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ACIDENTE VASCULAR CELEBRAL

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Por:   •  24/9/2014  •  2.359 Palavras (10 Páginas)  •  460 Visualizações

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CEBRAS

PACIENTES CRÍTICOS

25.05.2011

ESTE PRESENTE TRABALHO FOI DESENVOLVIDO PELA ALUNA DO CURSO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM MARTA DA SILVA MELO FERNANDES, SOLICITADO PELA ENFERMEIRA QUÉZIA COMO PARTE INTEGRANTE DA MATÉRIA DE PACIENTES CRÍTICOS, NESTE ESTUDO SERÁ ABORDADO COMO OCORRE O AVC (ACIDENTE VASCULAR CELEBRAL), CUIDADOS DE ENFERMAGEM, SINAIS, SINTOMAS, PREVENÇÃO, ETC.

ACIDENTE VASCULAR CELEBRAL

INTRODUÇÃO

O termo Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como ‘derrame’, significa o comprometimento súbito da função cerebral por inúmeras alterações histopatológicas que envolvem um ou vários vasos sanguíneos intracranianos ou extracranianos. O grande problema desta patologia não se encontra apenas no elevado índice de mortalidade, mas, sim, na incapacitação que impõe ao indivíduo, como por exemplo, não se alimentar ou locomover sozinho além do problema social.

O ataque vascular cerebral pode ser definido como um déficit neurológico focal súbito devido a uma lesão vascular. Este termo evoluiu nas últimas décadas para incluir lesões causadas por distúrbios hemodinâmicos e da coagulação, mesmo que não se tenha alterações detectáveis nas artérias ou veias.

Aproximadamente 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) são causados por um baixo fluxo sangüíneo cerebral (isquemia) e outros 20% por hemorragias tanto intraparenquimatosas como subaracnóideas.

Quando não conduz ao óbito, o AVC pode ocasionar graves seqüelas, levando o paciente a vários níveis de incapacidade física, com enorme impacto econômico, social e familiar.

O Enfermeiro poderá estar atuando na conscientização com objetivo principal de orientar a população sobre a importância de fazer prevenção, principalmente depois que o paciente sofreu um primeiro episódio, quando as chances de ocorrer um segundo derrame aumentam em até 9 vezes1.

TIPOS DE AVC

AVC isquêmico

É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e infarte do parênquima do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de:

• Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo;

• Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque;

• Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose venosa, causando dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro.

Nos primeiros momentos do AVC isquêmico não há morte de tecido cerebral, mas a falta de suprimento sanguíneo provoca a rápida degeneração do tecido cerebral, um tecido metabolicamente muito ativo e que demanda muito oxigênio e glicose para manter seus neurônios vivos. A área central do acidente vascular morre em pouco tempo, pois está praticamente sem nenhum fluxo de sangue. Todavia, existe uma região ao redor do infarto central que possui um fluxo de sangue reduzido, que se mantém viável por mais tempo. A essa área dá-se o nome de penumbra. É na penumbra, uma área parcialmente perfundida, mas ainda viável, que deve-se concentrar os esforços terapêuticos. É por isso também que o tempo do início do ataque vascular cerebral até a reversão da obstrução de sangue é importante na evolução do AVC isquêmico.

O AIT ou ataque isquêmico transitório pode ser considerado um tipo de AVC isquêmico. Corresponde a uma isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela. Ou seja, é um episódio súbito de deficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas que se revertem em minutos ou em até 24 horas sem deixar sequelas (se deixar sequelas por mais de 24 horas, passa a se chamar acidente isquêmico vascular por definnição).

Constitui um fator de risco muito importante, visto que uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes. É possível que a definição de AIT venha a sofrer alterações, pois com exames mais acurados já é possível identificar lesões/sequelas cerebrais antes imperceptíveis em alguns AITs e, além disso, estudos clínicos mostram que a maioria dos AITs dura menos de 1 hora. Assim, o AIT que dura mais de uma hora provavelmente será um AVC e talvez possa provocar uma lesão cerebral, mesmo que imperceptível.

AVC hemorrágico

É o acidente vascular cerebral menos comum presente em cerca de 20% dos casos, mas não menos grave. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguineo intracraniano.

O sangue em contato com o parênquima nervoso tem ação irritativa. Além disso, a inflamação e o efeito de massa ou pressão exercida pelo coágulo de sangue no tecido nervoso prejudica e degenera o cérebro e a função cerebral. Pode ser divido em dois tipos, O sangramento intraparênquimatoso ou a hemorragia subracnoidea:

• O sangramento intraparênquimatoso ocorre por ruptura dos aneurismas de Charcot-Burchard, pequenas formações saculares das artérias cerebrais na transição da substância branca com o córtex cerebral que se formam pela hipertensão arterial descontrolada ou não tratada.

• A hemorragia subaracnóide ocorre por sangramento de aneurismas cerebrais(defeito ou formações saculares das artérias) no espaço licórico ou subaracnóideo. Eles tem provavelmente origemcongênita.

Fatores de Riscos

 Hipertensão

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