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A Peça de Arquitetura

Por:   •  17/10/2022  •  Artigo  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  52 Visualizações

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Rosário Oeste-MT, 17 de outubro de 2022 EV

Ref: Peça de Arquitetura de Mestre Maçom

S

F∴        U

Saudações meus Irmãos!

Em cumprimento ao solicitado e esperado pelos Irmãos, deste Mestre que vos fala, possibilito a todos, uma apresentação sobre o simbolismo da Escada em Caracol, na Maçonaria, disposta no painel de Companheiro Maçom. Lembrando que, devido alguns irmãos Aprendizes e Companheiros ainda não compreenderem sobre assuntos de Graus mais elevados, que demandariam mais tempo para explanação e aprofundamento mo estudo e, para não apresentar um trabalho superficial, visando unicamente estruturar uma base para o avanço das instruções, de quem assim almeja, exponho então aos Irmãos, uma breve síntese sobre esse assunto, que faz parte da 2ª instrução do grau de C M, quanto à compreensão de símbolos que fazem parte do painel alegórico do Grau.

Exponho, um resumo do entendimento sobre essa “construção” simbólica, que desde o Templo de Salomão, tem despertado a curiosidade dos historiadores e Irmãos, devido aos mistérios no entorno dela. E sob minha análise, posso afirmar que os símbolos são as formas como a história é registrada e que o simbolismo, é a forma como entendemos a história por detrás desses registros.

Mas, como lido e ouvido por alguns Irmãos ao longo de minha trajetória maçônica, um símbolo pode ser interpretado por diversos ângulos, de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada Irmão, não sendo em todas as vias, objeto de um entendimento único. Poderia dizer, inclusive, que um Irmão... “Emocionado”... pode até mesmo possuir um entendimento deturpado, sobre o simbolismo de determinado símbolo.

A Escada em Caracol significa a trajetória tortuosa pela qual passa o Companheiro, vindo do Norte entre as Colunas, após ter iniciado o desbastamento da Pedra Bruta, onde seus olhos apenas começam a exergar nossos augustos ministérios. Ao se deparar com a Pedra Cúbica, o Companheiro se vê diante de uma escada, que em seus degraus em espiral, parecem representar a dificuldade na subida, sendo justamente essa subida, um momento onde é preciso se dedicar ao auto aperfeiçoamento e demonstrar a sua auto evolução.

Quando o Aprendiz é elevado ao grau de Companheiro, é mostrado que a caminhada do Companheiro Maçom será marcada pela inconstância e pelos obstáculos, que mostram sim, um caminho nada retilínio e dificultoso, mas que precisa ser superado com brava persistência se quiser seguir, em direção à Luz.

É dito, inclusive, que o Campanheiro Maçom, tem o hábito de desviar-se do caminho correto, afastando-se da busca pela Luz, mas que é preciso com muito esforço, muita dedicação e principalmente, com muito estudo, voltar ao caminho correto, trazendo consigo novamente a perfeição esperada de cada Irmão.

Analisando esse contexto, não seria difícil perceber que a falta do estudo adequado sobre a essênca da Maçonaria pode, entre outras coisas, fazer com que o Companheiro Maçom não perceba que a subida difícil deve ser vencida, sem a obscuridade da ignorância, que faz com que cada degrau não seja compreendido como se deva, deturpando o entendimento final, sobre o significado dessa escada.

Isso pode fazer até mesmo que o Companheiro continue em seu objetivo pessoal, contudo, contaminado pela ignorância de ter dados os passos acima, sem ter visto a luz sob seus pés, isto é, sem o estudo e o entendimento necessário à subida, o que consequentemente o terá impedido de se aperfeiçoar e evoluir.

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