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A NOVA CHINA

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Por:   •  13/10/2013  •  Seminário  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  254 Visualizações

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A NOVA CHINA

Ao assinar o protocolo de admissão na Organização Mundial do Comércio (OMC) em novembro de 2001, uma das condições aceitas pelo governo chinês foi a de que, no âmbito das normas antidumping, os demais membros daquele organismo poderiam continuar tratando a China como uma “non-market economy” durante os próximos 15 anos (OMC, 2001, pp.8-9). Esta cláusula registra a característica central do atual estilo de inserção internacional da economia chinesa, que é o contraste entre a sua participação crescente no sistema multilateral de comércio e o controle estatal sobre os meios de produção no plano doméstico.

Em 2001, a China alcançou a sétima posição entre os principais exportadores mundiais de mercadorias, com vendas da ordem de US$ 250 bilhões, e o oitavo lugar do lado das importações, cujo montante foi de aproximadamente US$ 225 bilhões. Este desempenho tornou inevitável a admissão do país na OMC. Contudo, o censo industrial de 1995 mostrou que as empresas estatais foram responsáveis naquele ano por 65% do emprego urbano, 61% do estoque de capital da economia e 58% dos recursos orçamentários do país. Além disso, todos os segmentos estratégicos da economia continuam sob controle estatal: 77% do valor adicionado na indústria de eletricidade, 95% no setor de petróleo e gás natural, 88% no setor de gás de carvão, 60% na metalurgia, 48% na indústria petroquímica, etc. (Yongfa, 2000; Lardy, 1998).

A as autoridades chinesas deram início a um programa de reformas institucionais que nas duas décadas seguintes iría promover um ritmo inusitado de crescimento econômico, com taxas médias anuais em torno de 9% ao longo de todo o período. elevação dos níveis de competitividade das exportações chinesas tem sido promovida através de três conjuntos de medidas básicas: o esforço permanente de modernizar o setor produtivo estatal, a racionalização dos controles cambiais e a atração de investimentos estrangeiros diretos. Entretanto, além de gerar saldos comerciais, tais medidas também tem provocado desequilíbrios nos mercados domésticos de diversos países, que explicam o excepcional número de ações antidumping iniciadas contra a China no passado recente.

China continua a liderar o caminho entre o grupo dos países emergentes do bloco chamado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), segundo o Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, divulgado nesta terça-feira.O corpo baseado em Genebra disse que a China solidificou sua posição entre as 30 economias mais competitivas do mundo, chegando à 29ª colocação neste ano, uma a mais do que em 2008.O crescimento da China continental no ranking de competitividade se deve principalmente ao seu enorme mercado e aos altos índices de crescimento dos anos anteriores, segundo o relatório, que classifica 133 economias neste ano.

Somado a isso, o ambiente de negócios nos países asiáticos e a capacidade de inovação também melhoraram rapidamente. O país ainda tem uma excelente situação fiscal, que permite ao governo estímulos à demanda interna, investimento em infra estrutura e implementar reformas econômicas.

Referências

Appleton, Simon, John Knight, Lina Song e Qingjie Xia (2001), “Towards a Competitive Labour Market? Urban Workers, Rural Migrants, Redundancies and Hardships in China”, Trabalho apresentado no Colóquio Internacional sobre Economia Chinesa, Clermont-Ferrand, França, Maio de 2001, (www.cerdi.org).

Broadman, Harry G., (1995), “Meeting

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