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AS BELEZAS E MISTÉRIOS QUE ENCANTAM A GINASTICA ARTÍSTICA

Por:   •  24/9/2016  •  Resenha  •  1.647 Palavras (7 Páginas)  •  344 Visualizações

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Um Ginasta de alto nível está preparado para executar movimentos complexos e de alta exigência física e motora, tendo em vista que para está apto a desenvolver movimentos complexos os atletas tem que ter experiência, aperfeiçoamento do nível da capacidade física coordenativa e motora, a além de outros aspectos que são de suma importância para se “construir” um campeão.

Os movimentos complexos exigidos durante a execução das series acrobáticas da Ginástica Artística aos olhos de alguns expectadores aparenta ser algo de outro mundo, sendo incapaz de ser desenvolvido por pessoas “normais”, porém é errado se pensar assim, pois a diferença está em como foi aprendido, e para se chegar ao alto desempenho, é necessário que a fundamentação dos movimentos da GA seja feito de forma progressiva, pois nenhum atleta conseguirá executar um duplo twist carpado, se não tiver passado pelos fundamentos da GA.

Os atletas ou futuros atletas da GA já passaram ou ainda vão passar pelos fundamentos da mesma, por isso vários autores destacam em suas literaturas divisões dos padrões de movimentos que se tornam importantes para que os professores possam ter um suporte literário de quais são os fundamentos e de como os mesmos são executados, Russell e Kinsman (1986) em Padrões Básicos de Movimento dividi em seis os padrões básicos de movimentos (PBMs) que são: aterrissagem, posições estáticas, deslocamentos, rotações, saltos e balanços, além de apresentar os princípios mecânicos e combinações dos PBMs. Schembri (1983) em Padrões de Movimentos corrobora com o que Russel e Kinsman falam em seu livro, apresentando diferença apenas na nomenclatura a cada PBM. Leguet (1987) destaca em sua obra As Ações Motoras, que o existe um ponto comum entre habilidades simples e as complexas, e que esse ponto é basicamente o comportamento motor de todos os indivíduos. Leguet divide as ações motoras em doze (aterrissagem, equilíbrio; girar sobre si mesmo; balancear em apoio; balancear em suspensão; passar pelo apoio invertido; passar pela suspensão invertida; deslocar-se em bipedia; equilibrar-se; passagem pelo solo (ou trave); abertura e fechamento; volteio e saltar), e as descreve. Carrasco (1982) “Ações Musculares”, baseia-se nas principais formas de ações dos gestos ginásticos , o autor divide conforme as ações musculares, a divisão ocorre em cinco itens ( fechamento; abertura; retropulsão; antepulsão e repulsão) , fornecendo descrição, aplicações e flexibilidades associadas. Werner (1994) em Habilidades Temáticas, ela divide em três grupos a ginástica (locomoção; trabalho estático e rotação) tentando assim simplificar e facilitar a aplicação da GA. Malmberg (2003), Categorias de Movimento, explana o sistema Kidnastc que é o ambiente em que ocorre a pratica das atividades, o autor afirma que o ambiente pode ser alterado e assim melhorar a eficiência da aprendizagem. Pensando em simplificar a ginástica assim como os outros autores, ele divide em cinco categorias (rolar; saltar; equilibrar-se; “vaulting” e escalar e suspender), e para cada categoria são sugeridos temas a serem abordados.

É notório perceber que todos os autores dão ênfase em simplificar a apredizagem da ginástica, e o quão importante é o processo de aquisição dos fundamentos da ginástica, pois auxilia tanto na execução correta dos movimentos, como na prevenção de lesões e na própria segurança que se deve ter ao ensinar a GA.

Muitos professores não ensinam a GA, pois não se sentem seguros para propor aos alunos execuções de movimentos que podem causar lesões caso não sejam repassados da forma correta. É de conhecimento de todos que ao se praticar qualquer esporte, eventualmente poderá ocorrer uma lesão, pensando nesse aspecto a segurança dentro do ambiente de treinamento tem sido visto como um dos fatores mais importantes a serem abordados e verificados antes de uma sessão de aprendizagem ou treinamento.

Estabelecer procedimentos de segurança, que previnam os possíveis acidentes e analisar as probabilidades de incidências de acidentes, são os dois principais aspectos que devem ser analisados, e postos em pratica para diminuir a incidência, ou ate torna-la inexistente.

Os acidentes que ocorrem na GA podem ser de forma intrínseca (psicológico, biológico e/ou disciplinar) e extrínseca (fator pedagógico, instalações e/ou equipamentos), é de suma importância mostrar para os alunos que existe a possibilidade de lesões, porém se eles tomarem alguns cuidados e executarem de forma correta e sempre com cautela e concentração, esse risco será diminuído, que nem o excesso de medo e nem de confiança são favoráveis para a pratica da GA, é importante profissional que esta trabalhando com a atividade, sempre analisar o estado físico de cada aluno e adequar o treinamento para cada individuo, levando em consideração a sua individualidade biológica. As instalações e as condições dos equipamentos utilizados nas aulas devem ser verificados todas às vezes antes que um aluno os utilizem.

De acordo com o a USGF, a segurança da GA está atrelada a oito fatos que vão da realização de exames médicos antes e durante a prática até a realização de aquecimentos e relaxamentos apropriados, tendo sempre em vista a orientação e a manutenção do espaço e dos aparelhos.

A literatura atual enumera vários fatores de segurança, e autores como McDuff (1989) e Schembri (1983) corroboram com o pensamento e elegem fatores de segurança como: o ambiente físico, os equipamentos, a vestimenta e acessórios, o profissional, a ajuda, o aluno e a responsabilidade legal.

Apesar de ser necessário todos esses métodos de segurança na GA, e levando em consideração o medo dos profissionais, pesquisas cientificas foram feitas, e as evidencias demonstram que a GA ocupa o 7º lugar entre as modalidades especificas com relação a lesões segundo Alcazar (1976), já em 1999 um novo estudo foi feito e Sand evidencia que a GA ocupa a 24ª posição entre lesões, demonstrando que a GA apesar de ser vista como um dos esportes mais inseguros, os dados científicos demonstram o contrario, os dados afirmam que essa seria uma das melhores modalidades esportivas a serem trabalhadas.

É importante ressaltar que a segurança da ginástica não está apenas na pratica em si, mas também na periodização do seu processo de aprendizagem, a atividade física e esportista exerce

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