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O USO DOS GRUPOS OPERATIVOS COMO FERRAMENTA DE TRABALHO PARA A ENFERMAGEM

Por:   •  16/11/2017  •  Artigo  •  3.995 Palavras (16 Páginas)  •  612 Visualizações

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O USO DOS GRUPOS OPERATIVOS COMO FERRAMENTA DE TRABALHO PARA A ENFERMAGEM

USE OF GROUPS OPERATING AS A WORK FOR NURSING

Analu Adriana Sérgio dos Santos[1]

Sulamita Jamarino Rosa¹

Marina Celly Martins Ribeiro de Souza[2]

Revisão Teórica

RESUMO

              A enfermagem deve ser vista como uma prática a ser desenvolvida de forma criativa e reflexiva, utilizando da imaginação e do sentimento de humanidade para tornar o cuidado, o centro da profissão (RIGON; NEVES, 2011). A utilização de Grupos Operativos na assistência pode facilitar e auxiliar muito o trabalho do enfermeiro, pois articula várias dimensões do cuidado e é uma forma de educação em saúde, o que é uma prática intrínseca à assistência de enfermagem em qualquer nível de atenção à saúde. Muitos são os benefícios dos trabalhos realizados com grupos, dentre eles destacam-se a otimização do trabalho, a participação ativa do usuário nas ações de saúde, a diminuição no volume de consultas e agravos e um melhor relacionamento da equipe de saúde com os usuários. Pretendeu-se neste trabalho discorrer sobre o uso dos grupos operativos como ferramenta de trabalho para a enfermagem, a fim de ressaltar sua importância e eficácia nas estratégias de educação em saúde. Espera-se contribuir para que a educação em saúde seja inserida na assistência de enfermagem como ferramenta essencial e cotidiana e que se aumente os estudos e pesquisas na área.

Palavras-chave: Grupos Focais. Cuidados de Enfermagem. Educação em Saúde.

Nurses can be seen as a practice to be developed in a creative and reflective , using imagination and sense of humanity to make the care , the center of the profession ( RIGON ; NEVES , 2011) . Using Groups Operating in assistance can facilitate and greatly aid the work of the nurse , as articulated several dimensions of care and is a form of health education , which is an intrinsic practice nursing care at any level of health care . There are many benefits of work with groups , among which stand out the optimization of the work , the active participation of the user in health care , the decrease in the volume of queries and grievances and a better relationship between health providers and users . It was intended to discuss in this paper the use of the operating groups as a tool for nursing , in order to emphasize its importance and effectiveness in health education strategies . Expected to contribute to the health education is included in nursing care as an essential and everyday and that increase the studies and research in the area.

Keywords: Focus Groups. Nursing. Health Education.

1 INTRODUÇÃO

O trabalho da enfermagem deve ser desenvolvido de forma criativa e reflexiva utilizando da inovação e do sentimento de humanidade, para que o enfermeiro reconstrua a prática de cuidado direto, fazendo com que ela se torne mais abrangente (RIGON e NEVES, 2011). Para tanto é necessário que o enfermeiro esteja sempre aprimorando seus conhecimentos e buscando práticas que o auxilie em seu trabalho diário, de forma a otimizar o tempo e melhor atender às suas demandas. Neste contexto, o trabalho com ações educativas é de extrema importância uma vez que esta ferramenta é útil e eficaz tanto com pacientes quanto com a equipe de enfermagem.

A utilização de Grupos Operativos (GO) na assistência pode facilitar e auxiliar muito o trabalho do enfermeiro, pois articula várias formas de abordagem, desde a informação à capacitação para o autocuidado (HORTA et al., 2009). O GO é uma forma do enfermeiro trabalhar a educação em saúde, o que, segundo os mesmos autores, é uma prática intrínseca à assistência de enfermagem por ser uma forma de implementar as ações de promoção da saúde.

 Com a população cada vez mais carente de atenção e debilitada devido às doenças crônicas não transmissíveis, se torna necessário que os profissionais da saúde abandonem o modelo de prática clinica centrado apenas na doença e passem a atender o paciente de forma mais abrangente, cuidadora e interativa (FAVORETO e CABRAL, 2009). Para isso o GO deve ser aplicado na assistência de forma mais ampla, permitindo aos usuários não apenas tratar suas enfermidades, mas também aprender, divertir, desenvolver relacionamentos interpessoais, realizar tarefas, mudar comportamentos, receber e oferecer ajuda (HAYAKAWA; MARCON e WAIDMAN, 2009).

Considerando que o homem é um ser gregário e precisa do grupo para viver, o enfermeiro que trabalha na assistência precisa reconhecer a excelente estratégia didática que a dinâmica de grupo representa e a oportunidade que os usuários têm de estar em um local onde podem se expressar, adquirir autoconhecimento, quebrar paradigmas, vencer medos e conhecer outras histórias de vida e superação (DIAS, SILVEIRA E WITT, 2009).

O maior desafio, no entanto é fazer com que os profissionais de enfermagem utilizem os grupos de forma mais efetiva, como ferramenta diária da assistência. Muitos profissionais da área ainda vê a educação em saúde no modelo convencional, baseada em discursos longos e cansativos sobre o que deve ou não ser feito, fortalecendo a palavra do educador como sendo “a coisa certa” e não dando ao usuário a oportunidade de expor suas idéias ou conhecimentos. Esta era a ideia que se tinha na década de 1980, quando a educação em saúde ainda era vista como uma forma de controlar e padronizar o comportamento dos usuários nos serviços de saúde. Esta prática, porém não se mostrava eficaz, pois apesar de instruir, não era atrativa e nem envolvia realmente as pessoas no cuidado e em consequência, a adesão aos grupos era muito pequena. (RIGON e NEVES, 2011).

          Pretendeu-se neste trabalho discorrer sobre o uso dos grupos operativos como ferramenta de trabalho para a enfermagem, a fim de ressaltar sua importância e eficácia nas estratégias de educação em saúde. Espera-se que este estudo possa contribuir para que a educação em saúde seja inserida na assistência de enfermagem como ferramenta essencial e cotidiana e que se aumente os estudos e pesquisas na área.

2  METODOLOGIA

           Para realização deste estudo foi realizada uma revisão bibliográfica construída com base em artigos científicos pesquisados entre os meses de Março a Setembro de 2013 para obter dados de estudos anteriores sobre a utilização de grupos operativos pela enfermagem.

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