de dar um norte para chegar onde se quer, e está em constante crescimento acontecendo de modos diferentes, nos mais diferentes lugares e ainda assim, todos participam dela, como afirma Moraes (1997):“Para tanto, a educação deverá oferecer instrumentos e condições que ajudem o aluno a aprender a aprender, a aprender a pensar, a conviver e a amar. Uma educação que ajuda a formular hipóteses, construir caminhos, tomar decisões, tanto no plano individual quanto no plano coletivo”. (MORAES, 1997, p. 211).

Heidrich (2009, p.14) reconhece: “todos tem o direito de aprender. Ela deve visar o pleno desenvolvimento da personalidade humana e capacitar todos a participar efetivamente de uma sociedade livre”. Portanto, faz-se necessário que se pense em educação, pois isso é importante para que haja uma mudança real e profunda.

Porém, para que a mesma aconteça é necessário que cada um, Estado, sociedade, escola e família assumam suas responsabilidades. O papel da família é essencial, pois é ela que determina, desde cedo, o que seus filhos precisam aprender, quais são instituições que devem freqüentar o que é necessário saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro. De acordo com Palato (2009, p. 102-104), seria positivo se a família em conversas com professores e coordenadores explicasse sua situação e qual seria a melhor forma de participação para a educação de seu filho, com certeza tudo poderia ser bem melhor. Para Heidrich (2009, p.25), “a escola foi criada para servir à sociedade. Por isso, ela tem a obrigação de prestar conta de seu trabalho, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família acompanhe a vida escolar dos filhos”, mas não é apenas a escola que educa. Fica claro então que crianças, jovens devem ter seus direitos assegurados não só pela família como também pela sociedade e pelo Estado. De acordo como o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 2004): “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referente à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária” (ECA, 2004, p.11).

Ter consciência da importância da educação é estabelecer um canal de comunicação com as famílias, para criar confiança entre pais e escola. Segundo Moraes (1997, p. 209), “a paz e a solidariedade, harmonia é alguma coisa que se aprende sim na escola, e a escola é profundamente responsável

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