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Um Estudo Entre a Relação da Prática da Unibiótica na cidade de Divinópolis-MG com o modelo do Sistema Único de Saúde (SUS)

Por:   •  19/8/2015  •  Projeto de pesquisa  •  5.759 Palavras (24 Páginas)  •  539 Visualizações

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Um estudo entre a relação da prática da Unibiótica na cidade de Divinópolis-MG com o modelo do Sistema Único de Saúde (SUS)

                                                                  Margarida Maria Guimarães Campos ¹

RESUMO

O objetivo do presente trabalho é analisar a relação entre a utilização de preceitos da prática da Unibiótica com o modelo do Sistema Único de Saúde (SUS). Para tanto, avaliou-se a experiência de implantação da Unibiótica na cidade de Divinópolis–MG. Este trabalho é relevante uma vez que a Unibiótica tem caráter educativo, estimula a participação das pessoas e usa a exercitação física e coletiva, estimulando a questão de promoção e manutenção da saúde. Os exercícios da Unibiótica são orientados por membros facilitadores que ensinam sua execução e acompanhamento durante sessões diárias que propõe desde alongamentos e meditação passando pela vivencia dos exercícios caracterizadores da Unibiótica, relacionados com a estimulação circulatória, a renovação dos sistemas autônomos, melhoria na oxigenação, minimização de problemas ortopédicos, massageamento dos sistemas viscerais, tonicidade muscular, etc. Trata-se de um trabalho descritivo e bibliográfico. A atitude de tomar a questão de saúde como responsabilidade pessoal, traria uma conduta que facilitaria a viabilidade do SUS. A educação é o grande meio que a equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) disponibiliza para a concretização dos melhores resultados no cuidado de seus assistidos. A Unibiótica pode contribuir na medida em agrega várias facilidades para esse esquema de re-educação, além de ter linguagem acessível aos vários níveis sócio-culturais e práticas de fácil execução. Apresenta o voluntariado, o coletivismo, a valorização do ser humano, da família, da pátria, do meio ambiente e ainda aborda temas atuais e pertinentes. Dessa forma, conclui-se que a Unibiótica apresenta qualidades importantes para valorizar a questão de humanizar a saúde no contexto do SUS e pode ser uma importante ferramenta, complementando o trabalho já realizado nos PSFs e nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs).

Palavras-chave: Unibiótica, Saúde, SUS, PSF e atenção básica.

¹Autora do artigo, Margarida Maria Guimarães Campos, graduada em Odontologia pela FAFEOD (Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina) e pós graduanda em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família pelo Centro Universitário Internacional Uninter. Orientador 

1. Introdução

Atualmente é sabido que entre as novas manifestações no direcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) existe um direcionamento de se transformar o setor vinculado ao modelo hospitalocêntrico-médico em movimentos ligados ao fortalecimento da manutenção da saúde–prevenção e promoção. A Unibiótica por se comportar como uma ferramenta auxiliar de manutenção do processo de vida saudável, pode ser de grande benefício no foco da nova visão em relação às políticas públicas ligadas a área do fortalecimento da Atenção Básica ou Primária - porta de entrada preferencial no SUS.

Desta maneira, o SUS, apresenta-se desde a criação da lei Constitucional/1988, no artigo 196: ”A saúde é direito de todos e dever do Estado”, e de acordo com a Lei Federal 8080/90 há o propósito de se valorizar ou priorizar as ações preventivas que lança mão de conhecer os mecanismos que impeçam que a doença se instale ou que se diminuam possíveis agravos à saúde.

Já a Lei 8142/90, retrata a participação popular e introduz conceito de controle social. O plano nacional de promoção da saúde propõe: “promover a saúde é promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e risco à saúde relacionada aos seus determinantes e condicionantes” (PNPS, 2006).

No processo de avanço do SUS, houve grande resposta através de mecanismo que lançado, em forma, do Programa de Saúde da Família (PSF), hoje se apresenta sob forma de estratégia o que lhe garante a continuidade sem ligação com determinada atividade política momentânea.

Trata-se da estratégia de saúde da família com grandes possibilidades de conhecer as causas de adoecimento reais de uma comunidade e responsável pelo acompanhamento de um determinado território, trazendo grande eficiência em detalhar os dados, os registros e a evolução de seus usuários - participantes da mesma comunidade.

Neste sentido aliado das conhecidas maneiras de tratamento por medicações alopáticas se observam a existência de espaço para abertura e incorporação de práticas antes deixadas de lado. Hoje, os gestores púbicos da área de saúde tendem a absorver as tecnologias de alta densidade e baixa complexidade, mas que alcançam resultados ótimos com recursos humanos e cumplicidade que envolva os usuários na longevidade de seus cuidados.

A manutenção da saúde está incluída na Vigilância em Saúde (Portaria 3252 de 2009) mais abrangente - focada no meio ambiente e nas Vigilâncias Epidemiológicas e Sanitárias e na Saúde do Trabalhador. Aqui se observa que há muito espaço para que novas propostas se incorporem com efetividade, eficiência e saberes populares ou práticas empíricas possam também contribuir para consolidação de um SUS com a participação dos demais membros da sociedade.                                                                                                  

O presente trabalho é relevante uma vez que a Unibiótica tem caráter educativo, estimula a participação das pessoas e usa a exercitação física e coletiva, estimulando a questão de promoção e manutenção da saúde.

Trata-se de um conceito que quer garantir a manutenção da saúde por  processos de responsabilização do indivíduo na construção de meios que lhe garantam qualidade de vida, mente positiva, melhor nutrição, hidratação, etc.

Mostrando quanto é possível esta realidade e quanto ela traria benefícios aos usuários que a ela se adequassem e que com estimulação de sua prática fortaleceria a mentalidade do auto cuidado, com supervisão dos integrantes das equipes de saúde da família e na longevidade da relação equipe/usuários, pois teriam como estar em avaliação constante no momento dos exercícios (diários/grupos) quando então de forma espontânea ocorre a troca experiências, depoimentos de restabelecimento, convívio, etc. Oportunizando  a intimidade com a equipe e logitudinalidade da atenção e do cuidado.

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