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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Por:   •  21/10/2014  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  251 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 4

3 CONCLUSÃO 5

REFERÊNCIAS 6

1 INTRODUÇÃO

A produção textual a seguir foi elaborada com o objetivo de analisar a temática da inclusão na atuação do professor no contexto da educação básica, com um posicionamento reflexivo e critico.

Para a elaboração deste trabalho realizou-se uma pesquisa sobre uma experiência de um professor da educação básica direcionada às práticas de ensino inclusivas, tendo como objetivo descrever a prática de ensino voltada para a inclusão apresentando todos os aspectos relevantes.

O presente artigo é decorrente de uma dissertação de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria, a qual buscou verificar as representações sociais de deficiência que constam nas normas complementares estaduais, específicas à Educação Especial, vigentes na Região Sul do Brasil para a elucidação dos paradigmas educacionais desses documentos. estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, os quais apresentam uma trajetória de vanguarda no intenso debate sobre a Educação Especial. Dentre os marcos desse percurso podem ser citados o Curso de Graduação em Educação Especial, pioneiro no país, da UFSM (RS); a Fundação Catarinense de Educação Especial (SC); as pesquisas científicas e as organizações de Eventos promovidos pelo Ensino Superior, destacando-se a Universidade Federal de Santa Maria /UFSM (RS), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul /UFRGS (RS), a Pontifícia Universidade Católica /PUC (RS), a Universidade Federal de Santa Catarina /UFSC (SC) e a Universidade Estadual de Londrina /UEL (PR). A teoria das representações sociais é aporte teórico do estudo, pois o conhecimento das representações oferece a maneira como os sujeitos sociais apreendem os acontecimentos da vida diária, as características do meio, as informações que circulam as relações sociais. Nesse sentido, concebe-se que os discursos das normas complementares emergem e são constitutivos da realidade escolar; assim sendo, ao definirem as ações em relação à escola e aos alunos, implicitamente estão revelando formas de conceber esses alunos, e, consequentemente, essa escola (entendida aqui como modelo educacional), legitimando as ideias e práticas do setor educacional.

2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Realizou-se uma pesquisa sobre a temática “Educação Inclusiva”, escolhendo dois textos. Abaixo então se elaborou um resumo reflexivo dos mesmos relacionando-os a experiência descrita na introdução.

No modelo social de deficiência, segundo Sassaki (1997, p.47),

Os problemas da pessoa com necessidades especiais não estão nela tanto quanto estão na sociedade. Assim, a sociedade é chamada a ver que ela cria problemas para as pessoas portadoras de necessidades especiais causando-lhes incapacidade (ou desvantagem) no desempenho de papéis sociais (...)

A inclusão trata-se de um novo paradigma, e, consequentemente, traz de maneira geral reflexão sobre a Educação, especialmente a Educação Escolar (Carmo (2006), Mantoan (2003), Mittler (1999), Sassaki (1998), Stainback e Stainback (1999)).

A política de inclusão surgiu nos Estados Unidos da América (EUA) a partir da segunda metade dos anos 70, visando “inserir” não só as pessoas com deficiência, mas todas as pessoas “excluídas” da escola e da sociedade, como os negros, os índios, as mulheres, os pobres e as demais minorias sociais (MENDES, 2006).

Sabemos que a Escola por si só não é capaz de promover a transformação social, mas esta também não ocorre sem a transformação daquela. Acredita-se na possibilidade de organizar tempo, espaço e conhecimento na escola, superando sua lógica seriada e hierarquizante, cuja função tem sido muito mais para atender ao processo de classificação, eliminação e seleção dos alunos, do que necessariamente a garantia de compreensão e solução dos problemas sociais.

Quanto aos dilemas e as perspectivas da educação física diante da inclusão escolar das pessoas com necessidades especiais, pode-se afirmar, com base nos estudos identificados e selecionados na literatura das áreas de educação/educação especial e educação física, que esta última, como disciplina escolar, encontra-se em vantagem em relação às outras disciplinas, uma vez que a educação física adaptada procura compreender as deficiências e a maneira de adaptá-las, o que a levou ao desenvolvimento.

A educação que visa à inclusão de pessoas com necessidades especiais, consiste em um trabalho que tem por objetivo, desenvolver as oportunidades para que todos tenham acesso ao ensino, apoiando com recursos pedagógicos, que respeite a diversidade, as diferenças, promovendo a construção do conhecimento e a inserção deste aluno.

A educação inclusiva implica na mudança de paradigma, visa à construção de uma educação diferente, transformadora, com práticas inclusivas que pressupõem a inclusão e uma educação de qualidade para a diversidade desses alunos.

A educação inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissional da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação Inter setorial na implementação das políticas públicas (BRASIL, 2008, p.14).

A educação física adaptada conseguiu perceber os limites e as possibilidades dessas pessoas, pois teve e ainda tem como diretriz trabalhar com as potencialidades dos alunos. No entanto, a educação física adaptada é uma prática segregacionista, pois acontece entre as pessoas com deficiência e no paradigma da inclusão, estamos falando em lidar com o uno e o diverso em um mesmo contexto, como por exemplo, uma modalidade esportiva em que seja possível a participação de pessoas com e sem deficiência.

Para Figueiredo (2002), a inclusão escolar é um

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