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Violência Urbana

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Por:   •  17/3/2014  •  479 Palavras (2 Páginas)  •  703 Visualizações

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Violência Urbana

A violência urbana, que nos faz vítimas todos os dias, consistente em assaltos, agressões físicas, estupros, sequestros, homicídios e tantos outros delitos. Esse mal vem amedrontado as pessoas e muitas vezes impedindo-as de realizar diversos tipos de tarefas. Não há uma causa específica para a violência, apesar de muitos especialistas apontarem a má distribuição de renda como fator principal.

De fato, a desigual distribuição de renda desencadeia um circulo vicioso que vai da privação da educação e de condições básicas de saúde e moradia até o desenvolvimento de caminhos ilegais e a criminalidade. Porém não é a pobreza que causa a violência. Se assim fosse, o país estaria completamente desestruturado, caso toda a população de baixa renda ou que está abaixo da linha de pobreza começasse a cometer crimes.

Outros dois fatores que contribuem para o crescimento do crime são a impessoalidade das relações nas grandes metrópoles e a desestruturação familiar. Isso é visível porque sem laços familiares fortes, a probabilidade de uma criança vir a cometer um crime na adolescência é maior. Mas a desestruturação de sua família pode ter sido iniciada pelo assassinato do pai ou da mãe, ou de ambos.

O desemprego de ingresso também tem forte influência, visto que quando o jovem procura o primeiro emprego, objetivando sua inserção no mercado formal de trabalho e não obtém sucesso, tem relação direta com o aumento da violência, pois o torna mais vulnerável ao ingresso na criminalidade. Assim percebemos que o desemprego, ou o subemprego, mexe com a autoestima do jovem e o faz pensar em outras formas de conseguir espaço na sociedade, de ser, enfim, reconhecido.

O crescimento do tráfico de drogas, por si só, é também fator relevante no aumento de crimes violentos. As taxas de homicídio, por exemplo, são elevadas pelos “acertos de conta”, chacinas e outras disputas entre traficantes rivais. E, ainda, outro fator que infla o número de homicídios no Brasil é a disseminação das armas de fogo, principalmente das armas leves. Discussões banais, como brigas familiares, de bar e de trânsito, terminam em assassinato porque há uma arma de fogo envolvida.

A solução para a violência urbana não é aumentar o reforço policial como o governo já tentou fazer, mas sim tentar conscientizar toda a população da importância que a ação conjunta de toda a sociedade tem no combate a violência urbana.

Precisamos diminuir a desigualdade social, combater a corrupção, a impunidade, eleger políticos sérios que tenham compromisso com o povo. O Brasil não é um beco sem saída, os cidadãos precisam participar das decisões políticas, punir os culpados pelos crimes de maneira exemplar, visar mais investimentos na educação, querer uma mídia que prime pela ética. Não tem sentido um presidiário custar ao ano mais que um aluno das escolas públicas. Por isso, enquanto continuarmos nesses caminhos, estaremos convivendo com essa banalização da violência. Cabe a cada um escolher entre o bandido e o cidadão.

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