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AS CARACTERÍSTICAS NATURAIS DO BIOMA EM BETIM, SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE E OS IMPACTOS AMBIENTAIS NA VÁRZEA DAS FLORES.

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Por:   •  22/5/2014  •  1.859 Palavras (8 Páginas)  •  1.509 Visualizações

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feitos Antrópicos Ocorridos na Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores (MG)

Por Davi Rosa e Djalma Santos, alunos do curso de Engenharia de Agrimensura da Faculdade de Engenharia de Minas Gerais – FEAMIG.

Orientador: Ailton

Resumo

Este trabalho tem o intuito de mostrar, os efeitos antrópicos ocorridos na Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores, localizada nos municípios de Contagem e Betim em Minas Gerais. O local é utilizado pela população como área de lazer para pesca e banho. Pessoas de melhor poder aquisitivo, têm adquirido as áreas no entorno para residências e obras que provocam desmatamento e movimentação de terra. O objetivo principal do presente estudo é analisar as ações antrópicas que contribuíram para a degradação da Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores desde o seu surgimento na década de 60, até os dias atuais. A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura complementada com um estudo de caso específico.

Palavras-chave: Bacia Hidrográfica; população; desmatamento; movimentação de terra.

Introdução

A Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores esta situada entre os Municípios de Contagem e Betim no estado de Minas Gerais, tendo papel importante no abastecimento de água para esses municípios e um pouco a Belo Horizonte.

O local por sua beleza natural é utilizado pela população como área de lazer para pesca e banho. Em contra partida pessoas de melhor poder aquisitivo, têm adquirido áreas no entorno da Bacia para contrução de residências e atividades voltadas ao lazer, provocando parcelamento de áreas e consequentemente execução de obras que ocasionam o desmatamento, a movinentação de terras e a degração desse biosistema de uma forma geral.

Com expansão urbana invadindo os sítios, chácaras e fazendas que vão cedendo espaço para os bairros, cujos loteamentos eram aprovados sem a intervenção de leis que inibissem a ocupação em áreas de nascentes e vertentes íngremes. O aumento do crescimento demográfico, advindo da industrialização, provocou profundas modificações ambientais que comprometem a conservação dos recursos naturais e a qualidade de vida da população local.

Este trabalho procura identificar as principais ações feitas pelo homem que de forma acelerada vem degradando ambientes e ecossistemas que são de fundamental importância para a boa qualidade de vida da população que vive no entorno da Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores.

O objetivo principal do presente estudo é analisar as ações antrópicas que contribuíram para a degradação da Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores desde o seu surgimento na década de 60, até os dias atuais.

A estratégia aqui utilizada foi a da pesquisa qualitativa no qual buscou-se fazer uma análise das informações coletadas através da literatura existente sobre o tema e de um estudo de caso específico. Conforme Gil (1999), a pesquisa qualitativa assume diferentes significados no campo das ciências sociais. Compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados. Tem por objetivo traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social. Daí a necessidade dos estudos serem realizados a partir da elaboração de amostras vindas de livros e artigos de conceituados autores e de pesquisa de campo.

Materiais e Métodos

O método científico pode ser traduzido como um caminho a ser percorrido desde a identificação do objeto de estudo até o término da investigação científica, quando se chega aos objetivos propostos. A escolha da metodologia deve ser criteriosa, levando em consideração as hipóteses levantadas que serão tratadas na pesquisa e os recursos disponíveis, de modo que as etapas da investigação científica se tornem claras e objetivas. O método por si só não garante o sucesso da investigação científica. Os conhecimentos teóricos e filosóficos são a base para a observação, avaliação e discussão dos resultados. Por isso, deve ser feita uma revisão do que já foi feito e da evolução científica na área do conhecimento que está inserido o tema proposto na pesquisa científica.

Os procedimentos para a elaboração da presente pesquisa foram baseados na metodologia utilizada por Conti e Furlan (2003). Tal metodologia visa determinar alterações ocorridas na bacia hidrográfica através de observações e levantamentos do meio físico, do uso e ocupação da terra, entre outros.

Localização geográfica da área aqui pesquisada

A represa de Várzea das Flores está situada nas coordenadas geográficas 19° 55′ 15” S e 44° 10′ 23″ W. O perímetro da represa é de 54 km, numa área inundada de 5,5 km², com volume de água na cota 838,78 m de 44×10 000 000m³, profundidade máxima de 21m e comprimento do braço principal de 7,5 km. A área de domínio da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) é definido pelo espelho d’água até a cota 842. Acima desta cota, os terrenos são de propriedade particular.

Figura 1: Imagem aérea do local. Fonte: Prefeitura Municipal de Betim (2010).

A partir da década de 1970, a região passou a ser marcada definitivamente por esse empreendimento: por um lado, o lago era visto pelos moradores das imediações como uma opção de lazer, por outro, toda a área de drenagem da bacia ficava comprometida com a fonte de abastecimento de água.

Estabeleceram-se conflitos de uso: da água – abastecimento, para consumo humano versus balneário, lazer, esporte náutico, e do solo, preservação das condições de permeabilidade, da vegetação, das nascentes versus uso rural, parcelamento do solo, uso urbano.

Figura 2: Imagem de satélite do local. Fonte: Google Maps (2010).

A represa Várzea das Flores, além de ser um importante reservatório de abastecimento de água para os municípios de Betim, Contagem e Belo Horizonte, é um contribuinte para a sub-bacia do Paraopeba que, por sua vez pertence à Bacia Federal do Rio São Francisco. O local, pela sua beleza natural, é utilizado pela população do entorno de baixo poder aquisitivo, como área de lazer para pesca e banhos. Ao mesmo tempo, pessoas de melhor poder aquisitivo, têm adquirido as áreas no entorno para residências e atividades voltadas ao lazer, provocando o parcelamento de áreas, antigamente constituídas por grandes fazendas e conseqüentemente

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