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A Brincadeira De Faz-de-conta: Lugar Do Simbolismo, Da Representação, Do Imaginário.

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Por:   •  15/11/2014  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  5.059 Visualizações

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A autora inicia o capitulo citando que o jogo recebe várias denominações: jogo imaginário, jogo de faz-de-conta, jogo de papéis ou jogo sócio-dramático e também salienta como o jogo é importante para o desenvolvimento cognitivo e afetivo-social da criança.

Sabemos que o século XIX é responsável pelo olhar ao mundo infantil e Bomtempo relaciona tanto as referências teóricas como as literárias no que se trata da infância.

Segundo a autora, Schiller e Goethe eram bem contundentes em relação á natureza do jogo bem como as inspirações para contos e fantasias. Froebel e Pestalozzi acreditavam que o jogo é de extrema importância para a criança.

Bomtempo cita que atualmente os desenhos animados e os filmes infantis contribuem de forma mais elaborada para a criança desenvolver a imaginação.

A autora também relata a importância de alguns teóricos para a concepção do faz-de conta.

Para Piaget (1971) a criança não tem nenhum compromisso com a realidade e utiliza o jogo simbólico para assimilar o mundo ao qual pertence. O jogo simbólico tem o seu ponto forte entre os 2 e 4 anos.

Singer (1973) citado pela autora descreve que o jogo simbólico possui função social e pode acontecer em pares ou grupos e por isso promove a interação.

Vygotsky (1984) relaciona que o brincar varia conforme a idade e é uma situação imaginaria pensada pela criança. Essa criança quer tornar realidade algo que ela não pode realizar imediatamente. Para o teórico o brincar surge pela ação e não está presente em crianças muito pequenas, pois elas ianda não conseguem passar do concreto para o abstrato. Além disso, as regras sempre estão presentes, mas ocultas e são criadas pelas próprias crianças. Quando a criança vai crescendo o imaginário vai saindo de cena e as regras prevalecem de forma mais explicitas.

Por meio do gesto a criança confere ao objeto um novo significado. Para a criança pequena ao há separação entre o real e o imaginário, quando ela vai crescendo a atividade se torna mais limitada e possui um papel especifico, estabelecendo relações entre o pensamento e as situações reais.

A criança quando interpreta o papel do adulto está utilizando a simbolização e o jogo simbólico relaciona o gesto com a fala.

As crianças possuem atração por super-heróis e esse tipo de brincadeira pode ser considerada uma forma de jogo sócio-dramático onde podem solucionar problemas, desenvolver a cooperação e promover as habilidades lingüísticas. Levinzon (1989), citado por Bomtempo (1996, p.66) diz que

Brincando, portanto, a criança coloca-se num papel de poder, em que ela pode dominar os vilões ou as situações que provocariam medo ou que a fariam sentir-se vulnerável e insegura. A brincadeira de super-herói, ao mesmo tempo que ajuda a criança a construir a autoconfiança, leva-a a superar obstáculos da vida real, como vestir-se, comer um alimento sem deixar cair, fazer amigos, enfim, corresponder às expectativas dos padrões adultos.

Em contrapartida, o brincar na realidade de uma criança pode faze-la ser capaz de lidar com uma realidade difícil, de dor, perda ou separação.muitas vezes as crianças repetem nas brincadeiras algum tipo de experiência ruim vivida em sua casa, escola ou outro ambiente.

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