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A Interpretação De Alfred Marshall

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Por:   •  18/1/2015  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  404 Visualizações

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1-) Depois das críticas de Sraffa e Kaldor às limitações da economia neoclássica se tornaram evidentes aspectos tais como a interdependência das empresas e a tendência irreversível à concentração dos capitais no mercado. A chamada Organização Industrial é uma corrente de elaboração teórica e empírica de problemas microeconômicos pautada por uma relação causal entre estrutura, conduta e desempenho. Apresente cada um dos conceitos e explique como acontece a causalidade entre eles e qual é a predominância de um sobre os outros.

A corrente de pensadores da Organização Industrial tem como base três fatores: estrutura, conduta e desempenho. Estrutura de mercado pode ser definido por aspectos como: número de vendedores e compradores, distribuição percentual das vendas e das compras entre as empresas, grau de integração vertical, concentração geográfica de vendedores, compradores, as condições de entrada de novos concorrentes, a concentração do mercado e a substituibilidade de produtos. A conduta da empresa é a política de preços adotada e suas alianças com outras empresas. Já os desempenho são os resultados que podem ser medidos por meio do market share e pelo lucro. O “paradigma introdutório”, ajuda a explicar a entre esses três aspectos, no qual afirma que o desempenho de uma empresa depende da conduta de seus compradores e dela mesma.

2-) Qual a contribuição do trabalho de Bain neste debate?

Em 1950, Bain, deu passos importantes para o avanço de marcados concentrados. Na pesquisa em OI, propôs uma mudança no foco, voltando-se para uma análise do tipo cross-sectio ao nível da indústria. Com isso, teve importantes avanços na linha de formulações teóricas articuladas com resultados observados na pesquisa. Usando pesquisas anteriores, Bain conseguiu formular novos conceitos operacionais e inovou ao escolher como variável-síntese das características estruturais a condição de entrada de novas empresas ou concorrência potencial e não a concorrência efetiva como os estudos anteriores, desta forma deslocou todas as preocupações teóricas para a concorrência potencial.

3-) Nos desdobramentos da teoria microeconômica observa-se a preocupação com o estudo do papel da pequena empresa, mas também, de outro lado, tem autores preocupados com a concentração de mercado e o papel das grandes empresas. Qual a crítica que neste sentido faz Sylo Labini a Sraffa?

Sylos Labini, na década de 50, percebeu que apesar da evidência do poder de mercado das grandes empresas pertencentes a indústrias concentradas, “a teoria do oligopólio encontrava-se em estado fluido, para não dizer caótico. Assim, no plano teórico, o poder de mercado das grandes empresas pertencentes a indústrias concentradas continua problemático”. Ele atribuía esse fato a Sraffa, ao perceber que o esforço de reflexão iniciado pelo autor padecia de um certo viés, provocado pela ênfase dada no poder das pequenas empresas. Assim sendo, para ele, a teoria do oligopólio era precário pelo fato de Sraffa ter chamado toda a atenção para o poder de mercado que as pequenas empresas têm, provocando um “desvio” da teoria econômica, pois com algumas exceções, passou-se a estudar o que não é óbvio (o poder de mercado de pequenas empresas) e deixou-se de lado o óbvio (o poder de mercado das grandes empresas oligopolistas).

4-) Em que consistiu o trabalho de Hall e Hitch?

Através de uma pesquisa feita por questionários, o trabalho de ambos, mostrou como as grandes firmas estabeleciam seus preços e Mark-up. Os principais resultados foram:

• As firmas não agem atomisticamente, estando sempre a par da reação dos seus competidores;

• As firmas analisadas não procuravam maximizar seus lucros a curto prazo, igualando custo e receita marginais, mas determinavam seu preço mediante a adição de uma porcentagem (mark-up) sobre seus custos diretos de produção;

• Em consequência, a principal preocupação das firmas era com os preços e não com quantidades;

• Finalmente, observou-se que os preços dos produtos eram muito rígidos, a despeito de mudanças nos custos e na demanda, ao contrário do que predizia a teoria tradicional.

Assim notou-se que os tomadores preços (price-takers) não eram as importantes firmas da economia moderna, como se supunha na maioria

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