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A Teoria Funcionalista

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Por:   •  31/12/2013  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  1.047 Visualizações

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A contribuição da Teoria Funcionalista no âmbito das teorias de comunicação de massa

Índice

INTRODUÇÃO 3

TEORIA FUNCIONALISTA 3

HAROLD LASSWELL 4

Lazarsfeld e Merton 5

Conclusão 7

Anexos 7

Referências Bibliográficas 8

INTRODUÇÃO

No âmbito da disciplina de Teoria da informação e Comunicação II, tivemos de realizar um trabalho individual com alguns temas á escolha sobre nomeadamente algumas teorias da comunicação, dados pela professora. Escolhi a teoria funcionalista que aborda de uma forma mais específica as funções de cada meio comunicativo e a sua relação com o indivíduo, tratando das implicações causadas por eles na sociedade.

TEORIA FUNCIONALISTA

Numa visão global a respeito dos meios de comunicação de massa, a teoria funcionalista estuda as funções que tais médias exercem na sociedade. É uma área de conhecimento que investiga sobre os conflitos que podem ser gerados pelos média de massa relativo ao nível de normalidade e necessidade de uma sociedade (Rebouças, 2010).

A teoria funcionalista constitui essencialmente uma abordagem global aos meios de comunicação de massa no seu conjunto; é certo que as suas articulações internas estabelecem a distinção entre géneros e meios específicos, mas acentua-se, significativamente, na explicitação das funções exercidas pelo sistema das comunicações de massa. É este o aspecto em que mais se distancia das teorias precedentes: a questão de fundo já não é os efeitos, mas as funções exercidas pela comunicação de massa na sociedade (Israelito, 2012).

Esta teoria estuda os meios de Comunicação em relação directa com o público. Harold Lasswell, com o seu modelo comunicativo [Quem? Diz o quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito?], foi um dos primeiros teóricos da Teoria Estrutural Funcionalista (Lopes, 2006).

Como o próprio nome indica, a Teoria Estrutural Funcionalista, vê os Media como um conjunto de sistemas sociais, inseridos numa estrutura de funcionamento externo; agindo, ao mesmo tempo, como factor de integração social. Segundo teóricos os Media são um reflexo social, e funcionam numa lógica de equilíbrio e funcionamento social geral.

O Estruturalismo representa ao mesmo tempo uma tentativa de corte com as teorias empíricas, e um desenvolvimento dessas mesmas teorias. Um dos conceitos mais importantes da Teoria Estrutural Funcionalista é o de função. Segundo este conceito existem determinados fenómenos repetitivos que mantêm o equilíbrio do sistema. Se, por qualquer razão, os fenómenos provocam desequilíbrio, então estes passam a ser fenómenos disfuncionais (Lopes, 2006).

Desse modo, completa-se o percurso seguido pela pesquisa de média, que no início havia se concentrado nos problemas da manipulação, para passar aos do persuasivo e depois à influência, atingindo justamente as funções (Israelito, 2012). O deslocamento conceitual coincide com o abandono da ideia de um efeito intencional, de um objectivo subjectivamente perseguido do ato de comunicação, para concentrar, por sua vez, a atenção nas consequências objectivamente verificáveis da acção da média sobre a sociedade no todo ou sobre os seus subsistemas (Israelito, 2012).

É também na Teoria Funcionalista que está inserido o estudo da disfunção narcotizante, explicada como sendo uma espécie de apatia diante da vida provocado pelo excesso na exposição às informações; ai é feita uma análise do nível de satisfação, que irei abordar mais á frente.

HAROLD LASSWELL

Após analisar e estudar os efeitos da média nas motivações das duas primeiras guerras mundiais, Lasswell levantou teorias do poder da média de massa. Uma das análises era que o pouco vínculo social sólido entre as pessoas permitia maior influência da média de massa, incentivando os receptores a adoptarem, em maioria, o que lhes era passado pelos comunicadores. Assim a média ficou vista como sendo capaz de convencer de forma sólida a opinião pública e submeter as massas a sua vontade de entendimento, principalmente usando apelos emocionais Para contrapor a teoria hipodérmica, em que os meios de comunicação de massa tinham todo o poder sobre o indivíduo. Lasswell iniciou sua análise, conhecida como "análise de conteúdo". Neste estudo o autor afirma que toda mensagem produz em cada indivíduo sensações diferentes (Harold Lasswell, 2013).

Com as perguntas:

Quem?

Diz o que?

Em qual canal?

Para quem?

Com quais efeitos?

O receptor deixa de ser um sujeito abstracto e passa a ser também objecto de análise na teoria funcionalista, em que a sociedade agia como um corpo humano em que tudo funcionava, e as disfunções não eram levadas em consideração (Harold Lasswell, 2013).

Lazarsfeld e Merton

Estes teóricos detectaram três “temores” em relação à comunicação de massa:

1) Um terror “abstracto” provocado pela omnipresença dos meios de comunicação: A Indústria cultural ainda estava no inicio do seu aparecimento e a maior parte das pessoas temia pelos seus desdobramentos por não conhecer os efeitos dessa nova “tecnologia social”: a lembrança mais recente era o nazismo (Edilson, 2007).

2) A formação de uma sociedade conformista, manipulável pelo poder: Eles partem da constatação de que os “poderosos” do mundo inteiro mudaram de estratégia: da dominação simples e direta (por vezes violenta), a comunicação de massa tem permitido a mudança para formas de controle mais sutis (Edilson, 2007):

3) A deterioração

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