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A Segunda Instrução de Aprendiz Maçom

Por:   •  24/4/2023  •  Artigo  •  2.408 Palavras (10 Páginas)  •  314 Visualizações

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(G.’.A.’.D.’.U.’.)

OR. de ####,

17/10/2022

A. R. Loja ###

Segunda Instrução:

V.’.M.’.,

Ir.’.1º Vig

Ir.’.2º Vig

Meus Ir.’.

Na segunda instrução nos são esclarecidas as simbologias e seus significados até então desconhecidas pelo aprendiz, tais como a forma e orientação do T, que possui a forma de um paralelogramo e se estende do Or ao Oc na direção da Luz e sua largura é de Norte ao Sul, a sua profundidade é da Superfície ao Centro da Terra e a sua altura do Zénite ao Nadir, porque a Maçonaria é Universal e o Mundo é uma Loja.

Ao procurar saber do motivo do T não possuir janelas, pude aprender que este não deve receber luz de fora, senão que, exclusivamente, de dentro, e só uma porta de entrada localizada no ocidente, pois o homem entre e sai deste mundo por uma só porta.

Sustentando o T temos as três grandes colunas denominadas Col.’. Jônica, Col.’. Dórica e Col.’. Coríntia, representando respectivamente a SABEDORIA, a FORÇA e BELEZA.

Baseadas nas edificações do Templ.’. do Rei Salomão, um dos primeiros locais de Culto Divino que se tem conhecimento, erguido sob os auspícios do próprio Rei Salomão ou V.’.M.’. , cuja Sabedoria a todos os seus súditos encantava, Hiram Rei de Tiro espelhando o 1º Vig.’., cujo Poder e Força possibilitaram a Salomão a construção do Templo. E HIRAM-ABIF representado pelo 2º Vig.’., cuja habilidade em transformar o bruto em belo a todos maravilhava. Exímios escultores e hábeis arquitetos.

Templ.’. fundado com base no Tabernáculo, erguido por Moisés, para receber a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei.

Uma coluna é dividida em três partes principais, a base parte de contato com o solo, o fuste, parte que compõe o corpo do pilar, e o capitel, parte de sustentação da trave.

A Sabedoria “Jônica”: Associada ao V.’. M.’. deve nos orientar no caminho da vida, estamos sempre em busca de mais conhecimentos, através de livros e ensinamentos, e aberto para indicar e passar aos irmãos o que sabemos, embora sejamos eternos aprendizes.

Esta coluna é igual a nove vezes ao seu diâmetro. O fuste é assentado sobre o pedestal, contornando ele possui vinte e quatro estrias, separadas por filetes. Em seu capitel apresentam-se duas volutas

A Força “Dórica”: Associada ao 1º Vig.’. anima e sustenta em todas as dificuldades, lembrando sempre que não estamos sozinhos, temos em mãos nossas ferramentas, maço, cinzel e alavanca.

A altura do pilar dórico corresponde a oito vezes ao seu diâmetro. Ele não tem base e o seu fuste é assentado diretamente ao solo sem pedestal. Seu contorno é circundado por 2O canelura, e seu capitel é formado de molduras, imitando uma taça.

A lenda conta que Doros, filho de Heleno, mediu o pé de um homem de estatura mediana, na época, e constatou ser essa medida correspondente a oito vezes a sua altura. Guiando-se por essa relação, ideou o pilar dórico, robusto, forte e nobre.

A Beleza “Coríntia”: Associada ao 2º Vig.’. adorna todas as nossas ações, nosso caráter e nosso espírito, dentro da loja, ela se faz presente, por exemplo, nos paramentos.

A altura do Pilar Coríntio é igual a 10 vezes o seu diâmetro. O fuste pode ser liso ou estriado. Quando é esculpido em granito ou em pórfiro, tem o fuste liso. Quando talhado em mármore é estriado, podendo ter de 24 a 32 caneluras, desde que esse número de estrias seja passível de divisão por quatro.

O edifício espiritual da Maçonaria descansa sobre estas colunas simbólicas. A Sabedoria concebe a construção, ordena o caos, cria e determina a realização. A Força executa o projeto, segundo instruções da Sabedoria.

Contudo, não basta ser a edificação bem projetada e bem executada. É preciso ser bem adornada pela Beleza.

Sendo assim, todo Maç.’. deve ter essas qualidades Sabedoria, que orienta, Força, que executa e Beleza, que embeleza as ações, para que possa realizar com exatidão os seus trabalhos de fraternidade e caridade para com a sociedade.

 Descobrimos também no interior de nossa Loj.'. as luzes, que dentre elas, o SOL representando o GADU simboliza toda a glória e esplendor do Criador, aquecendo-nos com seus raios, não apenas do corpo, mas principalmente, da alma.

O Sol aparece na Maçonaria no Painel simbólico e alegórico, na decoração do templo, no teto da Loja, no painel do Oriente ou Retábulo, aparece em trechos ritualísticos em quase todos os Ritos, ainda simbolizado nas Paralelas Tangenciais, isto é, no símbolo conhecido como Círculo e o Ponto Central.

O Sol que aparece no teto da Loj.'., altaneiro, radiante lembra o homem primitivo e sua adoração pelo astro-rei, mas também lembra a evolução da humanidade, o seu despertar para o conhecimento, através do qual se sabe hoje tratar-se o Sol apenas com uma das dádivas de Deus, ou uma das manifestações da grandeza material e espiritual do GADU

Quanto à decoração do teto da Loja, o Sol deverá estar pintado, desenhado ou esculpido sempre no Oriente, pois é de lá que vem a Luz, sendo que a pintura neste local, ou o fundo deverá sempre estar mais claro que no Ocidente, pois este representa o dia. Já no Ocidente deverão estar a Lua, planetas e demais astros, que deverão ter o fundo mais escuro, pois representam a noite.

O PAVIMENTO MOSAICO que, com seus quadrados brancos e pretos, remetem o Maç.’. à humildade que lhe deve ser inerente, perante as mais variadas representações da Fé no Criador, orientando-nos para o caminho da tolerância e desapego aos preconceitos em razão da diversidade religiosa ou de princípios que regem os diferentes povos, os quais devem ser respeitados e vistos como a exteriorização do amor ao GADU, pois toda a humanidade foi criada para viver em completa Harmonia e na mais íntima Fraternidade.

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