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ADM Desenvolvimento Economico

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Por:   •  31/8/2014  •  1.196 Palavras (5 Páginas)  •  243 Visualizações

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O PIB é um indicador para medir a atividade econômica do país. Quando há queda de dois trimestres consecutivos no PIB, a economia está em recessão técnica. Os economistas costumam dizer que o PIB é um bom indicador de crescimento, mas não de desenvolvimento, que deveria incluir outros dados como distribuição de renda, investimento em educação, entre outros aspectos.

Pode ser calculado de duas maneiras. Uma delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do país, incluindo nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido, por exemplo, um carro e não o aço e ferro da produção. Evita-se, assim, a contagem dupla de certas produções.

Outra maneira de medir o PIB é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas. Nesse caso, são considerados o consumo das famílias (60%), o consumo do governo (20%), os investimentos do governo e de empresas privadas (18%) e a soma das exportações e das importações (2%). Esses dois cálculos devem sempre chegar ao mesmo resultado.

O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.

A Curva de Lorenz é uma curva que mostra como a proporção acumulada da renda (φ) varia em função da proporção acumulada da população (ρ ), estando os indivíduos ordenados pelos valores crescentes da renda.

O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser.

Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano.

No mundo atual, a rapidez e a agilidade fazem toda a diferença. Para isto, os países têm intensificado seus investimentos em tecnologia, pois a tecnologia é um fator primordial para seu desenvolvimento. Países que investem em tecnologia e em parcerias tecnológicas conseguem criar e transferir tecnologia mais facilmente.

A inovação nas empresas também é imprescindível para que a mesma cresça e se desenvolva com um custo mais baixo e um produto de maior qualidade. A tecnologia e o conhecimento são elementos determinantes do desenvolvimento econômico e social das nações.

Existe um equilíbrio fundamental entre a tecnologia e a economia, uma das vantagens da tecnologia reflete-se na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior, tendo como resultado final um produto mais barato e com maior qualidade, aumentando a competitividade frente ao mercado mundial.

Os países que investem em tecnologia e possuem parceiros tecnológicos, conseguem criar e transferir tecnologia mais facilmente. Essas ações contribuem para o crescimento e desenvolvimento econômico dessas nações. Há cerca de quatro décadas o Brasil tem desenvolvido parcerias com outros países. Refletindo em benefícios importantes para setores como transportes, energia, mineração, meio ambiente, agricultura, educação e saúde. Esses projetos têm permitido construir instituições mais sólidas, aptas a desempenhar suas funções em nível superior de excelência.

Essas cooperações internacionais possibilitam acesso mais ágil a tecnologias, conhecimentos, informações e capacitação. São instrumentos de cooperação capazes de produzir impactos positivos sobre populações, alterar e elevar níveis de vida, modificar realidades, promover o crescimento sustentável e contribuir para o desenvolvimento social.

A questão tecnológica tornou-se de fundamental importância para o desenvolvimento dos países. A sigla BRICs foi criada em 1991 pelo economista Jim O’Neill para designar os países emergentes do mundo, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os BRICs formam uma aliança de vários tratados de comércio e cooperação assinados em 2002 para alavancar seus crescimentos.

Apesar de ainda não serem as maiores economias mundiais, esses

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