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A Cultura Escolra: Valor E Comportamentos Dos Jovens

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Por:   •  28/1/2015  •  544 Palavras (3 Páginas)  •  821 Visualizações

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A CULTURA ESCOLAR: VALORES E COMPORTAMENTOS DOS JOVENS.

O conceito de cultura escolar passou a integrar a pesquisa educacional recentemente. Tem sido vinculado aos estudos da sociologia da educação e, de modo particular, a uma nova vertente dentro desse campo de estudos, denominada de ‘sociologia dos estabelecimentos escolares’ ou ‘sociologia da organização escolar’.

No que se refere à cultura organizacional da escola, Nóvoa (1999) se refere a dois planos: uma “zona de invisibilidade”, caracterizada pela presença de bases conceituais e pressupostos invisíveis e, uma “zona de visibilidade”, constituída pelas manifestações verbais e conceituais, manifestações visuais e simbólicas e manifestações comportamentais.

Os valores, por exemplo, vinculam-se aos significados atribuídos às ações sociais e “constituem-se em um quadro de referência para as condutas individuais e para os comportamentos grupais”; Manifestações comportamentais: incluem-se nessa categoria todos os fatores que podem influenciar os comportamentos dos sujeitos que compõem o coletivo da escola: prática pedagógica, avaliação, reuniões, escolha de diretores etc. As normas e regimentos, procedimentos operacionais (rotinas administrativas), rituais e cerimônias – festas, interações com os pais e a comunidade, também são aqui incluídas.

Em síntese, cultura escolar se refere aos modos particulares de interagir, de trabalhar, de agir e de pensar que se consolidam nas práticas cotidianas e expressam o “modo de ser particular” da escola; constitui o que alguns autores denominam, a sua identidade. Os elementos culturais, ideológicos, as crenças e as expectativas, vinculadas aos sujeitos e aos grupos presentes no cotidiano da escola podem tanto fortalecer, consolidar, como expressar resistências aos processos que nela se desenvolvem.

A juventude, entendida ora como uma fase de transição a vida adulta ora como um conjunto social necessariamente diversificado vem ganhando espaço nas teses de doutorado e dissertações de mestrado, no sentido de compreender este jovem que se encontra nos bares, na escola, na rua, nas praças, manifestando suas práticas culturais através da dança, do teatro, do vídeo e tantas outras práticas.

Partindo do entendimento de alguns sociólogos contemporâneos o termo juventude é incorporado como uma categoria social. Para confirmar esta tese temos Groppo (2000) ao relatar que, ao ser definida como uma categoria social, a juventude torna-se, ao mesmo tempo, uma representação sócio-cultural e uma situação social, ou seja, a juventude torna-se, ao mesmo tempo, uma representação sócio-cultural e uma situação social, ou seja, a juventude é uma concepção, representação ou criação simbólica, fabricada pelos grupos sociais ou pelos próprios indivíduos tidos como jovens, para significar uma série de comportamentos e atitudes a ela atribuídos.

A juventude, em seu caráter diverso instiga sempre os estudiosos a tentar dar conta de compreender esta fase de transição à maturidade e essa pluralidade proposta desde o início. E, pensando nesta realidade dos grupos sociais concretos, de uma pluralidade de juventudes: de cada recorte sócio-cultural – classe social, estrato, etnia, religião, mundo urbano ou rural etc. – saltam subcategorias de indivíduos

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