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Variação Linguistica

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Por:   •  10/11/2014  •  671 Palavras (3 Páginas)  •  216 Visualizações

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VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA

Quando falamos de língua portuguesa é essencial ressaltar que o nosso idioma é uma unidade que se constitui de muitas variedades, embora o Brasil conte somente a língua nacional notamos diferentes pronuncias e empregos de palavras o que identifica os falantes da região em que se fala.

"A primeira função da linguagem não é ser representação do pensamento ou instrumento de comunicação, mas expressão da vida real." José Luiz Fiorin. Para haver o processo de socialização ou de transmissão de cultura tem que haver comunicação, que é essencial para a vida humana, se faz o uso da comunicação desde que nascemos inicialmente com o choro e depois com mais desenvoltura. Com isso em mente sabemos que existem varias formas de nos comunicarmos, tanto de maneira falada como por expressões corporais, e varias outras formas como cores, formas, gestos etc. Para termos essa comunicação é necessário o emissor, aquele que transmite a mensagem e receptor aquele que recebe a mensagem. Sabe-se que a língua é o principal instrumento de comunicação entre as pessoas, e por ela é possível a pratica da leitura e escrita. A língua sofre alteração, pois a sociedade muda constantemente, a língua então não é uniforme, e se referindo à língua escrita e falada sabe-se que há a língua culta ou formal, e popular e informal, e também há a variação histórica, antigamente falava-se "vosmecê", que foi passado para o "você", que na linguagem informal escrita é "vc". E a ainda as regionais, que diferem de região para região como a macaxeira e aipim que onde eu moro é mandioca.

O preconceito lingüístico, como qualquer outro preconceito resulta de avaliações subjetivas dos grupos sociais e deve ser combatido com vigor e energia. É importante que o aluno, ao aprender novas formas lingüísticas,

particularmente a escrita e o padrão de oralidade mais formal orientado pela tradição gramatical, entenda que todas as variedades lingüísticas são legítimas e próprias da história e da cultura humana. (BRASIL, 1998, p.82).

E não podemos falar sobre regionalismo sem falar de preconceito lingüístico, muitos consideram falar regionalizado com falar errado, e essa concepção está muito equivocada. Existe muito desse preconceito em escolas, principalmente quando você é um entre tantos, o professor tem que usar de tato para saber lidar com situação sem deixar a criança constrangida e explicar a turma que a maneira que ele fala não está errada, mas com influência forte de onde ele vivia antes de se mudar. O que talvez seja um desafio para o professor, é importante ele perceber a diferença entre os alunos para poder tomar uma atitude!

A maneira de falar pode mudar, mas a maneira em que se escreve continua a mesma, pois é a maneira culta, padronizada. E muitos alunos têm a dificuldade na escrita devido à sonorização, no inicio de sua formação quando ainda estão aprendendo a ler, as tendem muito a usar o som das palavras para escrevê-las se a criança tem hábito de falar de maneira errada, logo escreverá errado.

De tal modo que alguns autores acham que a dificuldade que os alunos têm para escrever não advém do desconhecimento da norma culta ou padrão,

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