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A Atuação Pedagogíca De Inclusão Do Professor Na Educação Basica

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Por:   •  28/5/2014  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  201 Visualizações

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O professor Rodrigo que trabalhava em uma escola da região de Belo Horizonte, com a disciplina de educação física ainda não tinha tido alunos com deficiência, deparou naquele ano com dois alunos cadeirantes, que não participava das aulas mesmo com os pedidos do professor.

Com o decorrer das aulas o professor novamente convidou os alunos para participar das aulas percebendo que nos seus olhares algo lhe dizia que ele não era capaz.

O professor ainda brincou falando que se eles não participassem iriam ficar com notas baixas, com o passar d tempo ele foi aproximando, e o interesse por futsal começaram a surgir. Os seus colegas começaram a incentivar pedindo que ele fosse o técnico do time, o seu interesse aumentou também quando ele observou outro cadeirante jogando handebol com regras adaptadas.

O professor Rodrigo decidiu incluir algumas das regras do rugby em cadeiras de rodas dando algumas limitações para os adversários, o cadeirante tinha direito a um acompanhante para movimentar a sua cadeira.

Na sua primeira participação ele conseguiu marcar alguns gols, fazendo com que ele se interessasse mais pelo esporte. Durante as olimpíadas os cadeirantes foram incluídos normalmente nas modalidades de handebol, cada um em sua turma de origem.

Com a introdução do bocha nas aulas os estudantes cadeirantes ganharam em destaque.

DESENVOLVIMENTO

Na atualidade, a organização da escola, no sentido de acolher a todos os alunos, constitui-se grande desafio. Uma parcela significativa dos educadores não compreende a educação inclusiva como um trabalho coletivo resultante do projeto pedagógico. As incompreensões se revelam por meio de discursos repetitivos indicando que o trabalho da sala de aula se organiza de modo isolado e individualizado.

Atribui-se ao professor, de modo exclusivo, a responsabilidade de definir estratégias pedagógicas que atendam as diferentes formas de aprender e de ensinar. Tais atribuições aos docentes acarretam sentimentos de impotência e de incapacidade, por estes não identificarem no coletivo da escola engajamento colaborativo quanto aos desafios de se ensinar a todos os alunos.

Apesar desses desafios, observa-se que na medida em que os professores compreendem a filosofia da educação inclusiva e se sentem apoiados na organização e no planejamento de estratégias pedagógicas com atenção às diferenças, eles se engajam no propósito de promover a aprendizagem de todos.

No entanto, ainda são perceptíveis momentos de tensão e de insegurança, e a consequente necessidade de se estabelecer parcerias com outros atores no interior e fora do ambiente escolar. No processo de implantação da política de educação inclusiva no Brasil são muitos os desafios encontrados, mas a falta de preparo dos professores e professoras ganha destaque quando o tema é abordado.

O reconhecimento de dificuldades na formação docente para a educação inclusiva deve ser não uma justificativa para os fracassos, mas um motor para a construção de experiências bem-sucedidas onde a educação é de qualidade e verdadeiramente para todos.

Na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, no Artigo 59, inciso III, ao definir o que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos com necessidades especiais, é apontada uma diretriz para a formação dos professores: “professores com especialização adequada

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