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A RELAÇÃO ENTRE DINÂMICAS ECONÔMICAS E MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS

Por:   •  19/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.139 Palavras (21 Páginas)  •  264 Visualizações

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Licenciatura em Economia

1ºano, 1º semestre

2015/2016

Unidade curricular: Estudos em Economia Aplicada

Professor Doutor Raul Lopes

RELATÓRIO FINAL

RELAÇÃO ENTRE DINÂMICAS ECONÓMICAS E MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS

Discentes – turma EA1:

Carolina Aguiar nº 73196 (Carolina_aguiar@iscte.pt)

Madalena Louro nº 73382 (Madalena_louro@iscte.pt)

Mária Leonardo nº 74177 (mlslo@iscte.pt)

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Licenciatura em Economia

1ºano, 1º semestre

2015/2016

Unidade curricular: Estudos em Economia Aplicada

Professor Doutor Raul Lopes

RELATÓRIO FINAL

RELAÇÃO ENTRE DINÂMICAS ECONÓMICAS E MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS

Discentes – turma EA1:

Carolina Aguiar nº 73196 (Carolina_aguiar@iscte.pt)

Madalena Louro nº 73382 (Madalena_louro@iscte.pt)

Mária Leonardo nº 74177 (mlslo@iscte.pt)

Lisboa, 19 de dezembro de 2015[pic 6]

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  1. Introdução

O presente relatório tem como principal objetivo responder à questão “Quais as relações entre as dinâmicas económicas e as migrações internacionais?” tendo a situação migratória de Portugal na atualidade sido o principal objeto de estudo.

Sabe-se que as migrações podem ser determinadas por diversos fatores, no entanto as dinâmicas económicas são, em muitos casos, decisivas para os fluxos migratórios, assunto este que foi tratado ao longo da realização das tarefas e irá ser mencionado ao longo do relatório.

Teve-se em conta para determinar a origem das decisões migratórias fatores como a evolução macroeconómica, o mercado de trabalho e as oportunidades de emprego de diferentes países que foram comparados entre si e interpretados de modo a fornecer uma resposta clara e concisa à questão já referida.

Como também já foi mencionado, Portugal foi considerado como objeto de estudo uma vez que verificou ultimamente um movimento de saída de indivíduos, como resultado de fatores como a degradação das condições do mercado de trabalho. Esta saída de população, sobretudo população jovem e qualificada, tem consequências para Portugal, como o envelhecimento da população, os gastos com o ensino que não são compensados uma vez que há uma “fuga de cérebros” cada vez maior e a falta de mão-de-obra qualificada.


  1. Migrações Internacionais

Segundo a IOM (International Organization for Migration) migração internacional é o “movimento de uma pessoa ou de um grupo através de uma fronteira internacional abrangendo qualquer tipo de movimento das pessoas, qualquer que seja a sua extensão, composição e causa”. Esta definição abrange todas as formas de migração, quer seja voluntária ou forçada e a longo ou curto prazo, os diferentes motivos para a migração (perseguições políticas, conflitos, problemas económicos, degradação ambiental ou a combinação de todos estes motivos assim como a procura de condições de sobrevivência e bem-estar, ou outros motivos) e os meios utilizados para migrar (migração legal ou ilegal).

Assim sendo, inclui a migração de refugiados, pessoas deslocadas e pessoas que se descolocam por outros motivos.

Em 2005 estimava-se que existiriam 191 milhões de migrantes internacionais, sendo que aproximadamente um terço vivia num país em desenvolvimento e era proveniente de outro país em desenvolvimento, enquanto outro terço vivia num país desenvolvido e procedia de um país em desenvolvimento. Pode-se concluir assim que os migrantes “Sul-Sul” eram quase tão numerosos como os migrantes “Sul-Norte”.

Atualmente sabe-se que, cerca de seis em cada dez migrantes internacionais residem em países considerados de “elevado rendimento”.


  1. Emigração 

Num contexto global e de acordo com as Nações Unidas, emigração é o ato de sair do país onde nasceu com a intenção de permanecer num outro país por um período de, pelo menos, doze meses, ou que se espera vir a ser de, pelo menos, doze meses.

Para medir a emigração o indicador utilizado mais frequentemente é o da naturalidade, considerando-se emigrante quem reside num país diferente daquele em que nasceu. Assim, aplicando esta definição em relação a Portugal, serão emigrantes portugueses os residentes num país estrangeiro que nasceram em Portugal.

  1. Imigração

Num contexto global, a imigração é o ato de chegar a um país com a intenção de permanecer por um período que é, ou se espera que seja, de pelo menos doze meses.

  1. Em Portugal
  1. Introdução 

A emigração portuguesa tem sido uma constante desde a II Guerra Mundial. Até meados dos anos 60 foi uma emigração predominantemente intercontinental, como destinos principais a América e as ex-colónias de África. A partir de então, e até hoje, encaminhou-se sobretudo para destinos europeus.

Entre 2010 e 2013, verificou-se que o número de saídas de Portugal cresceu mais de 50% e entre 2013 e 2014, a emigração estabilizou em torno das 110 mil pessoas por ano, ao mesmo tempo que, a imigração diminui, sendo possível observar atualmente que o número de estrangeiros a viver em Portugal que regressa aos seus países de origem é maior que aqueles que permanecem.

Portugal é atualmente o país da União Europeia com mais emigrantes em proporção da população residente, apresentando mais de dois milhões de emigrantes portugueses, o que significa que mais de 20% dos portugueses vive fora do país onde nasceu. Em contraste, é um dos países com uma percentagem de imigrantes em proporção da população residente abaixo da média dos países da EU (ver gráfico 1).

Com uma alta emigração e baixa imigração, em termos acumulados, Portugal situa-se no conjunto dos países europeus de repulsão.

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