Uma aula sobre tecnologia e potencial para superar limites.

Uma aula sobre tecnologia e potencial para superar limites.

Em uma instituição de ensino superior repleta de mentes ávidas por conhecimento, um professor, muito bem sucedido em nível de conhecimento acadêmico e pesquisas apresentou a aula magna do segundo semestre de 2014.

O Prof. Dr. André Felipe da Silva Guedes na intenção do tema “Os Avanços Científicos e Tecnológicos na Microeletrônica” apresentou uma aula no mínimo entusiasmante sobre os avanços científicos e tecnológicos da microeletrônica que culminaram na pesquisa e desenvolvimento de dispositivos eletrônicos inovadores aplicados em Controle e Automação, Telecomunicações, Sistemas Embarcados, Redes de Computadores e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Os assuntos abordados pelo professor foram acompanhados atentamente pelos corpos docente e discente.

A temática abordada se confundiu durante todo o período à vida pessoal do palestrante, sendo impossível separar uma de outra, o entusiasmo do Prof. Dr. André fez-se suficiente para evidenciar sua paixão por seu trabalho e suas obras merecidamente reconhecidas.

Ao término da palestra, durante o espaço aberto para perguntas, percebeu-se grande participação dos presentes interessados nos diversos pontos apresentados no decorrer da apresentação, sendo visível expressões de descontentamento quanto ao curto espaço tempo disponibilizado para este.

Posteriormente, a grande maioria dos discentes comentava sobre a relação das realizações do palestrante e sua provável idade. Muitos ironizaram a cerca da vida pessoal e amorosa do palestrante a fim de sentirem-se melhores em comparativo ao palestrante, como um organismo funcionando de forma defensiva.

A oportunidade de participar de um evento tão empolgante no meio acadêmico, mesmo incitando acidentalmente parte do publico a tomar uma posição defensiva deveria incentivar a todos a buscar mais conhecimento, afinal idade não deveria ser empecilho sabendo que José Saramago publicou seu trabalho mais aclamado “o ensaio sobre a cegueira” aos 75 anos.

A mente produtividade só morre quando se deixa morrer.

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