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A EDUCAÇÃO CONTÁBIL PARA O DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA: PESQUISA-AÇÃO

Por:   •  13/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.521 Palavras (11 Páginas)  •  208 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS I

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO E TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO – GESTEC MESTRADO PROFISSIONAL

SIDNEI CRUZ QUEIROS

PROJETO DE INTERVENÇÃO - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO 1: POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS APLICADOS À EDUCAÇÃO

A EDUCAÇÃO CONTÁBIL PARA O DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA: PESQUISA-AÇÃO

SALVADOR,

2014.

SUMÁRIO

 

1. TÍTULO                                                                                 3

2. CONTEXTUALIZAÇÃO                                                          3

3. OBJETIVOS                                                                         6

3.1 GERAL                                                                                6

3.2 ESPECÍFICOS                                                                         6

4. JUSTIFICATIVA                                                                         7

5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO                                                 9

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                                 10


1. TÍTULO

A educação contábil para o desenvolvimento da economia solidária e criativa: pesquisa-ação.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

A Economia Solidaria é um exercício diferente de produção, de venda, de compra, de distribuição e de troca do que se é necessário para o cidadão sobreviver, sem gerar lucro derivado de exploração de pessoas (trabalhadores), sem levar vantagem alguma sobre os outros e, muito menos, sem destruir o meio ambiente. Cooperando e fortalecendo os interesses e objetivos comuns, a união de esforços e capacidades, as práticas participativas de auto-gestão, sem estimular à competitividade entre as pessoas, para alcançar o desenvolvimento sustentável.

A intenção da economia solidaria é promover uma alternativa sustentável para gerar trabalho e renda, bem como, a inclusão social aos seus participantes. Exalta o trabalho como forma de libertação humana, criando uma alternativa à exploração deste no capitalismo, combatendo as desigualdades sociais e o desemprego gerado pelo sistema capitalista. Depreende, também, uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, de associações, de clubes de troca, de empresas solidárias, de redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Em julho de 2003, no Fórum Brasileiro de Economia Solidária, elaborou-se uma espécie de “Carta Magna” da Economia Solidaria chamada de “Carta de Princípios da Economia Solidaria”. O documento tem como função delinear e nortear seus agentes com base nos princípios éticos, solidários e sustentáveis, fundamentados nos Direitos Humanos.

Partindo para o seguimento da economia criativa, segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, a economia criativa é definida como sendo atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos. Já a UNCRAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) define a economia criativa como um conceito emergente que trata da interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo dominado por imagens, sons, textos e símbolos. No relatório de 2008, primeiro estudo em escala global sobre o tema, as indústrias criativas são definidas como os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam a criatividade e o capital intelectual como principais insumos.

Lastreados nos princípios da economia solidária, a economia criativa nasce como uma chance de recuperar o cidadão, incluindo-o socialmente e economicamente. Segundo a autora do livro Economia Criativa (2009), Ana Carla Fonseca Reis, Economia Criativa envolve a capacidade de criar, reinventar, dissolver paradigmas tradicionais, unir pontos desconexos e equacionar soluções para novos e velhos problemas. É um termo utilizado para nomear modelos de negócios, empreendimentos ou gestão que originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capacidade intelectual de indivíduos visando à criação de emprego e renda. Através da valorização do simbólico, da cultura e das raízes, a economia solidária e criativa preconiza o desenvolvimento local. O conceito surgiu nos anos de 1990 quando os economistas detectaram que os produtos estavam dando lugar às idéias.

Face ao desenvolvimento dessa nova economia, a qual pode ser entendida e chamada de solidária e criativa, surgiu a possibilidade de ver atividades como artes, música, moda, mídia, ou design como força propulsora da economia. Com isso, as atividades culturais chegaram mais perto do topo da elaboração da política econômica. Em 2011 foi criado no Brasil a Secretaria da Economia Criativa vinculada ao Ministério da Cultura. Mesmo com a aproximação e expansão do setor cultural e artístico na política pública, existem problemas de desenvolvimento e estruturação desse setor.

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