Trabalho de Literaturo

 Caso 067-19 _  Vampiro Cirúrgico

• s investigadores (Gabriel e Miguel) são acionados para investigar gritos de socorro, denunciados por duas irmãs (Ana Julia e Leticia) em um bairro afastado de uma pacata cidade.

As irmãs falaram do comportamento estranho do vizinho e das situações de gritos e brigas que viam da casa que ficava quase sempre vazia.

Os policiais entram na casa e se deparam com cenas horríveis de sangue e desordem, logo em seguida veem um corpo sem vida no jardim de trás da casa com uma situação macabra: o cadáver estava sem os órgãos, olhos arrancados e duas estranhas perfurações no lado direito do pescoço, se assemelhando a mordidas de vampiro.

 A policia forense (Bernardo e Luísa) é acionada e começam as investigações preliminares, onde a vitima, é identificada como Marcos Gray, um professor da Universidade M.E.V, uma universidade de medicina.

 Começando as apurações descobriu-se que Saulo Vasco Souza, grande amigo de Marcos e também professor da Universidade M.E.V alegou que o amigo tinha um serio problema com o uso de drogas, mas era uma excelente pessoas. Inclusive o auxiliou em um conflito com um aluno em comum.

 O problema do uso de drogas de Marcos era mais complexo do que pensávamos, pois ele manteve um relacionamento amoroso com a mulher de seu fornecedor Fernando Bada.

 Este caso extraconjugal era entre Thaís Ferreira e Marcos, que trabalhavam na mesma universidade, e não quis assumir a paternidade da gravidez de Thaís, ou seja, tanto Fernando como Thaís poderiam ser suspeitos da morte de Marcos.

 Neste momento estávamos aguardando a liberação dos documentos legais para interrogarmos Fernando e Thaís, e isso era função de Igor Cabral Rabelo, que era o responsável pela liberação dos documentos na nossa delegacia e ele que teria que ter o maior interesse nessa investigação, pois era irmão de Marcos Gray, e não entendíamos o motivo da demora.

 Enquanto aguardávamos, fomos acionados sobre uma denuncia de um corpo encontrando no bosque do campus da universidade. Na averiguação, outra surpresa terrível, mais um cadáver nas mesmas condições que a de Marcos: sem os olhos, sem órgãos e com duas perfurações no pescoço, se tratava do aluno João Neto Frederico.

Coincidentemente, encontramos duas testemunhas conhecidas, as irmãs Leticia e Ana Julia, elas foram as ultimas a verem João entrar no bosque da universidade com Davi Antônio, segundo elas, entraram os dois no local entre as 13:00 e  14:00 hs, depois apenas Davi saiu, e logo foi colocado  como suspeito.

Em novas averiguações descobriu que Davi teve um relacionamento amoroso com João que era transexual, porem, Davi era assumidamente homofobico, comprovado pelas paginas que ele seguia em suas redes sociais, inclusive com passagem pela policia por agressões a homossexuais.

 Outro fato averiguado foi uma briga com seu professor, Saulo Vasco, relacionado ao fato de Davi ser homofobico, mas combatida por Saulo.  Foi justamente Marcos Gray, a primeira vitima quem tinha apoiado seu amigo Saulo, que chegou a sofrer advertência da direção da universidade. Com sua “influência” junto à coordenadora Thaís, Marcos conseguiu aliviar uma punição do amigo.

 Logicamente Davi se tornou um grande suspeito da morte de João Neto, mas em uma primeira conversa com os investigadores negou que tinha assassinado João, dizendo que queria apenas assustar João, porem o deixou chorando em um local na trilha do bosque, mas não passou de uma discussão que tiveram. Quando os investigadores tentaram ligar um possível envolvimento de Davi com o assassinato de Marcos, melhor amigo de seu grande desafeto o prof. Saulo, Davi que tinha certo conhecimento Jurídico, alegou que falaria mais sobre o caso somente na presença de seu advogado. Mais uma vez os investigadores esbarraram na burocracia dos papeis, pois somente com um mandato é que poderiam levantar provas para acusarem Davi Antônio.

(Momento para apresentar as provas que estavam analisando)

 Aguardando mais uma vez a liberação dos documentos os investigadores colhiam as informações juntos aos colegas de João Neto na universidade e dos amigos de Marcos, enquanto outras provas eram analisadas pela pericia como impressão digital, amostra de sangue encontrado na cena do crime,

para análise no Banco de dados de DNA na policia, análise de substancias encontradas na casa de Marcos entre outras analises de objetos. Mas ainda existiam peças no quebra cabeças que não se encaixavam.

 Um fato relevante foi apontado pela pericia, que o ferimento fatal no pescoço de Marcos e João, haviam sido provocados por uma “seringa serena” que é usado em animais, que deixava exatamente a marca de mordida de vampiro. Justamente na área de veterinária da universidade tinha essa seringa. Com mais apurações, concluíram que uma das maletas que guardava essa tal seringa havia sumido.

Os investigadores pressionaram Igor Rabelo para agilizar a liberação dos documentos, afinal seu irmão era uma das vitimas, quando receberam mais uma denuncia para investigarem um possível crime. Tratava se de um apartamento em um conjunto popular da periferia da cidade onde foi constatado um forte odor pelos vizinhos. Após chegarem ao local, e baterem na porta varias vezes, sem sucesso então arrobaram a porta. Entrando no local, mais uma vez nos depararam com cenas chocantes Sangue espalhados em vários cômodos do apartamento e um corpo bastante maltratado no banheiro, apesar de já estar em decomposição inicial, foi possível observar mais uma vez a falta dos olhos, dos órgãos e grandes ferimentos no pescoço e face bastante lesionada, com clara impressão de que neste assassinato, o autor agiu com grande violência.

 O que foi possível averiguar é que este apartamento estava desocupado já ha um bom tempo, e o seu ultimo locatário era Tiago Almeida, um funcionário da universidade que trabalhava como auxiliar de enfermagem e também fazia serviços gerais para aumentar sua renda. Tiago era viúvo e tinha uma filha que sofria de câncer no pâncreas. Ela há anos lutava contra o câncer que ficava cada vez mais grave, e ficava longos períodos internada. Mas a pericia teria um grande trabalho na coleta de provas. Conclui-se que a nossa vitima era Alan Silva Ferreira um especialista em informática que prestava serviços na área de TI da universidade.