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ANALISE CRÍTICA

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Por:   •  2/10/2014  •  1.410 Palavras (6 Páginas)  •  352 Visualizações

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VAGINÓSE BACTERIANA

- DESCRIÇÃO

A Vaginose bacteriana é uma doença de causa orgânica, onde há uma diminuição de bacterias “protetoras”, conhecidas como lactobacilos e excesso de bactérias “extranhas” na vagina causada por desequilíbrio na flora vaginal, aumentando seu Ph que possivelmente será maior que 4,5. Causa infecção genital , onde bactérias que predominam umas sobre as outras se proliferando, causando um corrimento que pode variar de amarelo a branco acinzentado, odor fétido semelhante ao cheiro de peixe e coceira. A vaginose bacteriana se dá por uma proliferação de uma flora mista, geralmente por Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis. Não é considerada uma DST já que sua causa é orgânica.

No período menstrual o aumento da ação das bactérias faz com que o odor se torne mais forte. A baixa imunidade poderá deixar a mulher mais suscetível a contrair doenças sexualmente transmissíveis.

- AGENTE ETIOLÓGICO

o agente causador da vaginose bacteriana é Gardnerella Vaginallis se da através de uma alteração ou desequilíbrio na flora vaginal com a diminuição na concentração de lactobacilos fazendo com que a concentração de bactérias aumente.

- RESERVATÓRIO

- MODO DE TRANSMISSÃO

- SINAIS E SINTOMAS

A Vaginose Bacteriana não apresenta uma reação inflamatória, por isso o reconhecimento da doença só pode ser percebido através dos seguintes sintomas:

- Corrimento branco–acinzentado;

- Odor fétido;

- Pequenas bolhas.

O não tratamento da Vaginose pode ocasionar problemas mais sérios, como: endometrites e salpingites (inflamação das trompas). No homem, não há sintomas da doença.

- PERÍODO DE INCUBAÇÃO

O período de incubação por vaginose bacteriana varia de 2 a 21 dias. Mas poderá oscilar de sete a 20 dias se houver proliferação de bactérias preexistentes. Sendo maior identificada em mulheres com inúmeros parceiros.

- PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

Vários fatores se correlacionam à vaginose bacteriana: múltiplos parceiros sexuais(6), uso de dispositivo intra-uterino (diu)(7) e presença de outra doença sexualmente transmissível(6). Os contraceptivos orais hormonais combinados desempenham um papel protetor na gênese da vaginose bacteriana através da promoção da flora vaginal original de lactobacilos(8). A grande transmissibilidade da gardnerellavaginalis foi evidenciada por gardner e dukes(9), ao produzir infecção sintomática em 11 das 15 mulheres inoculadas com secreções vaginais de outras mulheres infectadas. Entretanto, Bump e Buesching(10) encontraram a bactéria em virgens, mostrando que a transmissão da vaginose bacteriana não é exclusivamente sexual.

- PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Prevenindo a Vaginose Bacteriana

Limite-se de ter relações sexuais com múltiplos parceiros. A exposição a novos parceiros predispõe às novas infecções. A abstinência pode diminuir o risco de vaginose, mas até mesmo as mulheres inativas sexualmente não são imunes à vaginose, já que a simples mudança de pH vaginal pode desencadear a crise. Não é considerada uma doença sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. No entanto, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual. Evita duchas íntimas. Algumas pesquisas mostram que mulheres que fazem duchas íntimas apresentam mais problemas do que aquelas que não o fazem. Enquanto os médicos não tem certeza da conexão da ducha com a VB, mas acredita-se que elas causem mudanças no pH vaginal e, portanto, não são recomendadas.Esteja ciente que a vaginose é potencialmente perigosa em mulheres grávidas. Grávidas que dão a luz a bebês com menos de 2,5 kg ou têm partos prematuros devem ser testadas para vaginose, mesmo que os sintomas não estejam presentes.antibióticos prescritos pelo médico. Dois antibióticos diferentes são recomendados no tratamento da VB: o metronidazol ou a clindamicina. O metronidazol está disponível em comprimido (via oral) ou gel (via vaginal). Seu médico é quem vai escolher qual o melhor antibiótico.O uso do metronidazol por via oral é o método mais eficaz de tratamento.Tome probióticos por via oral regularmente. Cheque com o médico qual probiótico é mais apropriado para você. Algumas cepas de Lactobacillus são melhores para inibir o crescimento das bactérias que causam as vaginoses.;. Mulheres com VB e são soropositivos devem receber o mesmo tratamento das não-portadoras de HIV.Tente usar remédios caseiros. Acredita-se que o leite acidófilo e probióticos de Lacbtobacillus podem ajudar no tratamento da VB. Os tabletes de probióticos contém bactérias produtoras de ácido láctico, que produzem um pH ideal para tentar balancear o ambiente vaginal.Embora esses tabletes sejam usados por via oral, eles também existem na forma de supositórios vaginais.Insira uma pílula vaginal de probióticos a noite, antes de dormir. Não use mais do que uma pílula por noite, sob risco de causar irritação local. O odor desagradável deve desaparecer após algumas dosagens. Repita por seis a 12 noites, até que a infecção desapareça por completo. Se a infecção não desaparecer em alguns dias, volte a procurar atendimento médico. [1]

Entenda que a vaginose bacteriana às vezes desaparece sem tratamento. Todas as mulheres com sintomas devem procurar tratamento para evitar complicações.

- INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

Preconiza-se ações educativas desenvolvidas por profissionais de saúde embasadas em conhecimentos técnicos científicos com objetivo de orientar sobre os riscos de comportamentos sexualmente inadequados e garantir serviços especializados para a comunidade.

Neste sentido Brêtas e Gamba (2006), assinalam que as atuações educativas se processam a nível individual ou coletivo, desenvolvidas em ambientes tais como ambulatórias, unidades básicas de saúde, escolas ou na comunidade organizada. Com isso, essas ações deve esta correlacionadas com a prevenção primária, como também o aconselhamento dos pacientes infectados com IST´s, juntamente com seus parceiros assim evita-se novas contaminações.

Segundo Brasil (1999),

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