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A Saúde da Criança

Por:   •  11/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  89 Visualizações

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FACULDADE SANTA MARIA - FSM

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

RESENHA CRÍTICA

MÔNIA DE GALIZA SATURNINO

CAJAZEIRAS – PB

2020

MÔNIA DE GALIZA SATURNINO

RESENHA CRÍTICA

Resenha crítica apresentada ao curso de Enfermagem da Faculdade Santa Maria, como requisito de avaliação parcial.

PROFESSOR: Professor Mcs. Yuri Charllub Pereira Bezerra (Docente)

CAJAZEIRAS - PB

2020

Já considerado uma pandemia, o COVID-19 está causando uma euforia mundial, provocando em sintomáticos principalmente graves problemas respiratórios.

Segundo o Ministério da Saúde, que publicou na tarde desta terça 24 de Março, no Brasil são 2.201 casos confirmados e 46 mortes, números alarmantes e que requerem atenção. E ainda: "A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1”.

É muito comum os vírus sofrerem mutações e ganharem características mais agressivas. E isso já aconteceu com o coronavirus outras vezes, ele foi se modificando. Em 2002 na China tivemos a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) a doença se espalhou para mais de 25 países e acabou matando mais de 800 pessoas, em 2007 especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA identificaram 135 casos pediátricos da SARS mas descobriram que não houve mortes de crianças e adolescentes. Outra epidemia conhecida como MERS (Sindrome Respiratória do Oriente Médio) ocorreu em 2012 e até hoje deixou mais de 800 vítimas em mais de 25 países. Todas essas doenças foram causadas por mutações do Coronavirus e é isso que está acontecendo atualmente.

Infecções pelo mais novo corona SARS-COV-2 aparenta afetar crianças com menor frequência, em comparação a adultos, pois elas são menos expostas aos fatores de risco. As manifestações clinicas são típicas de doenças respiratórias, como: falta de ar, tosse e febre. Só que a infecção dessa mutação do vírus também pode gerar complicações como diarreia e problemas renais, isso pode ser fatal especial para crianças pequenas, idosos e pessoas com baixa imunidade. Tanto que a primeira morte na China aconteceu em menos de 10 dias do primeiro caso registrado.

Outra problemática é a velocidade em que ele se espalha, pois em apenas 4 dias após a primeira morte na China ele apareceu na Tailândia e foram necessários apenas 3 dias para se espalhar para o Japão. Essa capacidade do vírus ser transmitido de uma pessoa a outra foi um dos motivos para ele se espalhar tão rápido pelo mundo.

O relato de um paciente mais jovem infectado foi em um recém-nascido com apenas 30 horas de vida, em 05 de fevereiro de 2020. O fato chamou atenção não apenas pela idade do bebê, mas por termos poucos casos confirmados de COVID-19 em crianças.

No Brasil, a Secretaria de Saúde do Piauí investiga segunda morte de criança com suspeita de coronavírus. A criança morreu em decorrência de insuficiência respiratória.

Crianças normalmente são conhecidas como disseminadoras de vírus, algo comumente relatado em filhos que chegam gripados da escolinhas, creches. Partindo desse ponto, temos o questionamento: Por que as crianças não entram para o grupo de risco do COVID-19?

Nathalie MacDermott, professora da University College de Londres, levanta a teoria de que o sistema imunológico das crianças e adolescentes são mais preparados para não desenvolverem os piores sintomas da doença.

Isso pode significar que as crianças estão adquirindo uma forma mais branda da doença, inclusive sem desenvolver sintomas mais graves como febre e tosse. Sendo assim, não levando a internações, consultas e resultando em menos exposição à doença.

Ainda há a teoria de que o surto da doença coincidiu com as férias escolares e festividades de ano novo na China, e o cuidado às crianças quando estão com os responsáveis sempre é maior.

Segundo o BBC de Londres, o vírus pode ter efeitos mais severos nos adultos do que em crianças. Vale ressaltar que as pessoas mais velhas tendem a ter comorbidades como diabetes, doenças cardíacas, câncer estando mais vulneráveis a quadros relacionados ao vírus, como a pneumonia.

“O fato de a maioria dos casos de coronavírus em crianças ser menos grave do que os casos de adultos é intrigante”, escreveu Yuanyuan Dong, do Centro Médico Infantil de Xangai e da Faculdade de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, na China. Ele e seus amigos sugerem que os motivos poderiam estar relacionados tanto à maneira como elas são expostas quanto às características da idade e da criação. “Elas geralmente são bem cuidadas em casa e podem ter relativamente menos oportunidades de se expor a patógenos e/ou pacientes doentes.”

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