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A LEI DAS CRIANÇAS

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Por:   •  3/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  159 Visualizações

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TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

TÍTULO: O DIREITO DAS CRIANÇAS

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

TÍTULO: O DIREITO DAS CRIANÇAS

ITU/SP

Cidade

2014

INTRODUÇÃO

Este trabalho pretende analisar a partir de uma pesquisa e estudo dos direitos das crianças, como a Sociedade, a escola e a família vêm compreendendo, lidando com a criança naContemporaneidade.

As crianças de hoje não estão tendo tempo para serem elas mesmas,pois, as responsabilidades que carregam, com tantas atividades que realizam ao longo do dia ou com a entrada precoce no mundo do trabalho, estão fazendo dessas crianças pequenos adultos.

A criança é tida como a promessa do futuro adulto, logo, só é valorizada e tratada com base no que ela virá a ser. É comum vermos o adulto dizendo para a criança: “você precisa estudar para ser alguém na vida”. Mas ela não é alguém enquanto criança no presente? Nota-se que muitas vezes ela não é tratada pelo que é. A criança merece respeito, não só merece, mas este lhe é um direito. A criança é o hoje e não somente o amanhã e, sua real trajetória começa desde o seu primeiro suspiro de vida. Devemos respeitá-la em suas expressões, em suas brincadeiras, em suas angústias, em suas incapacidades, em suas opiniões, etc. Não se deve tratá-la com desprezo, como se ela não soubesse e não entendesse sobre nada. Ela é mais esperta do que podemos imaginar, ela percebe quando não nos importamos com o que ela diz e faz. Esse menosprezo a faz sofrer!

DESENVOLVIMENTO

Antigamente não havia quase nenhum atendimento às crianças. as instituições que atendiam a infância brasileira denominava-se “Casa dos Expostos” ou “Roda”, que destinavam-se aos abandonados das idades iniciais.

Era feito uma analogia entre o menor desvalido e o menor delinquente, pelo código civil que vigorava na época.

A educação no Brasil por um longo período foi caracterizada como uma educação punitiva, autoritária, em que o adulto disciplinava as crianças de acordo com os padrões considerados por ele (adulto) como correto.

Depois foi marcado pelo surgimento de projetos elaborados,com a finalidade de dar assistência no sentido de cuidar da criança, embora nem todas as crianças fossem alvo do atendimento, pois era evidente o preconceito existente em relação as crianças negras que eram excluídas de tais projetos, que nem mesmo chegaram a ser concretizados.

Iniciativas voltadas para o bem estar dos menores surgiram de médicos e damas beneficentes da sociedade, o estado nada fazia para melhorar as condições de vida das crianças brasileiras, principalmente as mais carentes, estas iniciativas não eram suficientes para o caos social que se encontrava o Brasil na época, haja vista, que a mortalidade infantil era alarmante e era encarada como acontecimento natural.

O enfoque social marcante nesta época, foram as manifestações de pessoas em chamar a atenção governamental para a questão da condição da criança brasileira. Toda a exaustiva luta de uma minoria em querer que a criança na idade de zero a seis anos, nessa época fossem vista como criança, foram aniquilados por discursos demagógicos, que defendiam o interesse de uma classe em detrimento de outra.

O que percebo é que hoje a visão, logo, a formação de um profissional da educação, como um todo, seja em universidades, pesquisas, e ou outros muito evoluiu, ao contrário do que era por exemplo no início deste século que só tinha a função de pajear e alimentar, toma um outro seguimento ao ter um compromisso de educar integralmente uma criança, sugerido pela Lei nº 9.394/96, chamada de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no seu artigo 29.

Existem diferentes olhares sobre a educação de uma criança, percebo grandes obstáculos enquanto educadora, entre eles, as contradições existentes de nossa sociedade globalizada, que em determinados momentos cobra posturas de um “adulto” e em determinado momento cobra o “ser criança”, então o que é ser criança nestasociedade ?, como nós pais e educadores estamos lidando com elas, e que contribuições estamos dando a elas ?

As crianças têm boas ideias. Conseguem pensar em coisas que não ocorreriam aos adultos.

Além disso, o pleno respeito pelos interesses da criança, um dos princípios fundamentais da proteção dos seus direitos, exige que se dê às crianças oportunidade de exprimirem as suas opiniões sobre questões que lhes dizem respeito.

Percebemos cada vez mais que há uma aceleração no desenvolvimento infantil que visa algumas aprendizagens e posturas “mais adultas” por parte das crianças. Tal aceleração é oriunda da sociedade que busca um retorno profissional, representada na conhecida frase “o que você vai ser quando crescer?”,aliada com a pressão dos pais que querem ver seus filhos “adiantados” principalmente no tocante de “ler e escrever”. Assistimos hoje a vontade soberana dos adultos prevalecendo sobre as crianças, e assim acontece, devido às crenças que estes

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