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A Importância Do Relacionamento Interpessoal Para As Organizações

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Por:   •  23/2/2015  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  423 Visualizações

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A importância do relacionamento interpessoal para as organizações

Hoje o processo seletivo nas empresas, está mais voltado para a parte comportamental do que necessariamente para a parte técnica. Isto está acontecendo porque a parte técnica bem trabalhada consegue se aprimorar, mas a questão de relacionamento é muito mais difícil. Quando ouvimos falar em relacionamento interpessoal, automaticamente lembramos-nos do relacionamento entre pessoas, e está correto. Mas para existir este bom relacionamento, primeiramente precisa haver o relacionamento intrapessoal, que é a comunicação que mantemos conosco. É o diálogo interior, ou seja, como eu convivo com o meu EU. Pois qual é a chance de me dar bem com alguém se não estou bem comigo? E este fator precisa ser levado em consideração pelos gestores, pois em algumas situações o problema da equipe pode não estar no relacionamento das pessoas, mas em problemas pessoais.

Nunca se falou tanto sobre a importância do trabalho em equipe como agora. A procura por indivíduos que tenham habilidades para trabalhar em conjunto é cada vez maior, sendo apontada como uma competência essencial. Equipe não é somente o conjunto de pessoas que atuam juntas num determinado projeto, cada qual na sua função. O significado é mais profundo: a idéia é que cada integrante saiba qual é a sua parte no grupo, mas que leve em consideração o todo, valorizando o processo inteiro e colaborando com idéias e sugestões. Existem pessoas que tecnicamente são excelentes, com potencial de crescimento enorme, porém não sabem trabalhar em equipe, não tem um relacionamento satisfatório para as pretensões da empresa, e estes profissionais ficam fora do contexto, causando mais frustração e desmotivação no indivíduo. Um dos motivos que levam ao aparecimento dos conflitos é a própria configuração das equipes, através das quais se desenvolve o trabalho nas organizações, já que elas são formadas por reunião de pessoas independentes entre si, mas voltadas para um objetivo comum: a missão organizacional e o cumprimento das metas estabelecidas. Este processo laborativo, que se estrutura tendo por bases pessoas e individualidades, é de difícil prática. Isto porque os participantes de um grupo tendem a se associar ou escolher os indivíduos que sentem que compartilham seus mesmos valores. Um bom relacionamento interpessoal, trás mais confiança as pessoas. Mostra a maturidade e o desenvolvimento de quem faz parte da equipe. Quanto menos conflito maior é o crescimento individual, levando a coletividade a um patamar satisfatório tanto para parte gerencial, quanto a parte do relacionamento das pessoas.

Existe um provérbio chinês que diz o seguinte: "Se você quer um ano de prosperidade, cultive trigo. Se você quer dez anos de prosperidade cultive árvores. Se você quer cem anos de prosperidade, cultive pessoas" Daí a necessidade e a importância das pessoas dentro de qualquer organização. Quanto melhor for o relacionamento interpessoal, melhor será o rendimento da equipe, e como conseqüência, mais facilidade para gerenciar e prosperar em metas individuais ou coletivas. A boa comunicação é primordial para a eficácia de qualquer organização ou grupo. Pesquisas demonstram que as falhas de comunicação são as principais fontes mencionadas como motivo para conflitos interpessoais. Mas para ter um bom relacionamento com as pessoas é desejável desenvolver algumas competências assim como auto- estima (considerar que você um ser único com idéias próprias e digno de respeito); autoconhecimento (conhecer a si próprio); autocontrole (controlar impulsos e emoções); motivação (determinação para alcançar seus os objetivos); empatia (saber se colocar no lugar do outro) e habilidades sociais (agir cordialmente com as pessoas). A partir do desenvolvimento destas competências podemos direcionar nossa atenção para atitudes que poderão tornar as relações pessoais mais positivas. Entre elas estão às atitudes de conhecer a si mesmo, contrabalançar razão e emoção, compreender e respeitar a visão diferente que cada pessoa tem das coisas, instituírem relações de confiança e dar e receber feedback.

A comunicação abrange além do que apenas palavras. Assim as palavras acabam por representar apenas uma pequena parte de nossa forma de se expressar. Pesquisas apontam que em uma apresentação diante de um grupo 55% do impacto é determinado por nossa linguagem corporal (postura, gestos e contato visual), 38% é determinado pelo tom de nossa voz, isto é os sons e apenas 7% desse impacto tem a ver com o conteúdo de nossa apresentação, ou seja, as palavras.

O cenário da comunicação dentro das empresas e como ele interfere no dia a dia das pessoas foram os temas da palestra da psicóloga Beth Martins, proferida no Encontro PQE de fevereiro, em 11/2. Segundo ela, o avanço tecnológico tem desencadeado mudanças constantes na vida e no trabalho das pessoas. Novos desafios surgem, as expectativas e a insegurança aumentam.

Para exemplificar, ela citou as diversas gerações que compõem o quadro de muitas empresas – baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964), geração X (1965 – 1979) e geração Y (1980 – 2000) – que, muitas vezes, têm opiniões nem sempre convergentes.

A palestrante também falou sobre inteligência emocional, linguagem corporal (responsável por 55% de tudo o que comunicamos) e verbal, comunicação digital e suas ferramentas (e-mail, SMS, smartphones e teleconferências) e de que modo aproveitá-las.

Além disso, os diferentes tipos de comunicadores também foram destacados pela palestrante. “O executor é focado em resultados. Ele tem fala ágil e vai direto ao assunto. O perfeccionista também é focado em resultados; mas sua fala é lenta e é preso a detalhes”, explicou. “O comunicador tem foco no relacionamento e adora falar; já o socializador, além de primar por relacionamento, também evita conflitos. É o famoso ‘veja bem’”, complementou. Por fim, a psicóloga ressaltou de que maneira dar e receber feedback contribui para a construção de um ambiente de trabalho salubre. Segundo ela, “dar feedback é transmitir minha percepção sobre o outro, alimentando a relação, para que esteja sempre em desenvolvimento”. Já receber feedback é “conhecer a percepção do outro a meu respeito, para compreendê-la e verificar o quanto de sua percepção faz sentido”.

Como podemos ver, o feedback é positivo, pois reconhece a competência de cada funcionário, identifica em conjunto ações de melhoria, reforça comportamentos importantes e alinha expectativas. Mas isso só dá resultado se esse crítica – positiva ou negativa – for dada ou recebida a tempo, em média, 12 horas após o acontecido.

Oliveira (2007)

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