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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE Como Ferramenta Assistencial Na Enfermagem

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Por:   •  8/12/2014  •  5.049 Palavras (21 Páginas)  •  321 Visualizações

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Nome da Revista

Vol. X, Nº. N, Ano YYYY

Glaucia Oliveira Abreu Batista

Anhanguera Educacional

oliveiraglauciafla@hotmail.com

Marina Morato Stival

Anhanguera Educacional

marina.stival@unianhanguera.edu.br

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE COMO FERRAMENTA ASSISTENCIAL NA ENFERMAGEM

RESUMO

Esta pesquisa torna-se importante para o desenvolvimento das práticas educativas, e para contribuir na assistência qualificada, integral e resolutiva, pois, fundamenta-se na realidade vivenciada pelos profissionais de enfermagem, além contribuir para implementar a sistematização da assistência, importante instrumento para o planejamento, execução e avaliação do cuidado. Teve como objetivo geral demonstrar a importância da educação permanente em saúde como ferramenta assistencial de enfermagem nas ações educativas e práticas desenvolvidas aos pacientes.Os resultados revelaram que as praticas educativas e a capacitação profissional são métodos de estratégia da Educação Permanente. Conclui-se que deveria ser revista a inserção dos profissionais da enfermagem no contexto do processo de trabalho, articulada com a capacitação baseada na estratégia da educação permanente.

Palavras-Chave: Educação Permanente. Enfermagem.

ABSTRACT

This inquiry becomes important for the development of the educative practices, and to contribute in the qualified, integral and resolutive presence, so, is substantiated in fact survived by the professionals of nursing, over there to contribute to implement the systematization of the presence, important instrument for the projection, execution and evaluation of the care. It had like general objective demonstrated the importance of the constant education in health like tool assistencial of nursing in the educative actions and practices developed to the patients. The results showed that the educative practices and the professional capaci-tação are methods of strategy of the Constant Education. It is ended that there should be revised the insertion of the professionals of the nursing in the context of the process of work, articulated with the capacitação based on the strategy of the constant education.

Key words: Constant education. Nursing.

1. INTRODUÇÃO

A educação dos profissionais da saúde, especialmente da enfermagem, merece atenção redobrada, no sentido de prepará-los para viver no mundo de rápidas transformações, no qual precisam conciliar as necessidades de desenvolvimento pessoal com as do trabalho e as da sociedade. Nesse sentido, as mudanças resultantes da globalização e dos avanços tecnológicos requerem uma enfermagem com visão mais ampla do mundo, que estabeleça parcerias e relações dentro e fora da profissão, para possibilitar o desenvolvimento de profissionais comprometidos a transformar-se e a transformar o meio em que vivem (LOPES; NUNES, 1995).

O mercado de trabalho é caracterizado pela competitividade e por incertezas, exigindo assim profissionais atuantes e capacitados, o que implica uma formação geral que deve incluir não apenas a habilidade técnica, mas, também, sobretudo, a capacidade de aprender continuamente. O profissional deve ter facilidade de adaptação e flexibilidade, as quais embasam a responsabilidade, a autonomia e a criatividade, posto que levam à reflexão acerca da importância das relações sociais e, assim, asseguram a qualidade dos serviços prestados (LOPES; NUNES, 1995).

Desse modo, a educação permanente surge como uma exigência na formação do sujeito, pois requer novas formas de encarar o conhecimento. Atualmente, não basta apenas ‘saber’ ou ‘fazer’, é preciso ‘saber fazer’, interagindo e intervindo. Então, a formação deve ser caracterizada pela autonomia, pela capacidade de aprender constantemente, de relacionar a teoria com a prática e vice-versa (CECCIM, 2005).

A produção teórica sobre o campo da educação permanente permite que se faça uma distinção clara e inequívoca entre educação continuada e permanente. Apesar de ambas conferirem uma dimensão temporal de continuidade ao processo de educação, correspondente às necessidades das pessoas durante toda a vida assenta-se em princípios metodológicos diversos (CECCIM, 2005).

A educação continuada é compreendida como a utilização do conhecimento teórico aplicado a uma única e exclusiva profissão com ênfase em temas especializados, no intuito de promover a atualização técnico-científica. Essa modalidade de ensino é realizada de maneira esporádica, sustentada pela pedagogia de transmissão, que desencadeia o processo de acumulação e apropriação do saber, que muitas vezes não se traduz em mudanças na prestação dos serviços de saúde (MANCIA; CABRAL; KOERICH, 2004).

Segundo Ribeiro e Motta (1997) a educação continuada engloba as atividades de ensino após o curso de graduação com finalidades mais restritas de atualização, aquisição de novas informações e/ou atividades de duração definida e através de metodologias tradicionais.

Motta et al. (2001) conceituam a educação continuada como o conjunto de experiências que se seguem à formação inicial e que permitem ao trabalhador manter, aumentar ou melhorar a sua competência para que ela seja compatível com o desenvolvimento de suas responsabilidades. Sob esta ótica, caracteriza-se a competência como atributo individual vinculado ao domínio de conhecimentos e habilidades para a qual, sem duvida, as ações de educação continuada podem contribuir e de forma valorosa.

Já a educação permanente em saúde (EPS) constitui uma estratégia fundamental às transformações do trabalho no setor para que venha a ser lugar de atuação crítica, reflexiva, propositiva, compromissada e tecnicamente competente. Há necessidade, entretanto, de descentralizar e disseminar capacidade pedagógica por dentro do setor, isto é, entre seus trabalhadores; entre os gestores de ações, serviços e sistemas de saúde; entre trabalhadores e gestores com os formadores e entre os trabalhadores, gestores e formadores com o controle social em saúde. Esta ação permite constituir o Sistema Único de Saúde verdadeiramente como uma rede-escola (CECCIM, 2005).

A EPS tem como objetivo principal a transformação do

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