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Senso E Conhecimento Geral

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Por:   •  30/9/2013  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  410 Visualizações

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SENSO MORAL E CONCIÊNCIA MORAL

Existem vários movimentos no mundo na da luta contra a fome, tanto no Brasil como em outros países, milhares de pessoas inclusive, crianças e idosos vitimas da fome. Diante dessa situação sentimos indignação, pois sabemos que essa situação ocorre pela má distribuição de alimentos onde uns tem muitos e outros nada. Diante deste fato somos movidos pela vontade de ajuda participando de campanha contra a fome.

Às vezes levado pela covardia, medo, orgulho, ambição e vaidade fazemos coisas de que sentimos vergonha, remorso ou culpa. E gostaríamos de voltar atrás, no tempo e fazer tudo diferente.

Situações como essas, surgem sempre em nossas vidas. Nossas duvidas quanto à decisão a tomar não manifestam nosso senso moral, mais também põe a prova nossa consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer que justificassem para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões que assumamos todas as consequências delas, porque somos responsáveis por nossas ações.

O senso e a consciência moral dizem respeitos a valores, sentimentos, interações, decisões e ações referidas ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade, dizem respeito às relações que mantemos com os outros e, portanto nascem e existem como parte de nossa vida intersubjetiva.

Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos e nossos comportamentos. E também nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intenção, atos e comportamentos deveram ter ou fazer para alcançar o bem à felicidade.

Para que haja conduta ética e preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre o bem e o mal, certo ou errado, permitindo o proibido, virtude e vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mais também conhece-se como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsáveis por suas ações e seus sentimentos e pela consequências do que faz e sente, consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética.

Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos a relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não exista como um fato dado, mas e instaurada pela vida intersubjetiva social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtude, poderíamos indagar se a educação ética não seria uma violência.

Costuma se dizer que os fins justifica os meios, de modo que, para alcançar um fim legitimo, todos os meios disponíveis são validos. No caso da ética, porem essa afirmação deixa de ser óbvia. Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiança reciproca. Isso significa que a mentira a inveja, a adulação, a má fé, a crueldade e o medo deverão esta excluídos da vida moral e ações que os empreguem como meios para alcançar o fim serão imortais. No entanto, poderia acontecer que para forçar alguém a lealdade seria preciso faze-la sentir medo da punição pela deslealdade , ou seria preciso mentir-lhe para que não perdesse a confiança a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas.

Aprofundando a questão, percebemos que ética e moral não são sinônimos. A ética é parte da filosofia. Considera concepções de fundo, princípios e valores que orientam pessoas e sociedades. Uma pessoa é ética quando se orienta por princípios e convicções. Dizemos, então, que tem caráter e boa índole. A moral é parte da vida concreta. Trata da prática real das pessoas que se expressam por costumes, hábitos e valores aceitos. Uma pessoa é moral quando age em conformidade com os costumes e valores estabelecidos que podem ser, eventualmente, questionados pela ética. Uma pessoa pode ser moral (segue costumes), mas não necessariamente ética (obedece a princípios). Embora úteis estas definições são abstratas porque não mostram o processo como a ética e a moral, efetivamente, surgem. E aqui os gregos nos podem ajudar.

Eles partem de uma experiência de base, sempre válida, a da morada entendida existencialmente como o conjunto das relações entre o meio físico e as pessoas.

Chamam à morada de ethos (em grego com

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