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A empresa de abastecimento de água e saneamento SA - Embasa

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Por:   •  29/10/2013  •  Artigo  •  467 Palavras (2 Páginas)  •  580 Visualizações

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Em 11 de maio de 1971, a Lei Estadual número 2.929 criou a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. – Embasa. A Empresa nasceu quando aconteceram as primeiras iniciativas em saneamento básico no país. O Plano Nacional de Saneamento (Planasa), primeira iniciativa federal no sentido de instalar serviços de água e esgoto em cidades que experimentavam franco crescimento no Brasil, previa a implantação de um organismo em cada estado que centralizasse as ações no setor de saneamento.

Na época, menos de 50% dos habitantes das zonas urbanas brasileiras contavam com serviços de abastecimento de água e menos de 25% dispunham de sistemas de esgotamento sanitário. A ausência de recursos financeiros, planejamento, e a burocracia eram os principais entraves para que a oferta dos serviços acompanhasse o crescimento da demanda.

Inicialmente, caberia à Embasa desenvolver projetos, construir, ampliar e reformar diversos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em todo o estado, enquanto a Companhia Metropolitana de Água e Esgoto (Comae) e Companhia do Saneamento do Estado da Bahia (Coseb) ocupariam-se, respectivamente, da operação dos sistemas de Salvador e região metropolitana e do interior baiano. Em 1975, no entanto, essas companhias foram extintas e seus serviços incorporados à Embasa. Instituída como sociedade de economia mista de capital autorizado e pessoa jurídica de direito privado, a Embasa foi a primeira companhia estadual do país a capacitar-se para convênios com o extinto Banco Nacional de Habitação (BNH), visando a captação de recursos.

Pouco antes da implantação da Embasa, um extenso programa de obras destinadas a aumentar a produção de água foi desenvolvido, destacando-se a construção de barragens como a Joanes II e Ipitanga III, e de centros de reservação como o do Cabula, com 36 mil m³ de capacidade, e os Duna Grande e Águas Claras. Além disso, foram realizadas outras ações como a construção da adutora Bolandeira/Cabula, implantação de abastecimento de água no subúrbio ferroviário e a construção da Estação de Tratamento de Água Theodoro Sampaio, no Parque de Bolandeira.

Com o crescimento da população baiana, o Estado investiu na ampliação destes sistemas:

Entre 1976 e 1986, foram ampliadas as estações de tratamento de água Vieira de Mello e Theodoro Sampaio e implantada a segunda adutora Joanes I/Bolandeira, com tubulação de aço carbono. Neste mesmo período, foi instalado o sistema Santa Helena.

O fornecimento de água em Salvador ganhou importante reforço com a construção da barragem de Pedra do Cavalo e implantação da ETA principal em Candeias, em 1989, pois propiciaram aos moradores um abastecimento mais regular, já que a produção de água tratada passou a ser maior que a demanda.

Em 1999, o Governo do Estado reconstruiu a Barragem Santa Helena, devido à elevada vazão do Rio Jacuípe (dez metros cúbicos por segundo). Hoje, essa barragem, situada entre Camaçari e Dias D´Ávila, é uma importante reserva para abastecimento de Salvador.

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