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A Evolução Do átomo

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Por:   •  6/3/2015  •  2.472 Palavras (10 Páginas)  •  295 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Por volta de 400 anos a.C. filósofo grego Demócrito sugeriu que a matéria não é contínua, isto é, ela é feita de minúsculas partículas indivisíveis. Essas par-tículas foram chamadas de átomos (a palavra átomo significa, em grego, indivisí-vel). Demócrito postulou que todas as variedades de matéria resultam da combi-nação de átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Demócrito baseou seu modelo na intuição e na lógica. No entanto foi rejeitado por um dos maiores lógicos de todos os tempos, o filosofo Aristóteles. Este reviveu e fortaleceu o mo-delo de matéria contínua, ou seja, a matéria como "um inteiro". Os argumentos de Aristóteles permaneceram até a Renascença.

Muitas são as teorias sobre a estrutura atômica da matéria, ou modelo a-tômico. Atualmente, é o Modelo da Mecânica Quântica ou da Mecânica Ondulató-ria ou Modelo Orbital ou da Nuvem Eletrônica aceito para definir a estrutura atô-mica.

Na antiguidade acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegaria-se num ponto onde partículas, cada vez menores, seriam invisíveis ao olho humano e, segundo alguns pensadores, indivisíveis. Graças a essa propriedade, receberam o nome de átomos, termo que significa indivisíveis, em grego. Foi quando surgiu entre os filósofos gregos o termo atomismo.

Parmênides propôs a teoria da unidade e imutabilidade do ser, esta, estava em constante mutação através dos postulados de Heráclito.

O atomismo foi a teoria cujas intuições mais se aproximaram das modernas concepções científicas sobre o modelo atômico.

No século V a.C. (450 a.C.) Leucipo de Mileto juntamente a seu discípu-lo Demócrito de Abdera, (400 a.C.), considerado o pai do atomismo grego, discor-reram sobre a natureza da matéria de forma elegante e precisa.

Demócrito propôs que a realidade, o todo, se compõe não só de átomos ou partículas indivisíveis de natureza idêntica, conforme proposto por Parmêni-des. Demócrito acreditava que o vácuo era um não ente. Esta tese entrou em franca contradição com a ontologia parmenídea.

Heráclito postulava que não-ente (vácuo) e matéria (ente) desde a eterni-dade interagem entre si dando origem ao movimento. E que os átomos apresen-tam as propriedades de: forma; movimento; tamanho e impenetrabilidade e, por meio de choques entre si, dão origem a objetos.

Segundo Demócrito a matéria era descontínua, portanto, ao invés dos cor-pos macroscópicos, os corpos microscópicos, ou átomos não interpenetram-se nem dividem-se, sendo suas mudanças observadas em certos fenôme-nos físicos e químicos como associações de átomos e suas dissociações e que qualquer matéria é resultado da combinação de átomos dos quatro elemen-tos: ar; fogo; água e terra. Aristóteles, ao contrário de Demócrito, postulou a con-tinuidade da matéria, ou, não constituída por partículas indivisíveis.

Em 60 a.C., Lucrécio compôs o poema De Rerum Natura, que discorria so-bre o atomismo de Demócrito.

Os filósofos, porém adotaram o modelo atômico de Aristóteles, da matéria contínua, que foi seguido pelos pensadores e cientistas até o século XVI d.C

EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATOMICOS

A idéia de que tudo é constituído por átomos existe desde, pelo menos o século V a.C. Para os filósofos gregos Leucipo (430 a.C) e Demócrito (400 a.C) a matéria era composta por pequeníssimas partículas em movimento. Mas não ha-via qualquer meio de se saber se os átomos existiam de fato; a idéia apenas pa-recia fazer sentido. No princípio do século XIX o químico britânico John Dalton (1766-1844), ao estudar as reações químicas, descobriu que quando duas subs-tâncias se combinam em uma reação, as quantidades que se unem fazem certas proporções fixas. O modelo atômico ajudou a explicar o que Dalton via nas suas experiências químicas. Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma minúscula esfera maciça, neutra e indivisível (modelo da bola de bilhar).

No final do século XIX surgem algumas evidências que o átomo não é indivisível. Para Thomson (1856-1940) o átomo seria uma esfera maciça, com carga positiva, com os elétrons, com carga negativa, na sua superfície. Este modelo ficou conhecido como o modelo do pudim de passas.

Em 1907 Rutherford (1871-1937) realiza algumas experiências que mos-tram que este modelo não estava totalmente correto. Ao disparar partículas carre-gadas positivamente a alta velocidade contra uma folha de ouro, verificou que algumas voltavam para trás. A experiência de Rutherford ajudou a demonstrar que as cargas positivas e negativas não estavam misturadas de modo a formarem bolas homogêneas. Propôs que a maior parte do átomo era espaço vazio, estan-do a carga positiva (prótons) localizada no núcleo, com os elétrons a movimen-tando-se em torno do núcleo. Dada a semelhança com o modelo do sistema solar, este modelo ficou conhecido por modelo planetário. Apesar de revolucionário o modelo de Rutherford não conseguia explicar porque é que o elétron o não caia no átomo.

Para Bohr (1885-1962) os elétrons não se encontravam em qualquer posi-ção: movimentavam-se à volta do núcleo em órbitas circulares, fixos e definidos. Bohr definiu também o número de elétrons presentes em cada camada e mostrou que apenas algumas órbitas seriam possíveis, correspondendo cada uma delas a um nível bem definido de energia.

O modelo atual aceito é o da nuvem eletrônica, onde se não se represen-tam as trajetórias, mas as zonas onde há maior probabilidade de encontrar os elétrons (orbitais).

O MODELO ATÔMICO DE DALTON

O professor da universidade inglesa New College de Manchester, John Dalton (1766 - 1844) foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passa-gem do século XVIII para o século XIX. Dalton é bastante lembrado pela famosa Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e mal de que sofria. Em 1803 Dalton publicou o trabalho Absorption of Gases by Water and Other Li-quids, (Absorção de gases pela água e outros líquidos), neste delineou os princí-pios de seu modelo atômico.

Segundo Dalton:

 Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si.

 Átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e de peso invariável.

 Átomos são partículas reais,

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