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Economia Criativa

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Por:   •  23/5/2013  •  Resenha  •  393 Palavras (2 Páginas)  •  960 Visualizações

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Resumo: Neste trabalho, pretende-se analisar as mutações atuais da esfera do trabalho,

observando a gramática política por meio da qual o conceito de “Economia Criativa” se

institucionaliza no Brasil e suas implicações com os preceitos de “inserção produtiva” ,

"inovação" e “sustentabilidade”. Discute-se a possibilidade intersecção entre as propostas da

Secretaria da Economia Criativa e os atuais desafios das Políticas Sociais, percebendo que papel

a Universidade assume nesse sentido, tendo em vista as demandas regionais e as especificidades

do setor do artesanato.

Palavras-Chave: Economia Criativa, Políticas Públicas, Artesanato

1. Origens do conceito “Economia Criativa”: histórico e definições preliminares

A expressão “Economia Criativa” é relativamente recente, surgindo pela primeira vez

em 2001, numa matéria de capa da revista Business Week, intitulada “The creative economy –

the 21 century corporation” e dando título ao livro de John Howkins “The Creative Economy –

how people make money from ideas”, publicado em Londres. (MIGUEZ, 2007, p.98) A fim de compreender os preceitos necessários para o desenvolvimento da

Economia Criativa, é necessário ter em mente o panorama das mudanças globais do

período. O processo de Globalização, caracteriza-se pela desindustrialização de muitas

economias, assim como pela fragmentação das cadeias de produção e a integração

financeira em escala mundial. Paralelamente, percebe-se o aumento da demanda por

serviços criativos no setor de turismo: a valorização da cultura ofstream, das identidades

locais, da experiência, do único, do singular.

Assim, dois ativos econômicos tornam-se facilmente transferíveis entre cidades,

países e regiões: Capital & Tecnologia. Por sua vez, a cultura se apresenta como um

ativo econômico diferenciado: agrega valor, pois incorpora conhecimento não

facilmente copiável, que não se consegue “transferir” com certa facilidade, sem que se

perca sua especificidade e, portanto, gera os chamados “ativos intangíveis”,

representados pelos direitos de propriedade intelectual. (REIS, 2011, p. 151)

A primeira pressuposição para compreender o sentido destas políticas é o

surgimento, nos anos 1970, de teorias que propunham que o capitalismo estava

suplantando a fase industrial e seguindo para uma fase pós-industrial, ou para o pósfordismo, como alguns denominam. O último século foi marcado por mudanças

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