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A Coagulação Sanguínea

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Por:   •  20/4/2014  •  868 Palavras (4 Páginas)  •  555 Visualizações

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A coagulação sanguínea é uma sequência complexa de reações químicas que resultam na formação de um coágulo de fibrina.

É uma parte importante da hemostasia na qual a parede de vaso sanguíneo danificado é coberta por um coágulo de fibrina para parar o sangramento e ajudar a reparar o tecido danificado.

Desordens na coagulação podem levar a um aumento no risco de hemorragia, trombose ou embolismo.

O processo envolve um mecanismo combinado de células (plaquetas) e proteínas (fatores de coagulação).

As plaquetas formam imediatamente um tampão plaquetário no local da lesão. Essa é a chamada hemostasia primária.

A hemostasia secundária acontece quando os componentes do plasma chamados fatores de coagulação respondem para formar fios de fibrina, que fortalecem o tampão plaquetário.

Ocorre através das plaquetas que se aderem e que são ativadas pelo colágeno do endotélio do vaso sanguíneo que fica exposto, quando cortado o vaso. As plaquetas ativadas então liberam o conteúdo de seus grânulos, que contém uma grande variedade de substâncias que estimulam uma ativação ainda maior de outras plaquetas e melhoram o processo hemostásico.

 Tempo de sangramento (T. S. - avaliação da hemostasia primária);

 Tempo de coagulação (T. C. - avaliação da via intrínseca da coagulação).

O tempo de sangramento alterado salienta a dificuldade para a formação de um tampão hemostático. Valores aumentados: plaquetopenia, doença de von Willebrand, uso de aspirina, mieloma múltiplo, uremia, insuficiência hepática, doença de Glanzmann, síndrome de Bernard-Soulier.

O tempo de coagulação alterado confirma a presença de defeitos em fatores da coagulação. Valores aumentados: hemofilia (A e B), presença de anticoagulante circulante inespecífico ou específico (fator VII e XIII).

O Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) consiste na determinação do tempo de coagulação do plasma após a adição de um ativador da fase de contato da coagulação e de cefalina, que substitui o fosfolípide da membrana plaquetária, sendo sensível ao nível dos fatores da via intrínseca e da via comum da coagulação (ZAGO, 2004)

O Tempo de Protrombina (TP ou TAP) é a medida da ativação da coagulação pela Via Extrínseca pela adição de tromboplastina tissular (extrato de cérebro) e cálcio ao plasma citratado e observando-se o tempo de coagulação, avaliando assim a via Extrínseca e comum da coagulação, prolongando-se nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VII, X e fibrinogênio. Quando o TTPA está prolongado juntamente com o TP pode ser indicativo de defeito na via comum da coagulação (fatores X, V, II e fibrinogênio) ou de presença de inibidores como a heparina (TONANI, 2001; LOURENÇO, 1997).

Tempo de Sangramento – é utilizado um instrumento pontiagudo para perfurar o lóbulo da orelha ou o dedo. Esse teste tem a duração de 1 a 6 minutos, podendo variar de acordo com a profundidade do furo ou na ausência de fatores de coagulação, principalmente a deficiência de plaquetas.

Tempo de Coagulação – o método mais utilizado é a coleta de 1 ml de sangue em um tubo de vidro. Esse tubo quando é movido para frente e para trás a cada trinta segundos, ate que se observe que o sangue coagulou. Esse teste dura de 6 a 10 minutos. O tempo de coagulação varia muito, dependendo do método utilizado, de modo que este teste já caiu em desuso em muitos serviços, pois a dosagem já pode ser feita por métodos mais sofisticados e precisos.

Tempo de Protrombina – o sangue é retirado do paciente e imediatamente oxalatado, para que a protrombina

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