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A Educação Física Inclusiva Na Escola

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Por:   •  23/5/2014  •  2.831 Palavras (12 Páginas)  •  818 Visualizações

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IREMAR FERREIRA AMORIM – R.A. 1101013

TRABALHO DE PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA E ADAPTADA

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina Educação Física Inclusiva e Adaptada, para obtenção de carga horária e menção, ministrada pela professora Raquel Dafre.

TAGUATINGA

2014

A REORGANIZAÇÃO DA ESCOLA NA PERSPECTIVA

DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ADAPTADA

PRIMEIRA PARTE – entrevista a Coordenadora Pedagógica do Centro de Ensino Médio 09 de Ceilândia, Escola da rede Pública de Nível Médio situada na EQNO 03/05 Área especial Setor “O” Ceilândia- DF, Diretor Prof. José Gadêlha Loureiro. Escolhi esta escola pois foi lá que conclui meu Ensino Médio e já nesse período existia em uma turma um aluno ANEE.

Seguindo o roteiro perguntei a Coordenadora Jemima Nazareth Costa – mat. 201.049-6, quantos ANEEs frequentam a escola e quantos participam da aula de Educação Física e ela respondeu que são 13 alunos no total e que todos eles participam da aula de Educação Física

Perguntei quais as necessidades educacionais que eles apresentam e ela respondeu que são Deficiências Intelectuais, Físicas e Auditivas leves e temos também 9 alunos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e que os mesmo são distribuídos em salas diferentes e que o quantitativo de alunos, diferente do que determina a lei, não é reduzido.

Perguntei a ela sobre as mudanças que possivelmente ocorreram na forma de organização da escola no que se refere à organização curricular, às práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, e nas aulas de Educação Física, aos recursos didáticos utilizados, aos instrumentos de avaliação, à organização do espaço, entre outros, para atender aos ANEEs? E ela respondeu que na parte pedagógica não tiveram mudanças na metodologia utilizada em sala de aula e nem foram utilizadas outros recursos pedagógicos para esse fim e que notou apenas uma mudança na forma de avaliação por parte dos professores, alguns avaliam de forma diferente e que na parte da estrutura da escola ouvi uma adaptação nos banheiros e a construção de rampas pois recebemos um aluno cadeirante.

Perguntei se ela como coordenadora da escola, realizou algum curso ou tem recebido alguma formação específica acerca da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais? Ela informou que não teve nenhuma formação para esse fim e que até tentou mas não teve êxito na inscrição de um curso para esse fim pois eram muito poucas vagas e que o Órgão não dar nenhum incentivo para isso e que apenas conta com a Sala de Recursos que atende esse alunos em turno contrário, para trabalhar com os professores sobre o tema aqui tratado.

Perguntei a ela se a rede conta com um setor responsável pela educação especial ela disse que na escola existe uma sala de recursos generalista com dois professores, um de Humanas e outro de Exatas e que estes procuram atender na medida do possível os alunos e também apoiar os professores, mas este setor não recebe recursos para melhor atender aos professores e alunos e que esta tarefa é bem difícil e que ali na escola diria que ainda estamos engatinhando, uma vez que por se tratar de uma escola de nível médio, a maioria dos professores tem mais de 15 anos de casa e que também não tiveram formação para tal, quando se formaram.

Perguntei a ela se escola tem implementado flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados, tendo em vista a necessidade educacional dos alunos, como prevê a resolução CNE/CEB de 2001? A mesma respondeu que como disse, na inclusão ainda estamos engatinhando e ainda temos o que melhorar, uma vez que falta preparo aos professores e há também uma carência de recursos para essa área, ela confessou que já tinha ouvido falar mas que não conhecia na íntegra a legislação citada acima e que irá pedir para a sala de recursos realizar palestras na escola sobre o assunto, pois até o presente momento ela só percebeu uma ligeira adaptação nas avaliações e que é preciso avançar mais nesse sentido.

Perguntei a ela se a escola está garantindo acessibilidade aos alunos com necessidades educacionais especiais, conforme a lei 10.098/2000 e 10.172/2001? Ela respondeu que não conhecia esta legislação específica e que o CEM 09 conta com banheiros adaptados e rampas para melhor mobilidade dos ANEEs graças ao empenho pessoal do atual diretor, que com as verbas recebidas pela escola, conseguiu realizá-las, inclusive a escola tem um aluno cadeirante que se beneficia disso. Perguntei como os alunos NEEs são avaliados nas aulas de Educação Física e ela disse que é de forma diferenciada, que o professor avaliar os mesmo dentro do limite daquilo que eles podem apresentar, que as notas estão dentro da média e que o aluno cadeirante por exemplo, é um bom jogador de basquete e que mesmo o professor estando a trabalhar Futesal, também trabalha paralelo com ele o Basquete e com isso ele está bem inserido na disciplina.

Perguntei a ela se os professores da escola receberam alguma formação específica para melhor atender aos alunos especiais? Ela disse que já está na coordenação a 4 anos e que durante esse período não observou quase nada a esse respeito, que só sabe de um caso de um professor que estava fazendo curso nesta área, por iniciativa própria e que há uma carência enorme por parte dos professores nesse aspecto e isso é ruim uma vez que boa parte dos mesmos tem mais de 15 anos de trabalho e portanto, nem mesmo na faculdade receberam formação para tal.

Por fim perguntei a ela sobre sua opinião a respeito de como a educação inclusiva está sendo desenvolvida na escola, e sobre o que precisa melhorar e ela mais uma vez respondeu que ali ainda estavam engatinhando, e que precisa melhorar muito, tem que haver mais formação aos docentes, mais apoio geral inclusive aos alunos que estudam com muita dificuldade, não só no campo pedagógico mas até mesmo no transporte escolar que é inexistente

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