SISTEMA DE TRANSPORTES BRASILEIRO - CRITICA

O processo de Revolução Industrial possibilitou a otimização dos meios de transportes, o que facilitou o fluxo de pessoas e mercadorias no âmbito nacional e internacional. No entanto, no Brasil, o principal sistema de transporte utilizado, o rodoviário, não atende todas as necessidades do País. Isso devido ao intenso investimento do Estado em tal meio sem avaliar sistematicamente as condições territoriais, econômicas e sociais  brasileira.

Esse sistema de transporte rodoviário predominante no território brasileiro apesar de possibilitar uma grande flexibilidade e possuir um baixo custo de implantação, esse, tem um alto custo de operacionalização e manutenção por utilizar derivados do petróleo, o que torna o pedágio brasileiro o mais caro do mundo e, consequentemente, encarece o transporte de mercadorias interferindo na dinâmica do comércio. Prova disso são os elevados preços dos fretes para transportar produtos entre regiões diferentes do país. Além disso, tal sistema modal favorece os diversos transtornos cotidianos na sociedade, por exemplo, os intensos congestionamentos, principalmente, nas metrópoles como São Paulo, o que intensifica o estresse dos atores sociais em virtude de um mau investimento do estado em infraestrutura logística.

 Esse cenário caótico é consequência do modelo econômico do governo de JK, os qual valorizou e investiu significativamente em rodovias para interligar os territórios brasileiros e atrair indústrias automobilísticas afim de desenvolver o País e dos governos subsequente, os quais investem nesse modo e colocam em escanteio outros meios de transporte como o ferroviário, o qual recebeu diversos investimentos quando o café era o principal produto da economia, mas foi substituído pelo rodoviário, e o hidroviário. Também, dever ser somado a isso, o intenso consumo de automóveis pelos indivíduos que buscam saciar a necessidade de pertencimento a grupos privilegiados e alcançar “status” e ascensão social. Tais fatos favoreceram atual situação do Brasil em que mais de 60 dos transportes utilizados são rodoviários.

Dessa forma, diante dessa situação, faz -se necessária a atuação do Estado com a promoção de uma diversificação dos sistemas modais utilizados no território brasileiro através de uma avaliação profissional e critica do território e dos aspectos sociais e econômicos para garantir a escolha dos meios de transportes mais eficientes para a realidade do País. Além disso, o governo também através de  incentivos fiscais a empresas de transporte de mercadorias para promover a diversificação e a utilização de meios viáveis e  mais barato, o que, consequentemente, diminuiria o preço do transporte de mercadorias. E, por fim,

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