A Importância Da História De Educação Para A Formação Do Pedagogo

A importância da História de Educação para a formação do Pedagogo

O princípio do trabalho de um pedagogo precisa ser pautado na gestão democrática, no trabalho coletivo, na ética profissional e no comprometimento político pedagógico. Além disso, o pedagogo deve ser um profissional preparado para o exercício do magistério, pois a escola é um sistema social, onde cada um possui suas próprias características. A existência dessa pluralidade exige um trabalho de articulação e integração para que as ações individuais se transformem em contribuições efetivas nas realizações dos objetivos da escola.

A história da educação no Brasil data desde os tempos remotos, com a chegada dos jesuítas em 1500 que não trouxeram somente seus costumes e religião, mas também os métodos pedagógicos.

O período Pombalino teve por objetivo criar uma escola útil aos fins do estado, nesse sentido, ao invés de preconizar uma política de difusão interna e externa do trabalho escolar, Pombal organizou a escola para servir aos interesses da Coroa.

Com a chegada da família Real Portuguesa, são fundadas a escola de medicina da Bahia, a Real Academia Militar, a Biblioteca Real e o Jardim Botânico.

Com a Lei Magna é garantido “instrução primaria e gratuita para todos os cidadãos”.

A Reforma de Benjamin Constant, tinha como princípios a liberdade e laicidade do ensino, como também a gratuidade da escola primaria.

Com a Revolução de 1930, a nova realidade brasileira passou a exigir uma mão de obra especializada e para tal, era preciso investir na educação. Com a nova constituição passa a ser valorizado o ensino profissionalizante.

Com a Nova República, há um movimento a favor da escola pública, universal e gratuita. Durante o regime Militar criam-se agencias de apoio à pesquisa e pós-graduação, nesse mesmo período é também criada a (LDB) Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n° 4.024. Esta foi a primeira a arregimentar todos os níveis de ensino, foi um grande marco na educação do nosso País.

Conforme observado no breve relato sobre a história da educação acima mencionado, da chegada dos Jesuítas até Lei da LDB passamos por muitos percalços. Por muitos anos a educação foi feita para preparar o indivíduo para o trabalho e por muitos anos também o professor foi o centro do processo educacional.

Hoje com os novos parâmetros curriculares, as novas correntes pedagógicas, o aluno passa a ser participante e o professor mediador entre ele e o saber. Dessa forma considera-se que o aluno é um “ser pensante”, que possui conteúdo, não é um recipiente vazio e deve ser respeitado e valorizado, tanto quanto o professor. O professor já não é mais o centro do processo educacional, ele faz as mediações aproveitando os valores trazidos pelos alunos, adequando ao máximo os temas estudados a realidade dos discentes e assim construindo o conhecimento juntos.

O texto base toca um ponto chave sobrea educação, dizendo que é um processo que escraviza e liberta simultaneamente. A educação mantém viva a memória de um povo, assim, podemos dizer que o processo educacional leva a formação de um ser humano, tenha ou não o educador consciência disso.

Por isso é tão valioso e importante, para que um pedagogo