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A ORIGEM DA MOEDA DAS OPERAÇOES COMERCIAIS E JUROS SOBRE EMPRESTIMOS

Trabalho Escolar: A ORIGEM DA MOEDA DAS OPERAÇOES COMERCIAIS E JUROS SOBRE EMPRESTIMOS. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/9/2013  •  479 Palavras (2 Páginas)  •  5.271 Visualizações

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Evolução Histórica da Moeda

As primeiras moedas foram mercadorias e deveriam ser suficientemente raras, para que tivessem valor, e, como já foi dito, ter aceitação comum e geral. Elas tinham, então, essencialmente valor de uso; e como esse valor de uso era comum e geral elas tinham, conseqüentemente, valor de troca). O abandono da exigência do valor de uso dos bens, em detrimento do valor de troca, foi gradativo.

Entre os bens usados como moeda estão o gado, que tinha a vantagem, de multiplicar-se entre uma troca e outra — mas, por outro lado, o sal na Roma Antiga; o dinheiro de bambu na China; o dinheiro em fios na Arábia.

"As moedas-mercadorias variaram amplamente de comunidade para comunidade e de época para época, sob marcante influência dos usos e costumes dos grupos sociais em que circulavam" . Assim, por exemplo, na Babilônia e Assíria antigas utilizava-se o cobre, a prata e a cevada como moedas; na Alemanha medieval, utilizavam-se gado, cereais e moedas cunhadas de ouro e prata; na Austrália moderna fizeram a vez de moeda o rum, o trigo e até a carne.

Com o tempo, as moedas-mercadorias foram sendo descartadas. As principais razões para isso foram:

♦ Elas não cumpriam satisfatoriamente a característica de aceitação geral exigida nos instrumentos monetários. Além disso, perdia-se a confiança em mercadorias não homogêneas, sujeitas à ação do tempo (como no caso dos gados citado acima), de difícil transporte, divisão ou manuseio.

♦ A característica valor de uso e valor de troca tornava o novo sistema muito semelhante ao escambo e suas limitações intrínsecas.

Os metais preciosos passaram a sobressair por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais limitada, o que lhes garantia um preço estável e alto. Além disso, não se desgastavam, facilmente reconhecidos, divisíveis e leves. Entretanto, havia o problema da pesagem.

Poupança e Investimento

Os grupos humanos organizados acumulam renda através da produção. A parte da renda utilizada chama-se consumo e a não consumida transforma-se em poupança. Assim, a renda é a soma do consumo e da poupança; e a poupança, por sua vez, é a diferença entre a renda e o consumo.

Para captar poupanças e recursos de investimento são criados os títulos e valores mobiliários para satisfazer os motivos acima citados. São títulos de crédito as Letras de Câmbio, Certificados de Depósito Bancário (CDB), quotas de fundos de renda fixa etc. Aplicação de recursos (dinheiro ou títulos) em empreendimentos que renderão juros ou lucros, em geral em longo prazo. Num sentido amplo, o termo se aplica tanto à compra de máquinas, equipamentos e imóveis para instalação de unidades produtivas, como à compra títulos financeiros (letras de câmbio, ações etc.). Nesses termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de lucro. Assim, o agente que quiser aumentar seu patrimônio através do investimento, no sentido de aplicar dinheiro "com expectativa de lucro", poderá buscar essas rendas monetárias nos mercados acionários oferecidos nas Bolsas de Valores

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